Julieta despertou no meio da noite, tomada pela sede.

Suas têmporas pulsavam com uma dor insistente.

Sua garganta estava incrivelmente seca.

Ela tocou instintivamente o espaço ao seu lado na cama, mas Francisco não estava lá.

Tinha uma vaga lembrança de Francisco retornando, mas, provavelmente, ele tinha saído novamente.

Julieta sorriu amargamente, se levantou e foi até a cozinha para beber água.

Ao sair do quarto, viu o homem na varanda.

Ele possuía um físico excelente, mas parecia solitário na densa escuridão da noite.

Ele estava de mau humor, Julieta percebeu isso imediatamente.

Ela não interferiu, nem perguntou. Em seu mundo, provavelmente apenas Mayara poderia afetar seu humor dessa forma.

Sozinha na cozinha, encheu um copo d'água e bebeu.

Após saciar sua sede, voltou para o quarto.

Se deitou e estava prestes a adormecer quando a porta do quarto se abriu.

Francisco estava na porta, Julieta não conseguia ver sua expressão, mas podia sentir o forte odor de