No domingo relaxamos na praia, por não ser temporada de férias estava bem vazia.
As crianças curtiram, até consegui pegar um bronze. Falei com Vinícius no início da noite e ele parecia preocupado com a situação, mesmo que tenha evitado tocar no assunto.
Na segunda, nada de nada, fiquei com Antônio por conferência a maior parte do dia resolvendo algumas pendências da loja.
Parece que o negócio vai bem e há possibilidade de abrir uma outra unidade. Está difícil de eu comparecer em uma quem dirá duas. Nessa situação que me encontro preciso pensar bastante antes de meter os pés pelas mãos.
É bom investimento no futuro, mas tem que saber investir. Não é só porque está em alta que vou botar a cara. Tenho que fazer análise de mercado, e principalmente minha vida pessoal que está essa turbulência.
Talvez eu volte para a capital para resolver isso pessoalmente.
...
Depois de ter dado
Uma semana que estamos aqui e eu sem absolutamente nenhuma notícia do Vinícius. Cheguei a ligar para o meu antigo trabalho para saber mais sobre a situação dele, mas o doutor Álvares me disse que segue em sigilo absoluto. Que ele está devidamente protegido. Eu nem fui na consulta médica. Preciso definir minha vida, como vai ser. Eu me escondendo mesmo não tendo meu nome citado na denúncia, porque sou casada com ele, tenho filhos com ele. Estava deitada na cadeira de sol próximo a piscina quando meu novo celular tocou. _ Alô? Maria: Sou eu Maria, preciso falar com minha filha. Ela estava com uma voz bem emotiva. _ Só um instante Maria. Vitor esteve aqui no fim de semana. Leandra chorou com a presença dele. Fiquei muito feliz por eles que foram passar um tempo juntos.
Ele me colocou na cama e tirou meu tênis logo em seguida a calça. Vinícius: Saudades da tua buceta princesa. _ Ahhhh. Senti seus dedos alisarem por cima da minha calcinha. Vinícius: Gostosa, molhadinha. Lentamente foi deslizando o tecido pelas minhas pernas e eu afoita me sentei para tirar as blusas. Vinícius mal esperou eu deitar na cama, caiu de boca na minha buceta. _ ainxxxxxxx, amooooooooor. Ai que delícia! A língua dele era um tornado em minha intimidade. Ao mesmo tempo que lambia, me penetrava. Ele mordeu de leve meu clitóris e depois deu um tapa, me penetrando com dois dedos. Estava tão sensível que não resisti e dei a minha primeira gozada na noite gritando seu nome. Ele me ajeitou na cama e me colocou de lado. Colocou a mão na minha cintura e encaixou o membro na minha entrada um
Leandra Eu estava de cabeça para baixo, tendo uma boa visão da bunda do Vitor. E que bunda. Não resisti, acabei mordendo. Vitor: Porra Lê. Recebi um tapa na minha bunda como resposta e acabei rindo. Ele era meu ponto de paz. Toda essa confusão e eu metida somente por namorar ele. Ninguém fala o que está acontecendo, só que Vinícius está sendo denunciado e com ele alguns outros, mas o foco é ele. Esse tempo que passei com as meninas em Santos deu para espairecer e fugir do caos que está por aqui. Amanhã preciso ir ver minha mãe, vou pedir para Vitor me levar. Amanhã, porque agora eu preciso de um pouco de travessuras com esse gostoso, e acho que ele também quer, pois me jogou na cama como um saco de bat
Thalita Estamos quase chegando na favela, o Felipe nos trouxe. Não pudemos vir com o Vinícius. Me encontro em silêncio por não encontrar palavras para essa situação. Estou envergonhada, um misto de derrota e fracasso. Como eu pude sair de uma mulher assim? Será que isso é um mal de família? O desvio de caráter? Estou esgotada, quero aquela vida onde eu ia para o meu trabalho, voltava cansada e encontrava meu marido e meus filhos assistindo tv. ... Chegamos na favela. Felipe: O mano pediu para vocês almoçar aí. Depois ele passa a fita de onde tá. Entramos, e mesmo que a comida estivesse cheirando bem meu estômago fechou. Continuava calada e Leandra parecia também não querer falar. ...
Vinícius Quando escolhemos quem vai entrar para a família, escolhemos bem para depois ele não foder o bonde. Acontece que quem apadrinhou o Luiz foi o pai dele, amigo de infância do meu pai e meu padrinho, meu pai confiou no pai dele para ser meu segundo pai. E agora essa situação fodida. Nunca convivi com eles, porque quando eu tinha três anos o pai do Luiz, Tonhão entrou na frente de dois tiros que era para tirar a vida do meu pai num assalto. Luiz é mais velho que eu, provavelmente se não fosse meu pai estar vivo ele estaria no comando da família aqui em São Paulo. A merda está jogada no ventilador. Qual foi dele entregar um irmão assim, sendo que aqui um tem que proteger o outro? Vai tomar no cu, caralho. Olha quem eu vou ter que matar. ...
Meu pai já estava na linha, Barão já estava na linha, Marcão também na linha e nós daqui. Luiz: Qual foi do carregamento? _ Sem carregamento irmão. Minha boca ficou amarga quando chamei ele assim. Minha mente estava a milhão. Só pensamento neurótico. Túlio como o mais velho aqui presente tomou a frente. Túlio: Quando nós entra pra família, aprendemos que temos que ser leal ao partido. Irmão protegendo irmão, sem vacilar. Poder aqui é o de menos, porque ninguém passa fome de nada, tendeu. Só que o seguinte, a cara de um dos irmãos foi estampada em rede nacional. Algum x9 entregou o irmão. E nada passa batido. Todos continuavam em silêncio. Túlio: O celular de uma vadia foi encontrado. - Ele levantou uma mão e o Neguinho trouxe a amiga. - Ela tem algo pra contar. A mulher
Luiz: Ela é filha da minha mãe. Não fomos criados juntos. Ela chegou uns anos atrás e me contou a história. Ele estava sentado numa cadeira e tinha dois irmãos fazendo a segurança para evitar merdas. Luiz: Falou do marido que batia nela porque tinha engravidado de um comédia numa noite aí, tendeu. Eu não pensei duas vezes, minha irmã, vou proteger. Matei o cara. Só que aí nós foi se aproximando e ela foi me abrindo o olho sobre quem deveria tá no comando da família. Aline: Cala a boca Luíz. Túlio foi até ela e desceu um tapa no rosto tão forte que o corpo caiu no chão. Túlio: Cala a boca vadia. Prossegue aí. Luiz: Sem zoar, cara. Eu sei. Meu pai era um dos fundadores e eu fico abaixo desse moleque? Sou mais velho, tenho meu conceito e minha história. Era pra eu tá no comando, padrinho tinha que olhar pra mim. Túlio: E
Thalita Depois que desliguei o telefone não consegui mais dormir. Vinha uma vontade forte de chorar, mas ao mesmo tempo não saia lágrima nenhuma. Desci e preparei um chá, acabei comendo um pedaço de torta de limão. Agoniada sem saber onde parar, voltei para o quarto e vi que ia dar seis horas. Entrei para o chuveiro e fiquei um bom tempo debaixo da água pensando. Nada da angústia passar. Depois de colocar a roupa, orei a Deus. Para que fosse de encontro a vida do Vinícius e o livrasse de toda maldade. Quando dobrei meus joelhos as lágrimas enfim saíram. Meu choro estava alto. Acordou meus bebês e a Vivi que estava no quarto ao lado. Viviane: Thal, o que houve? Fala comigo. Heitor: Mamãe, num c