Capítulo 1171
Diego se jogou nos braços de Patrícia, com lágrimas rolando copiosamente, temendo que tudo aquilo fosse apenas um sonho.

— É você mesmo? Mãe?

Patrícia, incapaz de conter suas próprias lágrimas, abraçava o filho repetidamente dizendo:

— Sou eu, me desculpe por demorar tanto para vir te ver.

— Mãe, eu pensei que você não me queria mais, fiquei te esperando na ilha por muitos anos.

A cada ano, quando as cerejeiras floresciam, ele ia para a ilha, mas ele esperava do florescer ao murchar das cerejas, e nunca via um sinal dela.

Ouvindo Teófilo dizer que ele também não conseguia encontrar Patrícia, ano após ano, Diego se perguntava se sua mãe não gostava dele, e por isso não vinha visitá-lo.

— É tudo culpa da mamãe, mamãe que foi má, não deveria ter ficado tanto tempo sem te ver. Você é meu filho, como eu poderia não querer você?

Se ele não fosse o filho mais velho, Patrícia ainda assim desejaria levar Diego para criar consigo.

Patrícia passou a mão pelas lágrimas no rosto dele:

— Não chore,
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