Alana apertou os lábios, pensativa, tentando entender o que a mãe realmente queria.— Acho melhor eu ir até lá. — Disse Alana.Depois de refletir, Alana percebeu que, sabendo do que acontecera, fingir indiferença era impossível.Afinal, ela estava no Grupo Alves. Se voltasse ou não, a presidente saberia de qualquer forma. Não havia como esconder nada.Alana respirou fundo. Ao perceber isso, ela se convenceu ainda mais de que precisava enfrentar a situação, não fugir.Carolina também achou que Alana estava certa.— Tem mais alguma coisa que eu precise saber? — Perguntou Alana.Ao ouvir a pergunta, a assistente balançou a cabeça.— Não, Srta. Liz está muito tranquila, não aconteceu nada, e até agora só a presidente veio te procurar. — Respondeu ela.Alana assentiu e deixou para depois seus planos de voltar ao Grupo Griiff, seguindo direto para o escritório da presidente.Enquanto caminhava, Alana tentava adivinhar o motivo pelo qual Laura queria vê-la.Ela bateu na porta e, ao ouvir um “
Quando Laura viu Alana tão obediente naquele dia, e ainda mais parecida com ela mesma, sentiu uma mistura de carinho e melancolia.Alana, ao encarar o olhar da mãe, percebeu que Laura estava diferente. Laura a fitava de um jeito estranho, sem dizer nada, sem revelar logo o verdadeiro motivo da conversa.Se fosse antes, Laura já teria falado tudo de uma vez, resolvendo logo o assunto. Como poderia estar se comportando assim agora, enrolando tanto?Alana não conseguiu se conter e perguntou novamente.— Mãe, a senhora me chamou aqui hoje porque tem algum assunto específico?Sentar-se ao lado de Laura daquele jeito ainda deixava Alana um pouco constrangida.Ao ouvir a pergunta, Laura não conseguiu mais disfarçar. Ela olhou para Alana e, por fim, suspirou, decidindo contar a verdade em vez de continuar enrolando.Laura respirou fundo:— Na verdade, eu te chamei aqui hoje para conversar sobre sua irmã. Agora que estou entregando a empresa para você, fico pensando no que fazer com ela. Vocês
Ao ouvir essas palavras, Laura realmente ficou em silêncio. Ela não havia perguntado a opinião de Liz, apenas pensou na possibilidade de Alana não querer aceitar. Afinal, Laura acreditava que essa era uma oportunidade valiosa para Liz, um momento ideal para que ela começasse a se envolver com a empresa. No entendimento de Laura, era improvável que Liz recusasse essa chance. Porém, ao ouvir o que Alana dissera, Laura começou a duvidar se estava agindo da maneira correta. Alana, percebendo o silêncio da mãe, levantou-se calmamente: — Mãe, pela sua reação, com certeza você não conversou com a irmã sobre isso. Então, minha sugestão é que você fale com ela. Quanto a mim, não há nenhum problema. Se Liz quiser vir trabalhar aqui, ela será muito bem-vinda. Laura, ao ouvir isso, esboçou um sorriso de satisfação: — Lana, você realmente cresceu. Alana deu um leve sorriso: — Não é que eu tenha crescido, mãe. Apenas sei que preciso aliviar o seu fardo. Sei o quanto você tem se esforça
— Ainda bem que você pensou nisso com mais cuidado. Desta vez, realmente fui impulsiva. — Continuou Laura. — Você tem razão. Mesmo que eu vá arranjar uma posição para você na empresa, não deveria ser sob o comando de Alana. Isso daria às pessoas motivo para falarem sem parar. Liz, ao perceber que a mãe finalmente havia entendido seu ponto de vista, exibiu um sorriso ainda mais sincero no rosto: — Então, mãe, o que você acha que seria uma posição adequada para mim na empresa? — Deixe-me pensar nisso com mais calma. Depois eu falo com você. Laura não quis responder imediatamente, para evitar criar expectativas em Liz e, mais tarde, acabar decepcionando-a. Liz apertou os punhos discretamente, sentindo-se cada vez mais insatisfeita. Afinal, ambas eram filhas de Laura, então por que Alana conseguia a posição de gerente geral com tanta facilidade, enquanto ela precisava esperar? Além disso, o primeiro pensamento de Laura foi colocá-la sob comando de Alana. Como poderia se sentir em
Alana, desta vez, estava decidida a descobrir o que realmente estava acontecendo com Juan e por que ele continuava no Grupo Griiff. Ela foi até a copa e preparou uma xícara de café. Por coincidência, ao se virar, viu um homem caminhando ao lado de Juan, falando rapidamente e respeitosamente sobre algo. Juan, por sua vez, permanecia impassível. Seu rosto não demonstrava nenhuma emoção, e ele simplesmente deixava o outro homem tagarelar sem parar. Ao observar aquela cena, Alana pareceu entender algo. Juan não estava ali para negociar projetos. Pelo contrário, era evidente que os outros é que vinham até ele para tratar de negócios. O que Alana não conseguia entender era o motivo pelo qual os funcionários daquela empresa pareciam tratá-lo com tanto respeito. “Será que…?” Pensou Alana, apertando os lábios, enquanto seus olhos brilhavam com uma expressão de determinação. Independentemente da resposta, ela estava decidida: hoje, descobriria a verdade. Com esse pensamento, Alana
Edgar pareceu perceber a gravidade da situação e imediatamente adotou uma postura séria.Juan, por sua vez, respondeu com uma expressão de falsa inocência:— Eu? Não tenho nenhum problema. Estou aqui apenas para trabalhar.Alana arqueou uma sobrancelha, desconfiada:— O que você quer dizer com isso? Está insinuando que eu estou te acusando injustamente?Juan assentiu com uma expressão extremamente sincera:— Exatamente. Você está me acusando injustamente.Diante da atitude descarada de Juan, Alana sentiu-se sem saída.— E por que você está sempre aparecendo nesta empresa? — Perguntou Alana, sem conseguir evitar. A dúvida já estava lhe corroendo por dentro há muito tempo, e se ela não falasse, sentia que explodiria. Juan lançou um olhar significativo para Edgar, um aviso claro para que ele colaborasse. Ele então explicou: — Na verdade, eu estou aqui para tratar de algumas questões diretamente com o responsável por esta empresa. Este homem aqui ao meu lado é o Sr. Edgar, o responsáve
— Sem problemas, eu com certeza vou estar lá na hora combinada. — Respondeu Karina. Após desligar o telefone, Karina deu um pulo da cama e começou a se arrumar rapidamente. Era raro sair à noite, então ela nem cogitava sair sem um visual deslumbrante. Um bom evento merecia uma maquiagem impecável. Enquanto isso, no Grupo Griiff, Juan esperou até que Alana saísse para finalmente voltar ao escritório. Assim que se sentou, seu rosto escureceu e ele disparou irritado: — O que os funcionários desta empresa estão fazendo? Como Alana conseguiu entrar no grupo sem que ninguém me avisasse? Edgar, visivelmente nervoso, secou o suor da testa antes de responder: — Presidente, quer que eu investigue o que aconteceu? Juan apenas assentiu com um breve “hum” e reforçou: — Quero que você investigue cada detalhe. Não deixe passar nada. — Pode deixar, presidente. Eu vou cuidar disso imediatamente. Juan fez um gesto com a mão, dispensando Edgar para que ele começasse a investigação. Ele
Quando Karina viu que quem chegava era Alana, sua expressão imediatamente mudou para uma de alívio e alegria: — Alana, até que enfim você chegou! Eu já estava morrendo de saudades de você. Enquanto dizia isso, Karina, vestindo uma roupa cheia de tachas e spikes, avançou para abraçar Alana. Ao ver a cena, Alana arregalou os olhos, assustada: — Karina, pare com isso agora! O que você está tentando fazer? Alana demonstrou claramente seu desagrado, encarando Karina com uma expressão de reprovação. Karina, percebendo que Alana estava levando tudo a sério, parou com a brincadeira e, com uma expressão séria, respondeu: — Tá bom, tá bom. Não vou brincar mais. Nossa, você não consegue nem rir um pouco, hein? Karina ainda resmungou um pouco, especialmente ao encarar o rosto sério de Alana. Alana, no entanto, aproveitou o momento antes que Karina começasse a beber demais e decidiu ir direto ao ponto: — Certo, Karina. Dessa vez, eu não te chamei aqui só para beber. Ela queria p