Luiza sentiu um aperto no coração e, com os olhos vermelhos, assentiu: — Você é incrível. Se eu estivesse aí com você agora, com certeza te daria um abraço.Felipinho resmungou: — Mamãe, não precisa ficar com essa sensação de despedida e fala melancólica. Eu estou bem aqui, com amigos para brincar e muitos empregados cuidando de mim. Cuide-se bem nas Américas e faça o que precisa fazer. Quando você vier para o país R, vamos nos encontrar.Luiza assentiu: — Sim, nos encontraremos em breve.De repente, a porta se abriu e Theo estava do lado de fora. Luiza se assustou e desligou o vídeo por reflexo.— Por que está chorando? — Theo perguntou, ao ver seus olhos vermelhos.Luiza enxugou as lágrimas e sorriu: — Nada, só estava com saudades do Felipinho.Theo compreendeu, entendendo que ser mãe era assim mesmo, e a emoção era natural ao pensar nos filhos. Ele perguntou: — A propósito, como está o Felipinho no acampamento de inverno? Quando ele volta?Luiza, um pouco nervosa, baixou os olh
Luiza entrou no provador e saiu vestida com o vestido de noiva. Com o cabelo preso no alto e os lábios vermelhos e sedutores, ela estava deslumbrante, fazendo com que todos os olhos se voltassem para ela.Theo a viu saindo e ficou ligeiramente surpreso, olhando fixamente para ela antes de sorrir e dizer: — Luiza, você está tão linda.Ela sorriu timidamente.Theo, quase encantado, pegou uma tiara de cristais que estava ao lado e a colocou na cabeça dela.Ela ergueu os olhos e, naquele momento, vestida com o vestido branco imaculado, com os olhos brilhando, estava simplesmente deslumbrante.Theo parecia estar chocado.Miguel, por outro lado, achava a cena extremamente irritante. Com uma expressão impassível, ele observava a cena e, tomando um tom sarcástico, fez questão de ligar para Luiza.Ele não queria ver aquela cena perfeita entre eles e estava visivelmente incomodado.O telefone tocou e Luiza, ao olhar para a tela, teve sua expressão alterada imediatamente, lançando um olhar para
Theo deu uma risada fria: — O quê? Você quer vir beber na minha festa de casamento? — Festa de casamento não é necessária, mas vou te dar um grande presente. Você mandou sequestrar a Alice, e eu ainda não acertei essa conta com você. — Sua voz era sombria. Theo não tinha medo dele. Deu dois passos para o lado e, com um sorriso nos lábios, disse: — Se você tem coragem, venha. Mas pense bem, você tem mais parentes do que eu. Além da sua mãe e Alice, ainda tem sua avó. Hoje eu posso explodir o hospital onde sua mãe está, amanhã posso sequestrar a Alice, e depois de amanhã mandar sua avó para o inferno. Miguel deu uma risada fria: — É mesmo? Então hoje vou te dar um grande presente. Os dois homens estavam falando ao telefone a uma certa distância, e Luiza não conseguia ouvir, mas suas mãos e pés começaram a tremer involuntariamente. Ela estava com muito medo, temendo o que os dois poderiam estar discutindo. Enquanto trocavam provocações, Giovana entrou apressada e perguntou
Miguel não disse nada, apenas a olhou em silêncio. Ela acabava de tirar a coroa, deixando seus longos cabelos, sedosos como cetim, caírem sobre o ombro esquerdo, contrastando com sua pele alva e destacando sua beleza deslumbrante.Não era de se admirar que Theo tivesse ficado hipnotizado mais cedo. Uma mulher vestida de noiva realmente exalava uma beleza sagrada.Seu olhar pousou no peito dela, bem delineado, mas o anel não estava ali. Ele perguntou com o rosto frio:— O anel, onde está?— Eu o coloquei na bolsa enquanto experimentava o vestido de noiva. — Ela se virou para pegá-lo e mostrar a ele.Talvez fosse porque ela estava vestida de noiva, com um corpo esbelto e impecável, ou talvez fosse o fato de que, ao se inclinar para pegar algo, seus quadris se ergueram de maneira sutil e sensual.De repente, Miguel sentiu um impulso incontrolável, como se estivesse enfeitiçado. Ele se aproximou por trás dela e segurou sua cintura.Luiza ficou surpresa por um momento, mas ele já estava jun
A atendente achou a voz dela um pouco estranha, mas como era uma cliente importante, não se atreveu a ofendê-la e respondeu educadamente:— Sem problemas, pode atender aos seus compromissos primeiro.— Ok, você pode sair agora. Depois que eu sair, vou te procurar.— Certo. — A atendente se retirou.Assim que ele saiu, Luiza finalmente se permitiu falar, dando um tapa leve e constrangido em Miguel. — Chega, pare com isso, quase fomos descobertos.Miguel, agora satisfeito, já não tinha tanta agressividade. Se tornou mais gentil e, segurando a cintura dela, disse:— Daqui a pouco, jante comigo.— Tá bom. — Ela respondeu, exausta. — Me solte.Miguel a soltou.As pernas de Luiza estavam tão fracas que, ao tocar o chão, ela quase caiu.Ele a segurou, e seus olhos caíram sobre o vestido de noiva, cuja barra havia sido rasgada. De frente, ainda parecia normal. Ele riu e disse:— Você fica linda de vestido de noiva.Luiza olhou no espelho e ficou paralisada.Ela estava vestida de noiva, enquant
Mas a atendente lhe disse que o vestido de noiva já havia sido pago pelo Presidente Pires.Luiza se sentiu um pouco desconfortável e constrangida. A atendente explicou que o vestido de noiva não podia ser amassado na sacola daquela maneira, pois poderia estragá-lo. Ela sugeriu que Luiza entregasse o vestido para que elas o embalassem adequadamente.No entanto, Luiza não teve coragem de entregar o vestido e disse, com uma expressão um tanto desconcertada:— Não precisa, eu ainda preciso fazer alguns ajustes nesse vestido. Eu mesma levo.Luiza saiu apressada com o vestido nas mãos.Depois de caminhar alguns passos, ficou um pouco preocupada."O vestido de noiva foi rasgado pelo Miguel, como vou explicar isso para o Theo?"Bem, ela mesma daria um jeito. Ainda bem que sabia costurar, talvez pudesse ajustá-lo o suficiente para usá-lo.Quando saiu da loja, o carro de Miguel já estava esperando por ela do lado de fora.Luiza entrou no carro, e Miguel deu uma olhada no vestido que ela segurava
— Hmph, só agora percebeu o quanto foi grosseiro? Miguel, envergonhado, respondeu: — Desculpe, eu não sabia que perderia tanto o controle naquele momento. Quando a viu vestida de noiva, ele ficou tão empolgado que perdeu o controle, sendo um pouco rude e sem moderação. — Não quero mais falar com você. — Luiza se virou, se sentindo desconfortável e um pouco irritada. Miguel a abraçou, tentando acalmá-la: — Se não quiser dormir, posso pedir serviço de quarto para trazer algo para você comer. Luiza continuou o ignorando. Ele acariciou sua barriga: — Está com fome? Luiza estava irritada porque ele continuava a abraçá-la, causando dor e desconforto. Resignada, respondeu: — Vá logo, e pare de me abraçar. Vendo que ela estava zangada, Miguel parou de provocá-la, fez um carinho em sua cabeça e foi chamar o serviço de quarto para pedir comida. Trinta minutos depois, a comida quente foi trazida para o quarto. Miguel pediu ao garçom que colocasse os pratos na mesa e fo
Luiza tomou um gole de sopa e disse: — Eu era tola antes, não percebi que ele estava me enganando, mas agora acordei e não vou ficar parada. Ele quer prejudicar minha avó e tomar o controle do nosso Grupo Santos Internacional, mas eu não vou permitir isso. Miguel olhou para ela com ternura: — Recentemente, mandei estocar alguns materiais de energia renovável. Ele vai ter dores de cabeça com isso. — Isso pode levá-lo à falência? — Luiza perguntou. Miguel balançou a cabeça: — Vai causar grandes prejuízos, mas não vai levá-lo à falência. Uma empresa bilionária não vai à falência tão facilmente. Mesmo que ele falisse, ele ainda teria muito dinheiro, mas os acionistas seriam os mais prejudicados. Para derrubá-lo de verdade, seriam necessárias provas de seus crimes, só assim poderíamos acabar com ele definitivamente. Luiza sabia que Theo era difícil de lidar. Ele estava muito poderoso agora, não só tinha o Grupo Pires, como também metade do Grupo Santos Internacional e ainda