Francisco continuou a dizer:— O Lucas acabou de me enviar uma mensagem dizendo que, enquanto eles estavam resgatando o Bryan, Miguel os descobriu. O Lucas foi rápido e disse ao Miguel que você queria tirar o Bryan de perto do Theo. Então, deram ao Bryan uma droga que simulava a morte e depois o levariam para um sanatório no país.Francisco estava compartilhando essa informação com ela para que pudessem alinhar suas versões.Luiza perguntou:— Você não foi descoberto, certo?— Não, o Lucas é muito esperto. — Lucas era o chefe dos seguranças, um dos homens de confiança que Francisco havia treinado nos últimos anos. — É uma pena que eu não possa ir pessoalmente para as Américas, caso contrário, a situação não teria se complicado tanto.Se ele estivesse nas Américas comandando a operação, Miguel não os teria descoberto. Mas agora, tudo havia sido revelado, e Bryan estava nas mãos de Miguel.Francisco disse:— Luiza, seu pai está nas mãos do Miguel agora. É melhor você pensar em uma explic
Pensando em quatro anos atrás, Theo a usou para prejudicar Miguel, era como se tivesse uma farpa presa em seu coração.E agora, será que ela também deveria dar uma lição nele? Pagar pelo sofrimento que Miguel sofreu?Luiza pensou e pensou, então levantou o pé e caminhou para frente, girou a maçaneta e abriu a porta do escritório.A porta do escritório não estava trancada.Luiza ficou um pouco surpresa, abaixou ligeiramente a cabeça e entrou silenciosamente...A estrutura do escritório era muito simples, apenas uma mesa larga e comprida e um grande cofre ao lado.O olhar de Luiza caiu sobre o cofre. Ela se aproximou, mas antes de tocar no cofre, pensou em algo e envolveu a mão com um tecido antes de abrir.Como esperado, precisava de uma senha.Luiza pensou um pouco e digitou o aniversário de Theo. Senha incorreta.Ela então digitou seu próprio aniversário, ainda incorreto.Um sentimento de decepção surgiu em seu coração. Ela estava prestes a sair quando viu um documento na mesa, escrit
Luiza pensava assim, mas não mostrava em seu rosto. Com uma expressão pálida e fraca, disse: — Eu estou bem.Ela ainda não havia esquecido que, no momento, ela era uma pessoa que acabava de perder o pai e deveria parecer mais fragilizada e sofrida. Então ela perguntou: — Eu vi seu pai mais cedo. Como ele chegou a esse estado?Theo respondeu em um tom suave: — Nos últimos dois anos, ele estava excessivamente angustiado, sempre pensando que alguém queria fazer mal a ele. O médico disse que ele desenvolveu esquizofrenia. Quando a doença se manifesta, ele pode machucar as pessoas.— Por que você não me contou?Theo desviou o olhar e disse: — Luiza, eu não te contei para não te envergonhar, para que você não pense mal de mim por ter um pai assim…Ele realmente sabia como encontrar desculpas.Luiza riu friamente por dentro, mas disse: — Como poderia? Theo, você tem sido tão bom para mim, como eu poderia pensar mal de você?— Que bom então. — Theo segurou a mão dela, que estava um pouco
Luiza pensou por um momento e subiu para o quarto da avó. Desconectou as câmeras de vigilância e contou tudo o que havia acontecido naquele dia para a avó.Melissa, com os olhos ainda cobertos por bandagens, franziu a testa com preocupação ao ouvir: — Agora nosso plano teve um imprevisto? O Bryan foi sequestrado pelo Miguel?— Sim. — Luiza confirmou com a cabeça, se sentindo exausta. Finalmente, estava prestes a concluir o que tinha que ser feito, mas, para minha surpresa, Miguel apareceu no meio do caminho. Agora, a situação ficou ainda mais complicada.Melissa disse: — Luiza, não se desespere. Quanto mais crítico o momento, mais você precisa manter a calma. O mais urgente agora é conquistar a confiança do Miguel; só assim teremos a chance de resgatar o Bryan.Luiza suspirou e disse: — Mas temo que ele insista em levar meu pai para o país.— Se ele realmente levar o Bryan para o país, então só nos restará encontrar uma maneira de resgatá-lo lá.Em contraste com a impaciência de L
— Se eu não tivesse vindo, não saberia que você agora está tão decidida e já está pensando em estratégias. — Ele falou com um tom melancólico, sem revelar se estava satisfeito ou irritado.Os dedos de Luiza tremiam um pouco, mas ela se forçou a se manter calma, se aproximou dele, pegou um copo e se serviu de uma bebida, o levando os lábios para dar um gole. Era uma forma de disfarçar também de se encorajar.O olhar de Miguel permanecia fixo em seus dedos. Após um momento, ele disse: — Você não deveria me dar uma explicação sobre isso?— Você já sabe o que aconteceu, não é? Meu pai estava sendo vigiado pelos homens do Theo, e eu só consegui pensar nesse plano para salvar ele.— Por que não me contou? — Miguel estava preocupado com isso. — Naquele dia, quando ouvi que seu pai havia falecido, eu liguei para você e você me disse pelo telefone que não tinha mais pai, e você chorava tanto, eu realmente pensei que ele tinha morrido…Por isso ele se apressou para ver ela, querendo a consolar
— O anel era muito largo, por que você não me disse antes?— Não queria te aborrecer com isso. Eu planejava, quando tivesse um tempo, levar o anel para ajustar, mas estive ocupada e ainda não consegui.Ao ouvir a voz suave de Luiza, a nuvem de dúvida no coração de Miguel se dissipou sem que ele percebesse. Ele a abraçou mais forte e perguntou: — Você pretende enviar seu pai de volta para o país?— Sim. — Luiza, temendo que ele desconfiasse, respondeu dessa forma.Miguel disse: — Deixe essa parte comigo. Eu vou enviá-lo de volta para o país esta noite.Luiza não ousou dizer que não. A situação estava tão avançada que só podia concordar e, mais tarde, tentar encontrar uma maneira de resgatar seu pai no país.Ela acenou com a cabeça e respondeu suavemente: — Obrigada, sinto muito incomodar.— Não é um incômodo. Você é minha esposa. Se o meu sogro precisa voltar para o país, é claro que eu devo cuidar disso… Ele olhou para a mulher em seus braços. Seus lábios estavam irresistivelmente
Miguel riu baixinho e, então, abriu os olhos, a puxando para mais perto dele. O corpo delicado dela estava coberto de marcas de beijos, todas deixadas por ele. Ele estava satisfeito e sorriu para ela, dizendo: — Vai ter que ir embora agora?— Sim. Quando eu saí, menti para os seguranças, dizendo que ia comprar remédios para a avó. Preciso voltar e comprar alguns medicamentos.O telefone ao lado ainda estava tocando. Luiza perguntou: — Você não vai atender?— Não quero atender. — Miguel se virou e a pressionou contra a cama, inclinando seus lábios para sussurrar no canto da boca dela. — Eu vou pedir para o segurança ir comprar os remédios para você. Enquanto ainda temos tempo, vamos aproveitar para mais um pouco.Luiza ficou assustada e o empurrou, dizendo: — Chega, você já fez o suficiente desde o dia até a noite!— Eu não te vejo há vários dias.— Não pode! — Luiza recusou firmemente.Na verdade, Miguel estava apenas falando. Ao ouvir sua recusa, ele sorriu e a abraçou novamente.
Por fim, ele ordenou que Eduardo apoiasse Alice com a outra mão, e os dois a levaram até o carro, a levando para o hospital.O médico a examinou e não encontrou problemas graves, apenas algumas escoriações, mas ela ficou com um impacto psicológico sério, tremendo de medo de vez em quando.A vendo naquele estado, Miguel se sentiu culpado e perguntou ao Eduardo: — Você descobriu? Aqueles homens foram enviados pelo Theo?— Sim, nossos homens queimaram o armazém do Theo no distrito norte, então ele atacou a Sra. Alice. Naquele dia, a Sra. Alice tinha acabado de chegar ao hospital para visitar sua mãe e foi sequestrada por aqueles bandidos. No meio do caminho, ela conseguiu fugir e pegou o telefone de um cidadão para te ligar, mas você não atendeu. Ela foi capturada novamente pelos criminosos…O rosto de Miguel ficou sombrio. Nesse momento, Alice chamou do quarto: — Miguel…Ouvindo a voz dela, Miguel se virou e entrou no quarto.Assim que se aproximou de Alice, ela se jogou nos braços del