Luiza estava desenhando no quarto quando ele a interrompeu, causando a ela dor de cabeça. Ela largou o lápis e foi o confrontar. - Você não pode parar? Você me chama a cada poucos minutos. Estou ocupada.- Este sofá é realmente desconfortável, minha cintura dói e minha perna não está confortável. Você poderia me deixar deitar na cama por um tempo?Miguel segurava um travesseiro, olhando com uma expressão de pena para ela.Luiza finalmente cedeu e, olhando para sua perna, perguntou: - Você está falando sério?- Sim, realmente não estou confortável.As palavras de Miguel preocuparam Luiza, temendo que ele se machucasse dormindo assim por uma noite. Ela assentiu e permitiu que ele entrasse no quarto. - Pode se deitar na cama, mas fique do lado esquerdo, não ultrapasse para o meu lado, está claro?- Claro. - Miguel se deitou na cama macia e perfumada dela, suspirando aliviado. Finalmente confortável.Luiza o ignorou e voltou para sua cadeira para continuar desenhando.Miguel ficou quiet
Um beijo profundo e envolvente pousou em seus lábios e ansiosamente desceu para beijar o pescoço dela, tão branco e bonito.Luiza ofegou. - Eu disse para não...- Seja boazinha, já chegamos a esse ponto...Ele, com olhos profundos e um tanto dominador, puxou sua calça de dormir para baixo.Luiza ficou furiosa, mas sempre que tentava se levantar, ele a pressionava de volta, sendo impossível de empurrar.Com raiva, ela abriu a boca e mordeu o ombro dele.Ele não se enfureceu; pelo contrário, fez um som de prazer incontrolável, olhando para o rosto corado dela com olhos baixos. - Você está me provocando, não é?- De jeito nenhum.Ela tentou escapar, mas Miguel a puxou de volta, beijando seus lábios intensamente, suas mãos explorando livremente o corpo dela.Pouco a pouco, Luiza não conseguiu mais resistir, o último fio de racionalidade se rompeu, e ela se entregou ao ímpeto do desejo.Na manhã seguinte, ao acordar e ver Miguel abraçado a ela, a expressão de Luiza era complicada.Depois
Ao pensar nisso, Luiza ficou paralisada por um momento, sentindo um aperto no coração. Rapidamente, ela apertou o botão do elevador para voltar.Ao retornar ao andar de cima, o médico da família já estava examinando Miguel novamente. - Sr. Miguel, onde você está sentindo desconforto?- Quando acordei esta manhã, senti um leve formigamento na perna, não sei se machuquei alguma coisa.Realmente havia se machucado!O coração de Luiza apertou. Instintivamente, ela se preparou para entrar no quarto.Nesse momento, o médico da família perguntou a ele: - Sr. Miguel, você se exercitou ontem à noite?- Sim.Miguel não escondeu nada, com marcas visíveis em seu corpo, o médico da família logo percebeu.O médico aconselhou: - Sr. Miguel, você está na fase de recuperação. É melhor cuidar do seu corpo e parar temporariamente com atividades íntimas para não exagerar.Do lado de fora da porta, Luiza ficou sem palavras.Ela se preocupou à toa. Seu rosto ficou vermelho como um tomate, sem coragem de
Ela demonstrava sua preocupação de forma inquestionável, dizendo que iria ligar para Yago imediatamente. Miguel notava toda essa preocupação e segurou a mão dela, dizendo: - Ainda não admite que você se importa comigo?- Agora não é o momento para isso, preciso falar com o Dr. Yago primeiro.Luiza afastou a mão dele para pegar o celular.Miguel, no entanto, segurou firme a mão dela e disse: - Estou bem.- Você está bem? Não disse que o médico falou que você não poderia andar?- Sim, ele disse que eu não posso andar recentemente, que seria melhor sair de cadeira de rodas ou muletas.Luiza ficou surpresa. - Você me enganou?- Não te enganei, só não terminei de falar. - Miguel corrigiu.Irritada, Luiza tentou se levantar para ir embora, mas Miguel a puxou de volta, olhando intensamente para seu rosto. - Você se preocupa tanto comigo, por que insiste em me afastar?- Eu só acho que é difícil para nós ficarmos juntos. Luiza ficou em silêncio por um momento, abaixou os olhos e suspirou
- Não é nada, só vim te ver.Luiza se sentou, observando Marina comer uma refeição de recuperação pós-parto, e perguntou: - Quantos dias se passaram desde o parto? Quanto tempo até você se recuperar completamente?- Hoje é o vigésimo sexto dia. Acho que já estou bem recuperada, mas a enfermeira disse que as mulheres recém-recuperadas ainda são muito frágeis. Ela recomendou que eu descansasse por dois meses.- Dois meses, você aguenta? - Luiza perguntou.- Na verdade, está tudo bem. Agora já posso me mover livremente, fazer ioga, só não posso pegar em água fria ou carregar coisas pesadas. E com meu bebê aqui, não me sinto entediada. Ao falar do filho, Marina ficou radiante de felicidade.Luiza sorriu e disse:- Você é a sortuda aqui, uma vencedora da vida. Tem um filho adorável e ainda se casou com o Geraldo.Marina sorriu.- Você também não está mal. Ouvi o Geraldo dizer que o Miguel está completamente apaixonado por você agora, virou um verdadeiro cachorrinho, perdeu toda aquela arr
Yago examinou a perna de Miguel e disse: - A mesma coisa de sempre, a perna ainda está em recuperação. Então, para sair, use uma cadeira de rodas ou muletas e evite exercícios intensos.- Sexo conta como exercício intenso? - Miguel perguntou.Yago ergueu as sobrancelhas. - Com tanta pressa? Então, você se reconciliou de vez com a cunhada- Sim. - Miguel assentiu com um olhar satisfeito e insistiu na mesma questão. - Sexo conta como exercício intenso?Yago achou difícil julgar. Afinal, quem sabia como Miguel se comportava na cama? Pensando um pouco, respondeu: - Vamos ver daqui a uma semana. O principal é que sua lesão está acima do joelho. Se você ajoelhar, vai ser prejudicial.- E se eu não ajoelhar?Yago percebeu o quão ansioso ele estava e, tocando o nariz, disse: - Não, é estritamente proibido.Ao ver a expressão de descontentamento de Miguel, Yago se divertiu, feliz por contrariar ele.Depois de encerrar a ligação, Luiza pensou um pouco e decidiu se arrumar. Ir para a casa dos
Luiza ficou surpresa e olhou para ele.- Claro que não, você está inventando coisas.- Vejo que seu rosto e suas orelhas estão vermelhas, parece que você está sentindo algo.Ele se aproximou do ouvido dela e deu um leve beijo.Luiza ficou rígida e o empurrou. - Pare com isso, o médico não disse que você tem que se abster?- Beijar não conta como exercício intenso. Miguel riu baixinho e mandou Eduardo dirigir.Uma hora depois, o carro chegou à residência da família Souza.Eduardo ajudou Miguel a descer do carro e a se sentar na cadeira de rodas, enquanto Luiza o empurrava.Miguel sorriu e mandou Eduardo se retirar.- Sim. - Eduardo respondeu, levando o carro para o jardim.Ao retornar à casa dos Souza, Luiza ficou um pouco apreensiva e parou na porta.Miguel percebeu sua preocupação e segurou a sua mão, perguntando: - Por que parou? Está nervosa?- Um pouco.Estava prestes a encontrar o Sr. Souza, e seus sentimentos eram sempre complexos.Miguel disse: - Não se preocupe, estou aqui.
- Todo mundo não nasce sabendo de tudo. Com um pouco de prática, você vai aprender rapidamente.As duas conversavam na cozinha quando ouviram a voz de Alice do lado de fora: - Sr. Souza, vim te visitar.Se dirigindo a Miguel, Alice continuou: - Miguel.Miguel manteve uma expressão indiferente.Sr. Souza perguntou: - Como você veio aqui durante o Ano Novo?Alice entregou o presente que trouxe: - Sr. Souza, vim trazer um presente para o senhor.- O que você trouxe?Sr. Souza gostava muito de Alice e a convidou para se sentar ao lado dele.- Claro que é um suplemento para o senhor.Alice se sentou. Vestida com uma roupa vermelha para celebrar o Ano Novo, ela parecia especialmente bonita. Ela disse ao Sr. Souza: - Sr. Souza, estenda a mão, vou verificar seu pulso.- Você sabe verificar o pulso?Sr. Souza ficou surpreso.Alice sorriu timidamente: - Claro que sei, Sr. Souza. Estudei medicina oriental e ocidental. Assim, quando alguém da nossa família não estiver se sentindo bem, eu po