Luana e Simão estavam sentados nas cadeiras principais. Ela se aproximou e chamou: - Luana, Sr. Simão.Enquanto Luana era chamada pelo nome, Simão era tratado como "senhor". O semblante de Simão mudou um pouco e, sorrindo, disse: - Por que hoje me chama de senhor? Antes, sempre me chamava de Simão.- Você é meu superior, afinal. - Luiza sorriu. Luana disse: - Se sente, por favor.Mal Luiza se sentou, ouviu a assistente de Luana dizer: - Srta. Luana, a Nanda está lá fora. Ela quer falar com o Sr. Simão.Ao ouvir o nome de Nanda, o sorriso de Luana desapareceu.- Essa mulher de novo, parece uma sombra que não some!- Simão, você não pode de jeito nenhum ver ela novamente. Não temos medo dela fingir ser inocente, temos medo dela te armar. Ela não está bem de saúde, se você a encontrar, ela pode facilmente te enrolar. - Luana advertiu Simão.Simão ficou com a expressão séria, dizendo:- Irmã, não se preocupe, não acredito mais nela.Nanda estava cheia de mentiras, Simão só sentia re
Ele deu um gole na bebida e disse calmamente: - Finja que eu não disse nada.O rosto de Nanda mudou drasticamente. Nesse momento, o gerente chegou com alguns seguranças, pediu desculpas a Luana e arrastou Nanda para fora.Os gritos agudos de Nanda ecoaram pelo corredor.Ela foi jogada para fora, seus olhos estavam vermelhos de raiva.Ela nunca tinha imaginado que teria um dia como esse. Apenas seis meses atrás, ela era uma mulher com tudo, e agora, hoje, ela não tinha mais nada.Agora, ela só queria que Simão a mandasse para o exterior, porque sua conta tinha sido congelada.Dois dias antes, por causa do rompimento do noivado com Simão, e depois de Miguel ter esclarecido que não tinham nenhuma relação com ela.A empresa de Nanda de repente recebeu uma enxurrada de cancelamentos, com alguns clientes alegando que os escândalos dela tinham prejudicado os negócios e estavam exigindo compensação, a levando ao tribunal. Por isso, seus bens foram temporariamente congelados.Nanda não queria
Miguel estava voltando para casa, quando avistou um restaurante italiano na rua. Se lembrando do amor de Luiza pelo espaguete ao molho de tomate daquele lugar, pediu a Eduardo que descesse para comprar.Naquela noite, ele tinha um compromisso social e havia bebido um pouco, soltando a gravata e se recostando na janela para sentir a brisa noturna. Desejava dissipar o cheiro de álcool para que Luiza não reclamasse mais tarde.Foi nesse instante que seu celular tocou. Miguel olhou e viu que era uma mensagem de vídeo, onde a imagem congelada mostrava Luiza sendo amparada por um homem. Seu semblante escureceu ao abrir o vídeo e ver Luiza recostada no colo de Simão, sendo ajudada a entrar em um carro. Seu rosto imediatamente se tornou sombrio.Eduardo voltou e informou: - Sr. Miguel, a restaurante disse que o espaguete ao molho de tomate acabou hoje à noite. Podemos pegar um espaguete de frutos do mar?Miguel, com uma gravata discretamente estampada, permaneceu impassível no carro. -
Luiza estava sendo abraçada por um homem, e ela se sentia um pouco desconfortável, querendo se desvencilhar, então o empurrou.Miguel não permitiu, usou um pouco de força para a manter presa em seus braços e lançou um olhar sombrio para Simão.Simão estava chocado, sem conseguir dizer uma palavra.Após um momento, ele balançou a cabeça. - Não pode ser, ela me disse que não gosta de você.- Você acredita mesmo em coisas ditas em brigas de casais? - Miguel riu sarcasticamente. - Sr. Simão, se você não acredita, pode dar uma olhada nesta casa e ver se há apenas as coisas de Luiza aqui.Simão olhou ao redor.Havia chinelos masculinos e femininos na entrada, os copos na cozinha estavam todos em pares, e no sofá havia um casaco masculino e algumas revistas de finanças.Realmente parecia a casa de um casal que vivia junto. Chocado, ele perguntou: - Vocês estão morando juntos agora?- Claro, esta é a casa da minha esposa, também é minha casa. Quanto a você, pode ir embora agora. - Miguel deu
Essa voz fez com que Miguel sentisse uma corrente elétrica percorrendo seu corpo. Ele estava há muito tempo sem sexo e perdeu o controle, se tornando frenético...- Miguel, você enlouqueceu? - Luiza gemeu de dor, o repreendendo com a voz rouca.- Desculpe, faz muito tempo para mim...Ele não conseguia parar.- Sai de cima de mim... - Luiza disse, irritada.- Uma vez só não é suficiente.Ele virou o rosto dela para si e a beijou novamente.Luiza estava sendo agitada demais, quase desmontando. Com raiva, ela ergueu a cabeça e mordeu o pescoço dele.Miguel não ficou bravo, ele até gostou bastante. Em vez de uma resposta apática, ele preferia uma interação. Com um movimento rápido, ele a puxou para cima, a colocando em seu colo.Luiza ficou assustada e se sentiu extremamente envergonhada, tentando cobrir o peito com as mãos.Miguel riu. - Para que se cobrir? Onde eu ainda não vi?Luiza ficou com o rosto vermelho de raiva e deu a ele um tapa no rosto.O som ecoou, deixando o ambiente em u
Miguel murmurou vagamente: - Várias vezes, talvez.- Você é um canalha!Luiza estava furiosa, ele se aproveitou dela quando estava bêbada.Miguel retrucou: - Você estava satisfeita na noite passada.- Como eu poderia estar satisfeita?- Você me abraçou com força.Luiza piscou os olhos, negando veementemente:- Isso deve ter sido uma reação física, não meus verdadeiros sentimentos.- Mesmo assim, você estava satisfeita.Seu olhar era sedutor, afinal, ambos estavam se divertindo.De repente, Luiza não sabia o que dizer, apenas sentia que permitir ele morando ali era um erro, ele poderia devorar ela a qualquer momento!Ela estava prestes a mandar ele embora, quando a campainha tocou.- Quem poderia ser tão cedo? - Miguel perguntou a ela.- Como eu vou saber? - Luiza respondeu irritada. - Pode ser o Eduardo procurando de você.- Eu vou dar uma olhada.Miguel se levantou e saiu.Assim que ele abriu a porta, Simão entrou preocupado.- Luiza, você está bem?Vendo Miguel dentro da casa, ele
Ao avistar a figura solitária dele, Miguel sorriu triunfante, sentindo o alívio de sua mágoa se dissipar por completo. Se virou e regressou ao quarto.Ao entrar, um travesseiro voou em sua direção.Miguel o interceptou no ar e disse com um sorriso: - Tão irritada logo de manhã cedo?- O que você estava dizendo para ele? - Luiza perguntou furiosa. - Quem disse que você é meu homem? Está inventando coisas!- Eu disse aquelas coisas só porque não quero mais ele te incomodando.Miguel se aproximou, a vendo ainda estava furiosa, e segurou seu queixo, dizendo: - Você quer que ele continue te importunando?Luiza resmungou, sem dizer uma palavra.Miguel pensou que ela queria que o Simão continuasse a incomodar ela e, com uma expressão sombria, disse: - Não ouse nem pensar nisso.Luiza franziu a testa.O que ele estava falando?Antes que ela pudesse pensar em uma resposta, ele segurou seu queixo e disse friamente: - Entendeu? Não quero você se envolvendo com ele.- Por que eu deveria ouvir
- Aqui está.Miguel entregou o tubo de pomada para ela.Ela deu uma olhada no tubo de pomada e perguntou: - O que é isso?- Para usar ali.Luiza sentiu seu rosto esquentar e, com a expressão fria, disse: - Eu não preciso disso.- Não seja teimosa, ontem à noite eu vi que estava inchado.Luiza sentiu o nervo em sua testa pulsar, estendeu a mão para o segurar. - Não fale mais.Vendo que ela não queria ouvir, Miguel não insistiu e mudou de assunto: - A situação do seu pai foi resolvida, os funcionários de Thomas se mudarão para a clínica em breve.- Entendi.- Vamos comer. - Miguel falou uma coisa após a outra, demonstrando preocupação por ela.Uma hora se passou, finalmente Miguel saiu.Luiza massageou a testa dolorida, arrumou suas coisas e foi visitar Marina.Marina já estava em casa cuidando do bebê.Quando Luiza entrou no quarto, Marina estava comendo cerejas e sorriu ao ver ela: - Lulu, venha comer cerejas.- Você está se sentindo melhor agora? Por que está tão animada?Luiza f