Ela abraçava os braços, nunca houve um momento tão difícil como hoje, ela olhava fixamente para a luz cirúrgica, sua mente entorpecida tinha apenas um pensamento.Ela não queria que o Miguel morresse.- Sra. Luiza, coma algo primeiro. - Disse Eduardo, trazendo o jantar.Luiza balançou a cabeça, seus olhos sem brilho.- Eu não quero comer.Ela não tinha apetite.Eduardo disse: - Sra. Luiza, é melhor você comer algo. Depois da cirurgia, alguém certamente terá que cuidar dele, e se você também desmaiar...Ao ouvir isso, os olhos de Luiza se moveram um pouco e ela olhou para a refeição que Eduardo trouxe, assentindo com a cabeça.No final, ela começou a comer devagar.Porque ela teria que cuidar de Miguel depois, e... Havia um bebê em seu ventre...A cirurgia durou mais de três horas e finalmente terminou.Quando a porta se abriu, Luiza levantou a cabeça abruptamente.Miguel, coberto por um lençol branco, foi levado para fora.Eduardo foi o primeiro a correr até lá e e perguntou:- Dr. Ya
Luiza sentiu o toque na cabeça e abriu os olhos, se deparando com o seu rosto pálido e bonito. - Você acordou?- Sim. - Ele respondeu, sua visão ainda fixa no belo rosto dela.Luiza se sentiu desconfortável e disse: - Vou chamar o médico.- Espere. - Miguel segurou sua mão delicadamente, com a voz fraca. - Ainda é cedo, espere um pouco antes de chamar o médico.Ele queria passar mais tempo com ela.Luiza se sentou de volta, olhando para ele com seus grandes olhos, e disse: - Ontem você foi ferido pela bomba, perdeu muito sangue. O Dr. Yago tratou dos seus ferimentos e agora você precisa descansar por um tempo. Alguma parte do seu corpo está incomodando você?Miguel balançou a cabeça, provavelmente eram apenas ferimentos externos, exceto pela tontura causada pela perda de sangue, não havia outros problemas.- Você quer comer alguma coisa? Eu posso ir comprar. - Luiza perguntou.Miguel ainda balançou a cabeça, fraco: - Eduardo vai mandar algo mais tarde, você não precisa se preocupar
Luiza aguardava na sala do hospital, nervosa e inquieta. Pensamentos sobre seu pai invadiam sua mente, a deixando cada vez mais ansiosa e preocupada.Não sabia quanto tempo se passou quando Yago abriu a porta e disse: - Sra. Luiza, seu pai está no hospital.Luiza se levantou abruptamente, suas mãos e pés estavam gelados.Yago a levou até a sala de tratamento, abrindo a porta branca para encontrar Bryan deitado na cama, passando por um exame.O médico estava examinando seus olhos, ele estava sentado lá, sua expressão um pouco confusa, mas ele ainda estava lúcido.- Pai! Luiza quase começou a chorar, seus olhos vermelhos enquanto ela se aproximava.- Lulu...Bryan segurou sua mão.Ele estava atualmente confuso, não lembrava de muitas coisas, mas ainda se lembrava de Luiza como sua filha.- Pai, você está machucado? Luiza verificou os ferimentos em seu corpo com os olhos.Bryan balançou a cabeça.- Estou bem, mas por que você me deixou lá? Muitas pessoas me olhavam todos os dias, eu nã
Ela estava lá, olhando para o celular, com um olhar vazio.De repente, o celular tocou.Ela voltou à realidade e viu o nome "Miguel" piscando na tela, instantaneamente seu humor deprimido melhorou.- Alô. - Ela disse suavemente.- Você está dormindo? - Miguel perguntou do outro lado da linha.- Ainda não, acabei de acomodar meu pai, ele adormeceu.Ela não sabia o que dizer, então começou a falar sobre o dia.- Bom que está tudo bem.Depois disso, os dois ficaram em silêncio.Depois de um tempo, Miguel disse: - Por que você não veio me ver antes de ir embora?- Eu... Não sabia o que dizer. - Luiza disse suavemente. - Parecia... Não havia motivo para eu ir te ver.- Como não havia motivo? Você não é minha esposa? Vir me ver é o que se espera.Luiza piscou os olhos.- Quando foi que eu me tornei sua esposa?- Foi o que você disse, posso começar a cortejar você de novo.- Quando foi que eu disse isso?- Talvez quando eu estava meio atordoado pela explosão.Ele realmente se lembrava!Luiza
- Então... Você pode vir me ver amanhã? - Ele perguntou.Luiza hesitou por alguns segundos. - Vou considerar, se tiver tempo, irei.- Venha amanhã à tarde, vou providenciar alguém para cuidar do seu pai no Jardins da Serra, e fazer algumas das suas comidas favoritas...Ele já estava fazendo planos sem que ela tivesse concordado em ir. Luiza achava que ele estava sendo muito presunçoso, como ele poderia ter certeza de que ela iria?No entanto, ela se sentia estranhamente doce.Ela sorriu e encerrou a ligação.Depois de desligar, ela se sentiu melhor, fechou os olhos e logo adormeceu.No dia seguinte.Bryan estava tomando sol no quintal.Luiza o viu relaxado e se sentiu aliviada, foi para a cozinha fazer o café da manhã.Enquanto cortava brócolis, ela estranhamente pensou que Miguel não gostava de legumes, então cortou muitos brócolis.Ela pretendia fazer o café da manhã para ela e o pai, mas acabou fazendo muito, então ela suspirou e decidiu levar um pouco para Miguel.Ela pegou uma ma
Luiza foi abraçada, se sentindo um pouco agitada. Ela explicou: - Só não gosto dela, foi por isso que falei aquilo.- Não precisa se explicar, sei que ainda se importa comigo. - Ele a trouxe para mais perto.Os cílios da Luiza tremiam levemente, longos e negros. Ela não sabia o que dizer e não se atrevia a olhar ele.Entre eles, houve um silêncio. Miguel olhou para os lábios dela e disse: - A questão do Grupo Medeiros será resolvida hoje.- Quê?- Nós, do Grupo Sunland, vamos adquirir o Grupo Medeiros. A partir de amanhã, o Grupo Medeiros se tornará uma subsidiária do Grupo Sunland. O preço das ações aumentará novamente e, daqui para frente, você não precisará mais se preocupar com a gestão da empresa. Eu enviarei uma equipe para administrar a empresa e você receberá dividendos todos os anos.O coração da Luiza começou a bater mais rápido.Dessa forma, nenhum dos acionistas sofreria perdas.E com a entrada do Grupo Sunland, as outras empresas não teriam mais coragem de atacar eles.-
Pensando nisso, ela lançou um olhar para Miguel.Ele estava sentado ao sol, examinando os documentos que Eduardo trouxe, completamente relaxado e despreocupado, como se estivesse envolto por uma aura dourada.- Venha cá.Percebendo seu olhar, ele ergueu os olhos, largando os papéis em suas mãos.Luiza retornou à realidade, piscou os olhos e se aproximou. - O que foi?Miguel segurou sua mão delicadamente e sorriu gentilmente. - Você estava olhando para mim o tempo todo. Ficou fascinada com minha beleza? - Claro que não. - Luiza negou. - Só estava grata a você, nada mais. - Pelo quê? - Ele arqueou as sobrancelhas.Luiza explicou: - O Grupo Medeiros ligou, dizendo que você enviou alguém para realizar a aquisição, e as ações começaram a se recuperar hoje.- Também consegui lucrar, não precisa agradecer. No final das contas, o Grupo Medeiros é quem merece ser resgatado.Ela assentiu com a cabeça e depois ficou em silêncio.Miguel apertou a sua mão.Luiza sentiu um leve desconforto e le
- Eu... - Luiza de repente ficou sem palavras.O ambiente ficou silencioso.Ele a encarava intensamente.Luiza ficou paralisada em seus braços, envolvida por seus dois braços, sentindo o ar ao seu redor esquentar inexplicavelmente.Ela se sentiu desconfortável, tentou se afastar, mas ele segurou seu queixo, a virando de volta para o encarar.- Por que está se esquivando? Está nervosa? - Seu hálito quente atingiu o rosto dela.A pele de Luiza ficou vermelha, ela não queria que as coisas ficassem ambíguas dessa maneira, tentou dizer: - Me solta.- Não quero soltar.Ele não apenas não a soltou, como a puxou para mais perto.Com medo de machucar ele, Luiza não se atreveu a se mover.Ele a puxou para perto, seus olhos profundos fixos nos lábios vermelhos dela. - Estou com medo de que, se eu soltar, você vá fugir de novo.Luiza ficou atônita por um momento, encontrando seu olhar.Havia ternura em seus olhos, e ela ficou momentaneamente cativada.Então, ela foi beijada.O ar do homem a envo