Luiza observava ao lado, quase revirando os olhos.Ela realmente sabia como atuar.Miguel observava a figura dela se afastando, segurando os lábios.Ao ver a expressão dele, Luiza resmungou friamente:- O que foi? Está com pena dela?- Eu não disse nada, não é? - Miguel mostrou uma expressão de resignação e perguntou novamente. - Vai passar o remédio?Ela não respondeu, e Miguel a puxou para frente do sofá, levantando seu rostinho para aplicar um pouco de medicamento.- Não precisa explodir por tão pouco, esse temperamento precisa mudar. - Após aplicar o medicamento, ele a encarava sem piscar, e seu olhar se suavizou bastante.Luiza fez um bico.Miguel disse:- Como eu disse antes, vou providenciar professores e uma empregada para ela, alguém sempre estará com ela.- Entendi. - Ela sabia que, se continuasse a fazer cena, seria apenas por ser irracional.Então, ela não disse mais nada, e Miguel perguntou:- Vamos passear no jardim?- Vamos.Ela se levantou e saiu.Miguel seguiu, seguran
- Lulu, se afaste. - Disse Miguel, empurrando Luiza.As pernas de Luiza bateram na perna do sofá, fazendo ela franzir a testa de dor.Se virando, Miguel segurava a mão de Nanda, exibindo uma expressão fria e séria:- Nanda, não há pessoas más aqui. Me dê a tesoura, não seja impulsiva.- Não! Ela é a pessoa má, eu vou matá-la! - Nanda lutava desesperadamente.Miguel franzia a testa, arrancou a tesoura de suas mãos, segurou-as juntas e, carregando ela, subiu as escadas:- Joana, vá chamar o Dr. Yago.Joana, a empregada de Nanda, imediatamente atendeu ao chamado.Luiza se apoiava no sofá do andar de baixo, observando Miguel subir com Nanda, que ainda lutava.- Irmão, me solte, eu quero matar aquela pessoa má! Caso contrário, ela vai me intimidar todas as noites... - Nanda chorava, com os olhos cheios de lágrimas.Miguel, com o rosto sombrio, ignorou sua luta e a arrastou para dentro do quarto principal, amarrando ela com um lençol.Após um tempo, Yago chegou com o psiquiatra, viu Luiza se
Após o banho, Miguel subiu com suas longas pernas na cama e abraçou a pequena mulher macia por trás.Assim que a abraçou, Luiza despertou. Seu rosto pálido, agora sem expressão, indagou na penumbra:- Como ela está?- Você ainda não estava dormindo? - Indagou Miguel, com voz suave, ecoando atrás dela.Abraçada em seus braços, Luiza murmurou:- Você me acordou.- Ela tomou o medicamento; agora está bem. - Miguel a apertou mais forte e beijou seu cabelo macio e longo.Sem expressão, Luiza perguntou:- Ela realmente teve um ataque?O homem hesitou por trás dela, a voz se se tornou mais grave:- Você acha que ela estava fingindo?- Como isso pôde acontecer tão de repente? Ela estava bem durante a refeição, e logo após ouvir a notícia do nosso casamento, teve um ataque.Miguel silenciou por um momento e então respondeu suavemente:- Ela não tomou sua medicação a tempo, por isso teve o ataque.- É mesmo? - Luiza soou incrédula, a voz sombria. - E agora, o que você pretende fazer? Vai contin
- Eu sei, irmão, me sinto como um peso morto, causando dificuldades para você e a cunhada com essa doença estranha...Ela ficava cada vez mais triste enquanto falava, suas lágrimas fluíam mais abundantemente.Miguel suspirou, pegou um lenço para ela e consolou: - Não é culpa sua, ninguém quer ficar doente, não se preocupe tanto.Nanda concordou com a cabeça, dizendo com tristeza: - Miguel, você não vai me deixar, vai?- Não vou.Luiza desceu as escadas e ouviu a conversa dos dois. Ela olhou para eles na luz da manhã, o homem alto e bonito, a mulher frágil e inocente, ela pedindo para ele não a abandonar, e ele dando a promessa para ela. Luiza sentiu uma dor profunda em seu coração.Ela não queria ficar chateada, mas se sentia sufocada. Luiza não conseguiu comer, pegou sua bolsa e se preparou para sair para o trabalho.- Luiza. Miguel notou sua presença quando ela estava calçando os sapatos na porta, claramente pronta para sair.Luiza se virou, e Nanda imediatamente se escondeu atr
Ele a mordeu com força nos seus lábios, como se estivesse descontando, punindo.- Me solte! Luiza se sentia muito injustiçada, lutando com todas as suas forças.Por que ele podia a punir só porque estava chateado? O que ela fez de errado? Neste assunto, quem estava errado era o Miguel! Ela estava cheia de raiva, o empurrando com força, mas ele segurou seus dois braços e os prendeu atrás dela. Luiza foi forçada a se curvar para frente, e Miguel a beijou novamente, a dominando com voracidade, devorando todas as suas palavras. Luiza ficou furiosa, empurrando e chutando, como um pequeno animal assustado. Mas a diferença de força entre homem e mulher era enorme, ela simplesmente não conseguia se soltar dele, e seu coração estava cheio de raiva e desconforto, então ela decidiu morder sua língua! Miguel sentiu dor, a soltou, e um traço de sangue escorreu de seu lábio.Luiza olhou com ódio para ele, falando sem rodeios: - Miguel, você é um louco, um pervertido, eu te odeio!- O que vo
- Quem aqui é sua cunhada? Está tentando se exibir? - Marina zombou dela.Nanda respondeu calmamente: - Luiza é minha cunhada.Ela olhou para Luiza com sinceridade e disse: - Cunhada, quero me desculpar pelo que aconteceu ontem.Luiza não queria lidar com ela, estendendo a mão para segurar a mão de Marina e disse:- Deixe para lá, não se preocupe com ela.- Você não se preocupe. - Marina afastou a mão de Luiza e se dirigiu a Nanda, a observando atentamente. - Parece frágil por fora, mas é uma verdadeira vilã por dentro. Finge ser irmã e cunhada, mas na realidade é apenas uma mulher tentando seduzir o Miguel, estou certa?A expressão de Nanda mudou e ela disse timidamente: - Eu não fiz isso, por favor, não me culpe.- Você não fez isso? Então por que está tão apegada a eles? Claramente não há laços de sangue entre vocês, e já é adulta o suficiente para viver sozinha, por que insiste em ficar perto do Miguel e da Lulu? Você simplesmente não pode ver o relacionamento deles indo bem, nã
O olhar de Luiza se tornou repentinamente frio. Porém, o rosto de Miguel ficou ainda mais gélido e perguntou:- O que mais ela disse?Joana respondeu: - Ela disse que a Srta. Nanda está ao seu redor para te seduzir, para instigar conflitos entre você e a Sra. Luiza, e não tem boas intenções...Após ouvir essas palavras, Miguel olhou para Luiza com um olhar sombrio e indiferente. - Marina disse isso?Luiza estava parada na porta, com o rosto pálido e incapaz de dizer algo. Essas palavras, Marina realmente disse. Mas ela não esperava que Nanda fosse tão frágil, a ponto de desmaiar com um leve puxão.- Deixe ela vir pedir desculpas. - Miguel disse a ela.Luiza apertou as mãos, ela não queria que Marina viesse pedir desculpas. Marina estava a defendendo. Se Marina viesse pedir desculpas a Nanda, como Luiza enfrentaria Marina no futuro? Além disso, Luiza tinha a sensação de que Nanda estava agindo de propósito. Sabendo que ela não gostava dela, ainda assim Nanda veio ao estúdio provoc
Hoje, se ela fizesse essa ligação, ela não mereceria ser a amiga da Mari. Mas ela não ligou para Marina. No entanto, Marina a contatou por iniciativa própria, ela a encorajou, então, agora que algo aconteceu, era natural que ela perguntasse sobre a situação.- Lulu, como está aquela mulher? - Assim que saiu do trabalho, Marina ligou para Luiza.Luiza estava parada na frente do hospital, com os lábios cerrados, sem dizer uma palavra.- É grave? - Marina estava um pouco arrependida. - Se eu soubesse que ela era tão frágil, eu não teria mexido com ela.Luiza não sabia o que dizer.Marina continuou: - Em qual hospital vocês estão? O Miguel foi? Ele disse alguma coisa? Precisa que eu peça desculpas para Nanda e cubra as despesas médicas?- Mar... - Luiza não podia evitar de interromper ela.Marina respirou fundo e disse:- Não tem problema, fui eu que fiz isso, então sou responsável. Vou ao hospital ver ela e conversar com ela. Preciso saber o que eles querem, e se é algo que posso pagar