- Uma vez, antes do Dia da Independência, eu voltei do exterior e você ficou me importunando para te levar para as fontes termais. Era 28 de setembro, e chegou sua menstruarão, então não fomos. Você estava sofrendo tanto na cama.Ouvindo suas palavras, ela lembrou daquela vez. Foi antes do Dia da Independência do ano passado, quando ela ficou insistindo para irem às fontes termais, dizendo que ele nunca estava em casa, que não a acompanhava, e que ficaria brava se não fossem. Ela até ficou fazendo birra na frente dele. Miguel ficou irritado com a confusão e acabou concordando, reservou os ingressos, mas quando estavam prontos para sair, ela estava pálida como um fantasma e disse que estava menstruada e não poderia ir. Miguel ainda disse uma coisa, depois de tanto alvoroço, o resultado foi que ela não pôde ir. Na época, Luiza ficou muito brava, queria aproveitar o feriado, mas acabou se deparando com essa situação, quem não ficaria irritado? Ele ainda disse coisas tão desagradáveis,
Ela estava zangada com ele, mas também dependia dele, especialmente nos momentos de fragilidade, quando ele a tratava com tanta ternura, seu coração quase cedia... Mas... Não podia ser assim. Ela não podia se afundar ainda mais, quanto mais profundo, mais difícil de se segurar. Ela precisava se manter lúcida. Seu pai ainda estava esperando por ela. Ela se forçou a se acalmar. O carro logo chegou ao Jardins da Serra, Eduardo estacionou o carro e Miguel se preparou para a tirar.Luiza logo disse: - Não precisa, eu consigo subir sozinha, você pode ir embora.- Não vai demorar dois minutos.Ele insistiu, a pegando no colo e entrando na mansão.Lívia saiu da casa, perguntando:- Sr. Miguel, o que aconteceu com a Sra. Luiza?- Ela está com cólicas menstruais. Lívia, traga um copo de água quente.Miguel a levou até o quarto do segundo andar.Assim que ela tentou se levantar, ele disse: - O que quer fazer? Você não está se sentindo bem?- Estou apenas menstruada, não estou inválida.Lu
Depois do jantar.Ela decidiu dar um passeio no jardim do andar de baixo. O quintal do Jardins da Serra era esplêndido, diziam que como a mãe gostava de flores, o pai construiu um jardim que parecia um paraíso. Enquanto caminhava, ela se deparou com uma parede de carne alta.Seu nariz doeu quando bateu, levantou o olhar e viu o rosto bonito de Miguel. Ela ficou surpresa, perguntando:- O que você está fazendo aqui?- Acabei de chegar. Não estava com dor de barriga? Por que não está descansando lá em cima? - Miguel perguntou.- Quando estou com dor de barriga, caminhar um pouco costuma aliviar. - Luiza respondeu.Miguel fez um som de concordância e naturalmente tentou a abraçar. Luiza se esquivou. A mão de Miguel ficou suspensa no ar.Luiza disse: - Se não tem nada para fazer, volte para sua casa. Daqui em diante, não venha mais para o Jardins da Serra.Era uma ordem de despejo.Miguel olhou para ela por um momento, dizendo?- Só saí do trabalho às nove e meia. Acabei de chegar e n
Luiza sorriu e o convidou para entrar na sala de estar.- Theozinho, você recebeu alta?Theo sorriu.- Vim hoje para falar sobre a colaboração entre a Luminar Joias e o Grupo NAS.O assunto foi trazido à tona novamente.Luiza fez uma pausa enquanto preparava o café e olhou para ele.- Theozinho, eu pensei melhor sobre isso e sinto que ainda não estou pronta para assumir o cargo de designer-chefe. Acho que preciso aprimorar minhas habilidades por mais dois anos.- Você tem medo de que o incidente anterior aconteça novamente? - Theo perguntou sobre suas preocupações.- Não é bem isso, eu apenas sinto que minha experiência é muito limitada e deveria aprender mais. - Luiza respondeu diplomaticamente, entregando a ele o café.Theo tomou um gole do café e disse:- Isso também é uma opção. Você pode vir aprender conosco no departamento de design do Grupo NAS, seguindo o designer-chefe. Você vai crescer rapidamente.Luiza hesitou novamente.Theo não parecia ter intenções ruins.Ela expressou s
Desde que o tio Pietro foi demitido pelo grupo, os bons tempos da família chegaram ao fim.Liz odiava Luiza profundamente.Ela, antes considerada filha de um pequeno rico, viu seus pais se tornarem desempregados por causa de Luiza, e ao vê-la, não hesitou em atacá-la diretamente.- O negócio do seu pai pertence ao Grupo Medeiros, é do meu pai. Sua família, na verdade, nunca teve nada! - Luiza a corrigiu.Liz não conseguia aceitar. Se nunca tivessem tido nada, talvez pudesse aceitar, mas ter sido elevada às nuvens para depois cair ao fundo do poço era uma sensação insuportável.Liz sabia apenas que sua boa vida havia mudado por causa de Luiza, e a odiava profundamente, não pensando duas vezes antes de puxar seu cabelo.As pessoas no camarote de Miguel ouviram a confusão, e alguém disse:- Parece que duas mulheres estão brigando no corredor.Algumas pessoas saíram para assistir à cena.Eduardo também saiu e, ao ver Luiza, exclamou surpreso, correndo até ela:- Senhora!Miguel, com sua a
Miguel estava com a cara fechada, mas de repente sorriu.- Presidente Pires, você sabe o que eu estava tentando fazer com ela? Vai nos impedir assim? Na realidade, não conseguimos evitar a vontade de dormir...Antes que pudesse terminar de dizer "dormir", Luiza pisou no pé dele.Se essa palavra fosse pronunciada, Luiza perderia sua dignidade, então ela olhou friamente para Miguel.- Não permito que diga isso.- Por que não posso dizer? É a verdade. - Provocou Miguel, intencionalmente.Luiza cobriu a boca dele e o puxou para descer as escadas.- Vamos embora, chega de bobagens! Presidente Pires, temos um compromisso e precisamos sair agora.Ela arrastou Miguel para fora do restaurante e, então, irritada, o empurrou.- Por que você disse aquilo na frente dele?- O quê? Tem medo que ele descubra que você dormiu comigo e te despreze? - Zombou Miguel.- De jeito nenhum! - Luiza estava furiosa com as palavras dele, cheia de irritação, e se virou para ir embora. - Eu não sou sem-vergonha como
Miguel finalmente se sentiu satisfeito, ligou o carro e dirigiu até o restaurante costeiro Cloud Orchid, o preferido de Luiza.- Por que viemos aqui? - Luiza perguntou.- Para jantar. - Miguel estacionou o carro e saiu.Luiza teve que segui-lo.- Você não acabou de comer?- E você, não comeu, né? - Miguel indagou. - A esta hora, Lívia já havia terminado o expediente.Surpresa, Luiza percebeu que já eram nove da noite.Eles entraram no local reservado em silêncio, e Miguel, pegando o cardápio, pediu de imediato alguns dos pratos preferidos de Luiza.Enquanto ela servia o café, ouviu que ele tinha pedido a sopa de frutos do mar de que ela tanto gostava e o olhou.Sem dizer nada, Miguel estendeu a mão, afastando o cabelo do rosto dela. Ao ar livre, a fraca iluminação impedia de ver os ferimentos em seu rosto, mas agora, vistos de perto, pareciam bem graves.Ele franziu o cenho.- Você não consegue se desviar? Deixou que ela batesse assim no seu rosto?- Eu reagi. - Luiza fez beicinho, o
Luiza ficou atônita.- Não foi o Theo que resolveu isso para mim?- Pode ser que o Presidente Pires tenha ajudado, mas nossa equipe de relações-públicas foi a mais rápida em responder.Luiza ficou confusa, não esperava que Miguel tivesse resolvido isso por ela. Ela lançou um olhar para ele.Seu olhar era profundo e enigmático, sem dizer muito.Luiza perguntou:- Foi você que resolveu isso por mim?- Se não acredita, deixa para lá. - Miguel não queria entrar em detalhes.Luiza se sentiu um pouco desconfortável e disse:- Não é que eu não acredite, mas se você fez, por que não me contou?- Não tem muito o que dizer. - Ele nunca foi do tipo que gosta de se vangloriar, e a soltou. - Tome a sopa logo.Luiza não soube o que responder, tomou alguns goles da sopa, e então falou:- Mas, afinal, foi por sua causa que tudo começou, cuidar desses rumores também era esperado de você.Miguel estreitou os olhos, quase rindo de irritação.- Então você realmente acha que eu deveria te ajudar?- Foi a