Ao ouvir isso, o semblante de Miguel escureceu. Luiza não percebeu e perguntou ao garçom: - Quanto custa essa garrafa de vinho?- Este vinho tinto custa dezoito mil. - Respondeu o garçom.Luiza hesitava em aceitar um vinho tão caro, pois, desde que se separarou de Miguel, ela não tinha carro nem casa e sua situação financeira era apertada. Assim, ela pegou a garrafa e disse ao garçom: - Você pode me levar até a mesa dele.Luiza queria devolver o vinho ao Theo. Ela saiu da sala sem perceber a expressão sombria de Miguel. Bateu na porta da sala de Theo, onde ele estava conversando com alguns homens. Viu um bolo na mesa com as palavras "Theo Pires" escritas nele. Era o aniversário de Theo!Surpresa, Luiza perguntou a Theo: - Sr. Theo, hoje é o seu aniversário?- Sim. - Respondeu Theo com um sorriso. - Como você veio aqui?- É por causa deste vinho. - Ela ficou um pouco sem jeito. - É que... Você sabe, estou com dificuldades financeiras agora. Se eu aceitar este vinho, tenho medo d
Luiza segurava uma garrafa de vinho enquanto o alcançava. - Por que você está indo tão rápido? Nem tive a chance de pedir para embalar.Havia tanta comida sobrando, e ela ainda não tinha comido o suficiente! Miguel olhou friamente para a garrafa de vinho em suas mãos e zombou: - Você trouxe o vinho?- O que mais eu deveria fazer? Esta garrafa de vinho custa dezoito mil, não posso simplesmente a jogar fora, certo? Luiza achou que ele estava sendo estranho.Isso só deixou Miguel mais irritado. Ele continuou caminhando com passos pesados, sem dar a mínima para ela. Luiza franziu a testa e, quando chegou à porta, ele já havia desaparecido. Luiza ficou perplexa. Ele era realmente imprevisível! Ela estava prestes a pegar o telefone para ligar para ele quando ouviu um estrondo, um carro saiu do estacionamento. Luiza ficou paralisada. Ele veio buscar ela esta noite nesse carro. Ela não esperava que ele simplesmente partisse sem dizer uma palavra. Luiza estava um pouco irritada agor
Após dizer isso, ele a deixou e entrou na mansão. Luiza permaneceu agachada lá, em silêncio, por um bom tempo, dando um sorriso irônico para si mesma. Ela pensou que ele tinha mudado sua atitude em relação a ela hoje, mas na verdade, ele não tinha mudado nada. Ele ainda estava disposto a zombar dela e a menosprezar o seu bel-prazer. Ela arrastou suas pernas fracas e subiu as escadas, se deitando na cama. Ela olhou para seu saldo bancário, um total de 3 milhões. Ela agora devia 4 milhões a Miguel, e ela queria quitar essa dívida para poder ir embora. Ela não sabia se Clara aceitaria receber o dinheiro de volta e devolveria a bolsa para ela. Se Clara concordasse, ela poderia devolver a bolsa para Miguel e liquidar a dívida... Enquanto pensava nisso, ela adormeceu e acordou no dia seguinte, espirrando.- Sra. Luiza, a senhora está acordada? Lívia bateu na porta.Luiza se levantou e abriu a porta. - Lívia, o que foi?- O Sr. Miguel disse para você começar a usar isso em casa a par
- O que foi? Não sabe como explicar?Miguel encarou seu rosto delicado com um profundo frio nos olhos.Luiza mordeu o lábio. - Foi porque ontem não tive outra opção de presente...- Você realmente tem muitas desculpas.Luiza ficou sem palavras e fechou os olhos. - Sim, eu sou atrevida, sou volúvel, gosto de dar amuletos aos homens. Isso é meu sinal de atrair pretendentes. Qualquer homem que os receba ficará enfeitiçado por mim. Está satisfeito com minha resposta?A personalidade instável de Miguel tornava difícil para Luiza não ser rebelde na sua frente. Realmente, agora, entre ela e ele, era como uma filha rebelde de 15 anos e um homem conservador e antiquado. Luiza decidiu que iria o provocar até ficar furioso. Ela disse uma frase para desabafar, e depois acrescentou mais uma: - Ainda bem que você não usou aquele amuleto. Se não, meu desejo teria se realizado. Como eu me arrependeria agora?- Que desejo você fez?- Você não acabou de ouvir? Quem usa o amuleto será enfeitiçado p
Luiza ficou tão assustada que quase saltou da cama, mas foi mantida pressionada por ele e não conseguia se mexer.- Já foi tudo dado! - Sua voz estava cheia de ressentimento.Miguel resmungou friamente.- Eu não me importo. De qualquer forma, você vai buscar esse amuleto de volta para mim.Luiza sacudiu a cabeça, se recusando a concordar. Já que ela já havia dado o amuleto, como poderia ter coragem de pedir de volta? Mas se ela discordasse, Miguel a "seduziria". Luiza agarrou firmemente o lençol com as mãos, o suor começando a brotar de sua testa. No final, ela teve que ceder, resignada: - Está bem, me solte!- É melhor você fazer o que prometeu, não ignore minhas palavras. - Disse Miguel, a soltando e foi vestir uma camisa preta.Luiza ficou furiosa e bateu na cama. Miguel olhou friamente para ela, seu olhar a fez tremer de medo. Luiza ousou não dizer nada, apenas murmurou: - Eu te odeio...- O que você disse?Miguel olhou para ela, seus olhos ainda cheios de intensidade, a faz
Luiza enxugou as lágrimas e disse a Lívia:- Lívia, pode passar o remédio em mim?- Claro. - Lívia tratou Luiza como se fosse uma criança, pegou um cotonete para aplicar o medicamento e instruiu. - A senhora deve ficar quietinha hoje. O senhor pediu para você ficar em casa e não ir a lugar nenhum.- Entendi. - Luiza respondeu de maneira abafada, era sábado hoje, se não saísse, então não saiu. Ao meio-dia, Miguel ligou para Lívia, perguntando como Luiza estava.Lívia respondeu:- A senhora está bem, já aplicou o remédio e está em casa almoçando.Luiza, que estava ao lado almoçando, ouviu que era uma ligação de Miguel e disse:- Lívia, me dê o telefone, eu vou falar com ele.Lívia passou o telefone.Luiza pegou o telefone, e Miguel, do outro lado, ficou em silêncio.Luiza esperou um momento, começou a ficar nervosa e inconscientemente chamou:- Miguel...Por que ele não estava falando?Havia acontecido alguma coisa?- Como está a sogra? - Luiza, segurando o telefone, se sentiu nervosa s
Ela se sentou de repente tão perto, que deixou Miguel surpreso.- Por que tão perto assim?O rosto dela corou levemente.- Foi sem querer.Miguel, sem dizer nada, respondeu de forma suave e perguntou:- Você já jantou?- Sim, jantei em casa. E você, comeu no hospital?- Comi. - Miguel parecia cansado, dando um leve suspiro.Luiza o observava, nervosa.- Como está a saúde da sua mãe?- O relatório só sai amanhã. - Miguel olhou para ela.Luiza, preocupada que ele pudesse estar de mau humor, disse de forma suave:- Não se preocupe tanto, sua mãe vai ficar bem.Enquanto falava, o abraçava, tentando consolá-lo.Miguel sentiu um tumulto no peito e, de repente, levantou a mão, circulando a cintura fina dela.- Obrigado por me consolar.Luiza não falou nada, apenas continuou o abraçando em silêncio.De repente, Miguel perguntou:- Sua bunda está melhor? Ainda dói?- Melhorou muito depois que apliquei o remédio. - Luiza respondeu, envergonhada.- Me deixe ver. - Ele tentou levantar a saia dela.
Ao chegar nesse ponto, Luiza ficou um pouco desanimada e franziu as belas sobrancelhas, dizendo:- Já foram todos dados, seria muito constrangedor pedir de volta.- De qualquer forma, tem que ser recuperado. - O tom de Miguel não deixava margem para discussão, especialmente porque ele detestava vê-los no pescoço dela.Luiza achava que ele era realmente uma pessoa peculiar.O que ela dava a ele, ele não fazia questão de usar, mas ficava ainda mais irritado ao ver outros usando.- Entendido... - Ela se aconchegou nele e concordou.Finalmente satisfeito, Miguel a beijou na testa, com uma voz muito mais suave.- Durma.Luiza o abraçou e lentamente adormeceu.Quando estava quase amanhecendo, Miguel recebeu uma ligação. Após ouvir algumas palavras do outro lado, seu rosto se endureceu e ele saiu da cama às pressas.Luiza pressentiu que algo estava errado e se sentou na cama.- Tio, o que aconteceu?- Os resultados dos exames da minha mãe saíram, há um problema, preciso ir lá agora. - Miguel