Luiza entrou e viu Lívia prestes a sair do trabalho. Lívia a cumprimentou: - Srta. Luiza, você voltou.- Sim, está indo embora?Os trabalhadores da Quinta do Lago moravam no pequeno prédio ao lado, a poucos metros dali, então era só ligar para eles em caso de necessidade, e em poucos minutos estavam lá.- Sim. Eram exatamente oito horas, disse Lívia: - O Sr. Miguel está no escritório lá em cima.Assim que falou, Lívia chamou: - Sr. Miguel.Luiza olhou para cima. Miguel estava parado na sacada do segundo andar, olhando friamente para ela de cima. Não era ele que estava tentando evitar ela? Por que ele voltou?- Você pode ir embora primeiro. - Instruiu Miguel a Lívia.- Está bem, senhora. Tem uma sopa digestiva na panela, não esqueça de tomar mais tarde. - Disse Lívia, dando suas instruções e saindo.Luiza não foi para a cozinha, em vez disso, subiu para o segundo andar.- Por que você voltou?Miguel a olhou friamente, sua testa parecia congelada.- Eu voltei para pegar minhas cois
Luiza ficou paralisada. O que diabos ele estava fazendo? Depois de brigar com ela e fazer alguns comentários sarcásticos, ele agora queria a beijar?- Não me beije. - Disse Luiza, segurando a respiração e se recusando a beijar ele. Miguel ignorou suas palavras e agarrou o queixo dela, a beijando com urgência e autoridade. Luiza foi levada até a prateleira, sem ter tempo para reagir, e ele começou a beijar ela com voracidade, apertando sua cintura.- Miguel...Luiza estava atordoada. Ele estava absorvendo o aroma de seus lábios. Ao mesmo tempo, sua grande mão controlava sua cintura, puxando o zíper de sua roupa.- Miguel... - Luiza gritou de surpresa. Mas ele não a deixou em paz, levantando sua saia e mordendo seu pescoço com firmeza. Luiza ficou com as pernas fracas, quase desabando, mas ele a segurou e a carregou em seus braços... Sua roupa estava toda bagunçada. Vendo que ele ia mais longe, ela gritou: - Não, me solte...A raiva de Miguel cresceu ao ouvir isso, e ele simpl
Luiza ficou atordoada. A casa da Clara em Jardins da Serra, pela qual Miguel gastou quase 200 milhões para comprar, mas se recusou a devolver a casa do pai dela. O coração de Luiza gelou. Esse homem era realmente generoso com sua deusa. Ela olhou para cima e percebeu que a casa número 10 em Jardins da Serra era bastante parecida com a número 8, o que a fez sentir ainda mais saudades do pai. Ela se dirigiu ao jardim dos fundos. Clara estava tomando sua sopa de ninho de andorinha e sorriu quando viu Luiza. - Esta mansão era o presente que Miguel me deu, é linda, não é?- É linda. - Luiza respondeu, sem emoção.- Ouvi dizer que vocês costumavam morar na casa número 8 em Jardins da Serra. Miguel não te deu essa casa depois do divórcio? - Clara disse.Luiza não queria responder a essa pergunta e entregou a bolsa. - Esta é a bolsa que a Srta. Clara comprou. Eu a usei apenas uma vez. Srta. Clara, por favor, verifique.Se não tivesse sido usada uma vez, com algumas marcas de uso, a bols
Luiza se virou suavemente e respondeu: - Não, obrigada, estamos ocupados com uma colaboração no nosso estúdio ultimamente, então acho que não terei tempo para ir.- É a colaboração com o Grupo NAS? - Perguntou Clara.- Sim. - Respondeu Luiza.Miguel, sentado ao lado, sentiu sua aura esfriar. Mesmo descontente, eles acabaram colaborando. Uma névoa negra surgiu em seus olhos.Depois que Luiza saiu, só restaram os dois no quintal. Clara usava um vestido sedutor de alças hoje, controlou bem o tom, se inclinou levemente, expondo um decote profundo, segurou a mão de Miguel e falou suavemente: - Miguel, que tal ficar aqui esta noite? Vou mandar os empregados prepararem seus produtos de higiene pessoal.Ela estava claramente o convidando. Na verdade, não era a primeira vez que ela insinuava isso para Miguel, mas ele sempre agia como se não visse.Como agora, ele ainda mantinha sua calma habitual, sua expressão neutra e sem emoção. - Tenho compromisso à noite.Dito isso, ele se levantou e
Luiza e Theo estavam parados na entrada. Theo de repente perguntou: - Você quer entrar?- O quê?Luiza ficou surpresa por um momento, olhando para o cadeado grande na porta de ferro. - Mas a porta está trancada.- Você pode pular por cima. - Theo tirou o paletó e arregaçou as mangas. - Eu te ajudo a subir.- Será que pode?Luiza realmente queria entrar e dar uma olhada. Ela estava usando sapatos baixos hoje, apesar das bolhas nos pés, a dor não era insuportável.- Claro. - Theo se agachou pela metade. - O principal é você não ter medo.- Impossível, eu costumava fazer isso o tempo todo.Ela sorriu, se lembrando de como costumava sair escondida e pulava o portão de ferro para voltar para casa. Ela pisou no joelho de Theo e pulou sobre o portão. Theo ficou surpreso por um momento, mas depois também pulou o portão em alguns movimentos. Os dois entraram no exuberante Jardins da Serra, e Luiza o levou para dar uma volta no jardim.- Se fosse durante o dia, aqui seria ainda mais bonito.
Luiza sentiu o coração apertar. - Sou eu.- Reconheci sua voz. - Miguel respondeu, com a voz rouca por causa da embriaguez, mantendo os olhos fechados.- Você bebeu demais?- Sim. - Ele respondeu. Normalmente, quando ele bebia demais, ela ia buscar ele. Ele esperava que ela dissesse alguma coisa.Mas depois de um tempo de silêncio, só ouviu a voz de Theo: - Luiza.- Que foi?- Espere aqui, vou até a farmácia do outro lado da rua.- Ok. - Luiza respondeu.Do outro lado da linha, o rosto de Miguel ficou frio. - Você está com o Theo?- Sim. - Luiza assentiu. Miguel apertou o celular com força. Era tarde da noite, e eles ainda estavam juntos? Será que eles iam passar a noite juntos?Ele falou friamente: - Venha aqui.De repente, seu tom se tornou dominante.Luiza não gostou da atitude de Miguel e franziu o cenho. - Miguel, eu não sou mais sua esposa, você não tem o direito de me mandar fazer nada. Se você está bêbado, chame um motorista, eu não tenho tempo para ir te buscar.Miguel
Luiza respondeu: - Como poderia estar estragado? Eu verifiquei antes de enviar, o vestido estava perfeito.- O problema é que o vestido que recebemos está danificado. Você precisa vir para a casa da Clara, agora, resolver esse problema, senão ela não terá um vestido para usar na festa esta noite. - Disse Bruna antes de encerrar a chamada. Em seguida, ela enviou uma foto do vestido danificado. Luiza deu uma olhada e viu que era apenas um pequeno rasgo na renda, que poderia ser facilmente consertado com uma agulha. Ela pegou sua caixa de ferramentas, estava prestes a sair, mas então se lembrou de que hoje era o aniversário de Clara e ela precisaria se arrumar antes de ir à festa, senão não seria apropriado. Ela pegou um vestido claro que ela mesma havia projetado, fez uma maquiagem leve e se dirigiu para a casa número 10 dos Jardins da Serra. No entanto, quando ela chegou lá, viu que havia alguém guardando a entrada. O segurança disse que ela não podia entrar sem um convite. Luiz
- Claro.Fabiano não hesitou e saiu. Passando pelo corredor, ele olhou para baixo e deu uma olhada em Luiza. Ela não o viu, mas todas as atenções masculinas naquela noite estavam fixas nela. Fabiano se sentiu um pouco desconfortável e, de propósito, se apoiou no corrimão e chamou: - Luiza. Luiza olhou para cima, percebendo que todos estavam no segundo andar, incluindo Miguel, que estava encostado no corrimão, olhando para ela de cima. O coração de Luiza pulou e ela não disse nada.- Cunhadinha, você está aqui!Yago se inclinou sobre o corrimão, segurando um copo de bebida, seus olhos astutos e preguiçosos. Luiza respondeu suavemente: - Não me chame de cunhadinha.- Estou acostumado. - Yago fez beicinho. - Que tal convidar o Sr. Theo para subir e tomar uma bebida?Luiza olhou para Theo ao seu lado. - Tudo bem. - Theo disse. Mas Luiza não queria subir, ela não estava ali para encontrar eles. Ela sussurrou para Theo: - Sr. Theo, que tal você subir? Eu preciso encontrar a Bruna,