Sophie Falar sobre algo, algo que você quer fazer, que você sonha em ter é uma coisa, dar o primeiro passo para isso é outra completamente diferente. Enquanto falávamos sobre a adoção, sobre o que teríamos que fazer na teoria foi muito bom, trouxe um pouco da esperança de um futuro incrível para nós, agora enquanto eu entro pelos portões da ong tornando parte disso finalmente real é inacreditável, indescritível a sensação de que eu finalmente estou começando a ir atrás da minha felicidade que ela é real. A mão de Caleb desliza pela minha cintura e ele aperta me trazendo para mais próximo do seu corpo, nós dois andando lado a lado, eu consigo sentir sua energia nervosa e ao mesmo tempo contente assim como a minha parece que elas estão dançando ao redor de nós dois enquanto entrelaçam entre si. O lugar é bonito e arborizado, existe uma grande parque infantil logo a vista e crianças correndo por todos os lugares, uma mulher sorridente de meia idade e cabelos loiros presos em um coque
Caleb Ela está feliz, minha Tulipa está feliz. Não que as coisas se resolveram, nós ainda temos muita coisa para colocar no lugar que eu acho que só o tempo ajudará a se curar e ela ainda não falou com os pais depois do outro dia na casa deles mesmo os dois tendo ligado todos os dias desde então, mas com tudo... Apesar de tudo o que estamos vivendo, depois que saímos da ONG, depois do nosso momento com Zoey ela está feliz como eu não a vi em muito. No outro dia após irmos a ONG ela acordou muito cedo eu suspeito que ela nem dormiu naquela noite e procurou em suas coisas Mrs. Smoak, então o lavou e enquanto isso, me fez ir com ela em uma loja de bebês no centro da cidade onde compramos uma roupinha nova para ele, depois de seco ela o vestiu e o perfumou como se ele fosse mesmo um bebê e a tarde daquele dia nós voltamos até Zoey para que ela o entregasse o urso para ela como prometeu, nossa garotinha ficou radiante ela não o soltou nenhum momento depois que colocou as mãozinhas fofa
Sophie Alguns Anos Antes. Caleb me carrega em seus braços saindo do elevador para o corredor e indo direto para nosso quarto no hotel, minha mãe insistiu que se não íamos ter uma lua de mel pelo menos fossemos para um bom hotel, e como eu sei que não ganharia a batalha com ela, Caleb e eu apenas aceitamos. Não que fizesse alguma diferença estávamos felizes na nossa bolha, qualquer lugar seria incrível, mas não vou mentir que serviço de quarto e uma vista bonita, é bem legal para ter. — Você pode me colocar no chão para abrir — Eu falo quando chegamos em frente ao nosso quarto, o riso borbulhando em minha garganta o álcool do champagne correndo pelo me corpo. — Isso não vai acontecer — Caleb beija meu pescoço enquanto passa o cartão e libera a porta nos levando para dentro, eu o vejo pisar com o pé direito primeiro e eu gargalho alto o fazendo ri também. Deus, eu não poderia ser mais feliz do que me sinto nesse momento. Caleb deixa meus pés encontrarem o chão então eu olho ao
Sophie Eu vejo Hanna e Sarah abraçadas na pista de dança para sua primeira dança de casadas, meu coração quentinho e feliz, a cerimônia foi linda, eu acho que não parei de chorar desde que vi minha amiga em seu vestido, na hora dos votos eu estava soluçando com o rosto enterrado no peito de Caleb para encobrir o som. Minhas amigas exalam felicidade pelo poros, elas foram feitas uma para outra, alma gêmeas todos esses clichês que fingimos não dar a mínima, mas passamos a vida ansiando por isso e invejando as poucas pessoas no mundo que encontraram. Eu não posso deixar de pensar em meu casamento. O dia que Caleb e eu dissemos sim um para o outro. Eu lembro que mal íamos fazer uma cerimônia, se não fosse pela insistência da minha mãe teríamos apenas ido ao cartório e voltado para casa. Depois do que tinha acontecido com Alex, eu não estava animada para planejar ouro casamento mesmo que ele fosse com o homem da minha vida. Eu já tinha passado por toda aquela merda e não queria me subm
CalebQuase Dois Anos Antes Sophie continua a dizer que está bem, mas ela não está. Ela mal consegue deixar alguma coisa no estômago e está extremamente exausta, ela me disse que deveria ser uma virose, mas não acho que seja e toda vez que eu pressiono para que ela vá ao médico ela muda a conversa e diz que irá se não melhorar, mas isso vem se empurrando por toda a semana e eu já estou ficando muito preocupado. Estamos saindo do bar onde Hanna trabalha, ela está embaixo do meu braço caminhando lado a lado comigo pelo estacionamento para o nosso carro e eu estou tentando pensar em uma forma de abordar o assunto sem que ela se esquive dele, quando estamos próximo do nosso carro eu a solto para abrir a porta para ela, mas ela se segura em mim e fecha os olhos por um segundo enquanto seu corpo vacila, cambaleando para o lado. — Baby, o que foi? — Eu pergunto alarmado sem esconder minha constante preocupação. — Só uma tontura, eu... Estou bem — Ela fala engolindo em seco tentando re
Sophie Nós tivemos hoje a nossa primeira entrevista para o processo de adoção, e esse passo é começo de uma longa jornada que teremos que prosseguir para conseguir ter Zoey conosco, fazer dela nossa filha. Estávamos puro nervos enquanto fazíamos a entrevista a assistente social não parecia estar convencida com nada que dizíamos, nossa agente avisou que não seria moleza, mas eu não esperava de como somos colocados em um lugar onde eles julgaram tudo em nossas vidas. Mas quando terminou e ela anotou algo em seu caderno e nos deu um sorriso encorajador e disse que tínhamos ido bem, foi um alívio que eu não consigo descrever. No caminho para o consultório da minha terapeuta que era o meu próximo compromisso, meu marido continua silencioso, ele tenta não demonstrar, mas nos últimos dias algo o deixou fora, ele está fechado dentro do seu próprio mundo e eu não sei como posso alcançá-lo. Ele continua sendo o marido incrível e atencioso que é, ele ainda não contem o amor e animação que pre
Caleb Oito Meses Depois Essa deve ser nossa sei lá centésima visita a Zoey desde que a conhecemos e durante o processo de adoção, ela e nós estamos cada vez mais ligados um ao outro e é cada vez mais difícil nos despedir dela toda vez que temos que voltar para casa das nossas visitas a casa de adoção. Porra tudo o que eu quero é pegar minha filha e levar para casa, para o quarto dela que está quase pronto – Sophie todo dia diz que está pronto e todo dia ela compra algo novo e muda mais alguma coisa – Para ficar para sempre nas nossas vidas. Nós estamos quase no final do processo, falta muito pouco agora, mas parece que cada vez que damos um passo para ter nossa filha finalmente, precisamos de mais alguma coisa, seja as entrevistas intermináveis, os papeis para comprovação de alguma coisa ou visitas a nossa casa para que assistente se certifique que Zoey viverá em um lar feliz e seguro. Minha sorte é ter minha mulher ao meu lado, Sophie se mostrou a mais forte de nós dois em todo
Sophie Eu tenho uma pequena barriga, e eu sei que o meu bebê descansa bem lá dentro, também sei que isso é um sonho, porque eu não posso ter bebês, mas de alguma forma parece real, algo dentro de mim me diz que é, ou foi em algum momento. Fazia algum tempo que os sonhos como esses não me perturbavam, acho que estive ocupada demais com o processo de adoção de Zoey que quando minha cabeça caia no travesseiro tudo o que eu conseguia fazer era dormir, talvez esse seja algum gatilho da minha mente fragmentada também por causa de Zoey e da notícia que traremos para casa amanhã, eu não duvido que seja, por isso no meu sonho eu sou uma mãe. Alguma metáfora filosófica da minha cabeça que diz que eu posso ser uma mãe apesar de não poder carregar uma vida no meu ventre e de trazê-la ao mundo. Eu estou na nossa casa, vestindo um pijama que não reconheço, parece que os raios da manhã apenas começaram a sair, mas mesmo assim há movimentação. Snoop já está louco correndo pela nossa sala de estar