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Capítulo Quatro

Caleb

Soph é uma garota durona, isso sempre foi uma das coisas que me atrai nela, me faz sentir orgulho. Ela não precisa de ninguém para salvá-la, ou para segurar a barra quando as coisas estão pesadas, mas ela deixa sem discutir se uma pessoa está disposta a isso. Eu sei que ela poderia sem dúvidas passar por esse término de cabeça erguida se ela quisesse, ela já passou por coisas muito piores como o câncer do pai ou quando ela perdeu sua avó. O término com um idiota traidor é fichinha, eu sei que ela podia fazer isso sozinha, mas sinto-me bem que ela corra para mim quando as coisas desmoronam, que ela confia toda a sua fraqueza escondida atrás da determinação, a mim para que eu a ajude passar por isso. 

Estamos os dois jogados no sofá lado a lado ela bateu quase uma garrafa toda de Whisky comigo e estamos levemente alterados, ela já foi de uma bêbada chorona para uma reclamona e depois uma sutilmente agressiva quando quebrou dois pratos do nosso jogo de cozinha que ela ama muito e que provavelmente surtará quando os vê na lata de lixo amanhã. Agora parece que todos os sentimentos borbulhando dela se acalmaram e ela está pensativa. 

Olho para ela de conto de olho e ela dar um longo suspiro olhando o teto fixamente 

— Eu estava pronta para transar a noite toda hoje — Ela solta uma risada de puro desgosto — E o que eu ganhei? Uma noite chorando bêbada... Eu achei que a gente ia casar enquanto ele mergulhava o pau na modelo loira, quão patética eu sou? 

— Hey, você não é patética — Puxo ela para que sente eu meu colo de lado, ela deita encostada ao meu peito e cabeça roçando meu pescoço e apoia os pés no sofá — Você está longe disso... Você linda, esperta, determinada, quente pra caralho. Ele foi o maior babaca no mundo por perder você e quando ele perceber será tarde demais. 

Coloco o queixo no topo de sua cabeça e sinto se cheiro que me acalma, ela é tão pequena que quase some dentro dos meus braços, mas de alguma forma maluca se encaixa perfeitamente a mim e essa constatação faz meus ouvidos zumbirem e meu coração bater de uma forma estranha.

— Se eu sou isso tudo porque ele fez isso comigo? 

— Eu não sei — Falo quando ela levanta a cabeça e fita meus olhos de perto — Mas se ele não é capaz de ver a melhor coisa que poderia acontecer com ele na frente dele, não é a pessoa certa. 

Ela solta um pequeno bufo e funga 

— Nem sei se existe essa pessoa certa — Soph se senta reta e me encara — Eu vivo suspirando pelos cantos como uma idiota achando que amor é tudo o que leio em livros, mas olha o que aconteceu comigo? Eu devia estar transando por aí, curtindo minha vida e não me magoando com idiotas que me fazem perder anos da minha vida. 

— Essa não é você Soph... 

— Eu poderia ser —Ela retruca —Eu poderia transar com alguém sem ter sentimentos românticos por ele, como você... 

—Não você não poderia... Sabe por quê? —Alcanço o cabelo marrom caindo em seu rosto e coloco de volta, atrás da orelha dela —Porque você é a pessoa que mais sente. Sente tudo tão intensamente que não consegue desligar isso, nem mesmo com sexo casual. 

—Mas você disse que eu devia sair e tirar o atraso —Ela aponta acusatoriamente para mim. Ela é tão fofa que eu só quero trazê-la para mais perto e deixá-la presa em meus braços. Não sei o que está acontecendo comigo hoje, mas algo não parece certo. 

— Sim, sair encontrar outro cara, não transar com todo mundo 

Um arrepio esquisito corre em minha espinha e deixam as pontas dos meus dedos formigando quando pensamento dela saindo com um monte de caras passa por minha cabeça. Definitivamente tem algo muito errado comigo.  

— Eu poderia totalmente fazer isso 

— Você definitivamente não vai sair por aí transando com qualquer cara — Retruco apertando a pequena cintura dela, ela mexe a bunda sexy em cima do meu colo e eu sinto um aperto no meu jeans. Merda! Era só o que faltava ficar excitado quando a minha melhor amiga está no meu colo chorando pelo ex. Movo um pouco seu corpo para o lado para que ela não perceba o aumento entre as minhas pernas, mas ela está concentrada demais no meu rosto pensando em sabe Deus o quê para dar atenção a qualquer outra coisa. 

— Ou eu posso fazer isso com você — Ela fala naturalmente e eu congelo

— Você está muito bêbada Soph — Antes mesmo de pensar na possibilidade de ter o corpo de Sophia junto com o meu enquanto ainda estou com uma semi ereção por sua bunda pressionada no meu pau, eu expulso totalmente. Pior ideia de todas.  

— Não totalmente, quer ver? — Ela se levanta de repente e pula para o chão ficando a minha frente. Ela trocou de roupa quando chegou e usa agora um mini short com uma blusa gigante que ela me roubou — Olha só... Sem cair — Ela usa as pernas para fazer um quatro e fica alguns segundos, depois sorri. — Não totalmente bêbada — Ela volta para o meu colo antes que eu proteste, mas dessa vez monta em mim e cola seu corpo pequeno junto ao meu enquanto seu rosto está a milímetros do meu rosto. 

Minhas mãos por instinto seguram sua cintura e a porra do meu coração acelera sem nenhum motivo, sinto a batida na minha cabeça e parece que meus pulmões estão na capacidade zero de funcionamento.

— Não é uma má ideia — Ela fala com um sorriso, zero afetada com a proximidade 

— É uma péssima ideia, nós somos amigos. Foi tudo o que a gente sempre foi. — Tento argumentar coerentemente 

— Você transa com garotas o tempo todo por nada, por que não pode fazer isso por sua amiga? — Ela segura meu queixo e sacode de um lado para o outro, mostrando que o Jack Daniels bateu. 

— Porque você é você... 

— Eu sou eu e eu quero transar, eu estou brava com o mundo e solteira. Dê-me algo de bom para lembrar hoje. — Eu a encaro sem saber o que dizer. 

Isso é uma loucura, nunca poderia acontecer, complicaria tudo para nós e fora que eu correria o risco de perder a pessoa que mais importa para mim, mas porque uma vozinha no fundo da minha cabeça está pedindo para beijá-la e descobrir seu gosto? 

— Eu não vou me apaixonar por você Caleb — Ela afirma sem muita paciência — Eu só quero substituir esse sentimento ruim em mim, nada melhor que prazer, não é? E você é bom nisso, tem anos de prática. 

— Soph eu não vejo você assim — Falo torcendo para que ela não sinta a ereção embaixo dela provando o contrário. 

— Okay — Ela me olha fixamente então se aproxima lentamente. 

— O que você está fazendo? — Pergunto nervoso, mas ela só sorri sutilmente 

Sua mão sobe para o meu rosto e seu corpo está totalmente colado no meu, consigo sentir as pontas dos seus mamilos enquanto está pressionada ao meu corpo, Soph passa um dos dedos pelos meus lábios e eu apenas olho cada ação dela congelado demais para ter alguma reação, ela inclina o rosto até que seus lábios toquem minha bochecha, então os arrasta até o canto da minha boca, ela ainda está com os olhos abertos quando eu fecho os meus apenas sentindo uma merda de sensação explosiva e nova para mim, meus ouvidos zumbem e pulso b**e tão forte que consigo escutá-lo. Porra! Eu estou com uma merda de falta de ar só de tê-la assim. — Acho que vou te beijar, aí você me diz se ainda não me vê assim — Ela sussurra.

Quero pensar racionalmente e afastá-la de perto, provavelmente Soph só está bêbada e magoada demais para cogitar dormir comigo, mas tudo o que eu quero agora é sentir o gosto dela que aposto ter gosto de paraíso, minha mãos apertam ainda mais sua cintura. 

— Soph, por favor — Eu apelo, mas nessa altura não sei exatamente para o que 

Ela respira pertinho de mim seu hálito tem cheiro de Jack, mas algo refrescante também, Ela encara meus olhos por um breve momento então encosta totalmente os lábios macios no meus, e o arrasta um pouco para cima para encaixar perfeitamente nos meus, sua pressão é mínima, mas minhas mãos puxam seu corpo para mais perto para que eu possa sentir mais, ela movimenta novamente os lábios ainda sem aprofundar o beijo e eu abro levemente a boca tentando capturar seu lábio, ela faz o mesmo movimento e eu subo minhas mãos para suas costas enquanto ela enrola os braços no meu pescoço. A ponta da sua língua entra sutilmente na minha boca e faço o mesmo finalmente sentindo seu gosto, um gemido involuntário se segue não sei se meu ou dela, mas não paramos, nossas línguas dançam em uma sincronia tão boa que não quero nunca mais sair desse momento, minha mão está em sua nuca em um determinado momento a prendendo contra mim o máximo que posso e aprofundo nosso beijo mais e mais que torna frenético e intenso até ela se afastar a procura de ar. 

Sophia sorri e arruma o cabelo, ela parece divertida com a situação, mas eu estou apavorado, apavorado com o beijo e apavorado com a merda do meu coração que não para de bater tão forte. Esse beijo... Porra! Eu acho que nunca um beijo me fez sentir isso. 

— E aí? Continua a não me ver assim, depois desse inferno de beijo? 

Pelo menos não foi só eu que achou o beijo de outro planeta. 

— Eu... — Tento arrumar minha cabeça, mas ela nunca esteve tão confusa como agora — Sophia você tem certeza? Eu não quero que você acorde sóbria amanhã e se arrependa e as coisas fiquem estranhas com a gente, eu não quero te perder por uma noite bêbada idiota. 

— Você não vai me perder — Ela me beija novamente dessa vez rápido demais para o meu gosto — Eu não vou me arrepender, é só sexo. A gente mora junto já se viu pelado acidentalmente — Ela está passando polegar na minha bochecha segurando meu rosto em sua mão e nunca me sentir dessa forma com o seu toque antes. 

— Se você não se lembrar... 

— Shiii — Ela me dar mais um beijo, e depois outro e depois outro — Seguro sua nuca e a trago novamente para um beijo mais demorado para que possa sentir cada sensação deliciosa de que seu beijo me proporciona. Levanto-me do sofá com ela com as pernas enroladas em minha cintura e caminho sem me separar dos seus lábios em direção ao meu quarto. 

— O meu — Ela fala quando percebe minha intenção— Desculpa, eu te amo, mas não vou transar na mesma cama que o seu arem — Ela fala sem se importar, mas eu me sinto um idiota por estar tão na minha cabeça e nas minhas necessidades que dormiria com ela no mesmo lugar onde ela me viu com outras garotas. Eu sei que é só sexo bêbado e de vingança para ela, mas mesmo assim ainda é a Soph e ela merece muito mais que isso.

— Soph ainda podemos parar? 

— Você quer parar? 

— Porra não! É claro que eu não quero 

— Então me leve para o meu quarto e me mostre e que você faz de tão bom que faz todas essas garotas caírem por você — Fala divertida 

Mais uma vez meu estômago revira. Eu encosto seu corpo na porta do meu quarto e subo uma das minhas mãos para seu cabelo o seguro em punho e a faço me encarar bem de perto nossos lábios quase tocando 

— Não vamos falar de mais ninguém hoje, é só nós dois aqui, mais ninguém. — Falo e ela repete baixinho quase hipnotizada “Nós dois” — Só nós dois. — Avanço para sua boca novamente e me viro indo para a outra porta do outro lado do corredor.

 Abro e entro se cerimônia a fechando com o pé e vou com Sophia para a cama dela a depositando e indo junto com o seu corpo me colocando parcialmente em cima dela, continuo a beijá-la até que os dois precisam de ar. Levanto um pouco meu rosto para vê-la e ela é tão linda que poderia olhar ela assim para o resto da minha vida, passo os dedos de leve contornando seu rosto depois desenho seu pequeno nariz e então contorno seus lábios cheios e rosa, levando meu tempo para admirá-la e adorá-la. 

— Não vou negar que por um momento antes de te beijar pela primeira vez achei que seria estranho, mesmo querendo provar um ponto para você — Soph confessa baixinho enquanto desço minha boca para seu pescoço delicioso, depois para a pele cremosa entre seus seios, puxando a gola de sua blusa para baixo. — Mas...

— Não é — Falo voltando para seu rosto para olhá-la nos olhos ainda embriagado pelo seu cheiro maravilhoso. Não é de jeito nenhum estranho... Pelo contrário, nunca nada pareceu tão certo para mim antes — Isso está muito longe de parecer estranho. 

Eu a beijo novamente e ela solta um pequeno gemido baixinho quase como um sussurro que atinge direto o lugar onde minha calça está apertada, nossas línguas dançam gentis e suaves por um tempo, antes de depositar todo o meu corpo em cima do dela suavemente, nosso beijo vai se tornando frenético à medida que minhas mãos passeiam pelo seu corpo pequeno embaixo de mim. Seus seios cabem perfeitamente na palma da minha mão quando eu o aperto de leve, então escorrego a mão para seu estômago exposto onde à camisa que ela veste subiu e desço mais, enfiando meus dedos nos seus quadris e puxando seu short para baixo, ela me ajuda a livrar dele rapidamente e eu volto a minha missão de adorá-la no meu tempo, enfio meu rosto no seu pescoço que se tornou meu vício e movo minha mão novamente sob sua calcinha molhada e meu dedo desliza sobre seu meio, ela arqueia as costas com o contato e eu esfrego com mais pressão a ponta do meu dedo depois deslizo de fora a fora novamente e repito o movimento de novo até ela está gemendo empurrando os dedos entre meus cabelos. Rosno com a boca em sua pele. 

Fazê-la se sentir tão bem está invocando em mim algo predatório, é muito estranho sentir tais coisas sem ao menos chegar à ação em se, para mim sexo sempre se tratou da liberação. Não me entenda mal eu sei como agradar uma mulher e fazia tudo para que elas se sentissem tão bem ou mais que eu, mas todas as coisas que eu fazia antes não me importavam muito era um meio para o fim, com Soph cada segundo, cada respiração engatilhada dela, cada gemido, parte que eu toco, coisas que eu descubro que ela gosta enquanto exploro cada centímetro do seu corpo isso é como uma recompensa para mim. 

Tiro a mão de sua calcinha e deslizo sob sua blusa traço cada curva e cada centímetro de pele devagar conhecendo e mapeando para nunca esquecer nenhum deles, subo meu rosto de volta e pairo sobre ela a olhando nos olhos novamente, ela parece tão pequena nessa posição que tenho medo de machucá-la. 

— Se você se arrepender ou quiser parar eu posso fazer isso, mesmo que me mate. — Digo, mas tenho certeza de que ela ver as súplicas em meus olhos para que não me peça isso. 

— Não pare — Ela fala em uma pequena respiração 

Eu a olho por um momento, apenas para contemplar seu rosto lindo, depois deixo minha boca cair novamente na sua enquanto uso minhas mãos para trabalhar em sua blusa, quando está perto dos seus braços me afasto e ela se levanta um pouco para que eu possa tirar sobre sua cabeça, desço as mãos e arranco sua calcinha preta de renda assim como arranco minha blusa e me livro da calça e boxer voltando completamente nu, assim como ela.

Lábios nos de Soph estou posicionado no meio de suas pernas e ela geme quando roçamos nossos pontos um no outro, suas pernas automaticamente sobem para meus quadris e posiciono a cabeça na sua entrada, o contato é tão bom que não vejo à hora de estar todo dentro do seu aperto, mas vou devagar aproveitando todo o caminho enquanto deslizo lentamente dentro dela e ela se contorce em meus braços. Beijo sua boca deliciosa mordendo seus lábios como se fosse uma fruta suculenta depois perco meu rosto na curvatura do seu pescoço enquanto entro o mais fundo que posso dentro dela, Sophia choraminga e agarra meus ombros, levanto meu rosto quando percebo que não posso estar mais próximo dela fisicamente do que estou agora e deixo cair minha testa na sua, enquanto minha espinha formiga antes mesmo de eu começar a me mexer. 

— Isso é como o paraíso — Confesso alto demais para esconder qualquer coisa dela — Nunca foi assim antes. 

Ela respira e coloca a palma de sua mão em meu rosto e eu me inclino ao seu toque gentil, fecho meus olhos e começo a me mexer, arrastando meu cumprimento duro dentro e fora dela lentamente a segurando forte como se fosse minha fonte de existência, me movo em um ritmo agonizante tanto para mim quanto para ela, posso dizer pelo jeito que ela se contorce. Só quero que isso dure o tanto que eu conseguir aguentar o que infelizmente não será muito, ela é tão apertada que sinto meu pau ser estrangulado quando bato fundo nela. 

Nosso ritmo aumenta, mas sempre na mesma sincronia e eu a beijo profundamente enquanto gememos na boca um do outro engolindo o som. Sinto minha espinha formigar e suas paredes apertarem meu pau me levando com ela, suas costas arqueiam e eu aumento a velocidade e entro mais duro até que ela grite quando aperta totalmente meu cumprimento me fazendo derramar dentro dela e cair meu corpo exausto e completamente satisfeito em cima do seu. 

Rolo para o lado quando sinto que voltei ao meu corpo novamente.  

— Isso foi... — Ela suspira sem muito fôlego 

Eu encaro o teto — Incrível 

Ela dar uma leve risada — É foi. 

— Não usamos camisinha — Solto quando o pensamento passa pela minha cabeça. Estava tão perdido nela que nem pensei nessa merda, eu nunca sou descuidado assim, nunca transei sem uma antes. 

— Eu estou no meu controle de natalidade — Ela fala e eu respiro um pouco mais aliviado. — E eu estou limpa 

— Eu também estou, nunca transei sem uma antes — Falo me virando para encará-la para que tenha certeza das minhas palavras. Ela sorri docemente para mim e meu coração palpita — Bom porque eu ainda não terminei com você. 

Agarro seu pescoço e trago sua boca para a minha novamente a beijando longo e profundamente pronto para mais de Sophia. Eu realmente falei sério não terminei com ela essa noite e pelo jeito que me sinto se depender de mim não terminarei por um longo tempo. 

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