Sophie Mamãe e papai foram embora em algum momento entre eu começar a tomar minha sopa e cair no sono sem ao menos termina-la, acordo no meio da noite e Caleb está dormindo agarrado a mim com o rosto enterrado em minha nuca, ele parece não ter dormido muito nos últimos dias então quando me afasto faço isso o mais sutil que posso, ele se mexe quando consigo me desvencilhar do seu corpo, mas apenas se aconchega no meu travesseiro com um suspiro profundo e volta a dormir pesadamente, eu me desvencilho do pesado cobertor preto que estava coberta e me levanto da cama — Escolha interessante de jogo de cama — Murmuro fazendo uma nota mental de trocá-los assim que possível ou comprar novos, porque esses definitivamente não parecem com o resto do quarto. Desço as escadas com cuidado e vou direto para a cozinha me servir de leite gelado e enquanto bebo vou explorando o resto da casa, me sentindo uma bisbilhoteira na minha própria casa. Encontro um escritório que Caleb não me mostrou e ta
Caleb Snoop pula em mim assim que coloco os pés no apartamento das meninas, acho que ele está com tanta saudade minha quanto eu estou dele, eu e Sophie pegamos ele apenas um filhotinho quase dois anos depois ele está quase me alcançando no tamanho quando fica em duas patas, Sophie costumava chama-lo de gigante gentil, eu não sei se Snoop irá reconhecê-la já que tem algum tempo que ele não a ver, mas estou ansioso para que eles se reencontrem Sophie ama tanto ele, os dois passavam praticamente todo o tempo juntos, eu era apenas algum residente que morava de favor na nossa casa. — Ei garoto, também sentir sua falta — Coço suas orelhas e beijo seu pelo antes de ir até as meninas abraçando-as rapidamente antes de voltar para meu cachorro carente. — Ele deu muito trabalho? — Nada — Hanna é quem fala — Ele é um príncipe. — Um príncipe bem babão e bagunceiro roedor de sutiã, mas um príncipe — Sarah comenta me fazendo ri. — Eu sei, ele fazia isso com todos os sutiãs da Soph, ela viv
Sophie Caleb me coloca em cima da bancada da pia e me beija antes que eu possa ter qualquer reação, eu correspondo instantaneamente me derretendo em seus braços, ele sempre teve esse poder de me deixar mole como uma gelatina apenas com um beijo, pensei que com o passar dos anos isso mudaria, mas continua do mesmo jeito. Temos muita coisa para falar e quando me deitei cair no sono pensando exatamente isso que quando ele chegasse eu o confrontaria e só acabaríamos com essa conversa quando tudo estivesse bem esclarecido para mim, mas depois do pesadelo e como me sentir tudo o que quero é afastar esse sentimento ruim, e nada melhor do que os beijos e os toques do meu marido para isso. Aperto meus braços em seu pescoço o trazendo mais próximo possível do meu corpo e intensificando nosso beijo, mais profundo e muito mais frenético as mãos de Caleb passam por toda a minha pele, na extensão das costelas então passeiam pela minha cintura e sobe até meu seio que sustenta mamilos eretos, ele
Sophie Meus olhos estão fixos na pintura estranha logo um ponto atrás da poltrona onde a terapeuta está sentada, e eu constato que parece uma vagina. Uma bem aberta, Jesus! Será que quando ela comprou ela olhou para isso e pensou a mesma coisa que eu? Foi proposital comprar um quadro com uma vagina pintada ou eu tenho sensibilidade demais para letras de música que não sobra nenhuma para outras expressões artísticas que me faz olhar para um quadro maravilhoso e pensar que ele parece uma vagina? Desvio os olhos do quadro por um segundo e volto para a mulher que sorri me observando calada, então minha atenção pousa de novo no quadro. — Você gostou? — Vivian. A terapeuta me pergunta e meus olhos caem nela novamente. — Do quadro quero dizer? — Sim — Forço um sorriso — É bem, é... — Uma vagina — Ela gargalha e solto um suspiro e riu com ela. — Oh! Eu achei que estava vendo errado, fiquei com medo de estar vendo demais além dos traços... É realmente uma vagina? — É sim — Ela
Sophie — Como assim você traiu o Caleb? — A voz de Hanna retumba do viva voz do celular Olho para Sarah que está focada em dirigir — Você tinha que ligar para ela, agora? Minha amiga dar de ombros — Precisava, ela ia ficar sabendo de qualquer forma, nós não escondemos nada uma da outra, e na verdade você e Caleb estão sendo totalmente nossa pauta de travesseiro pós-sexo. — Eca Sarah! Eu não precisava saber disso — Faço um careta e ouço a risada da minha amiga — Bom saber que Caleb e eu somos o ponto de entretenimento de vocês duas. — Com o casamento e drama familiar, nós duas precisamos de algo para distrair a cabeça, você e Caleb está sendo melhor que a series da Netflix... — Hanna fala do outro lado. Duas idiotas. — Ótimo — Resmungo — Esclarecido isso, voltamos ao tópico importante... Como diabos você traiu o Caleb? — Ela grita. — Eu não sei... — Suspiro — Eu não... Houve um beijo isso foi o que Alex falou, ele disse que não parou de pensar da nossa noite em Nova
Caleb Eu tenho sido cauteloso em estar com Sophie do jeito que eu desejo, porque quando as coisas estavam difíceis ela mal queria que eu a tocasse e não me parecia certo fazer amor com ela agora sem ela saber tudo o que estava acontecendo com nós antes, mas quando ouço suas palavras sobre parar de ficar no passado porque onde estamos agora é onde ela quer estar e seu pedido para que faça amor com ela toda a cautela é jogada para o espaço, ela está certa não posso ficar constantemente com medo de que algo ruim volte acontecer, eu tive uma segunda chance com a mulher que eu amo e não importa a circunstancias eu farei de tudo para que ela não se arrependa disso. Deito minha linda mulher de costas na cama e a sigo enquanto nos dois afundamos no suave e grande colchão, desço com minha boca com força na sua explorando cada centímetro e sentindo profundamente seu gosto, esse gosto que eu passei meses longe que eu fiquei a ponto de enlouquecer sem, sozinho nessa casa, dormindo nessa cama s
Sophie — Caleb? Caleb? — Meus dedos estão cheios de sangue e a dor no meu peito fica difícil respirar — Caleb está doendo muito... Eu acho... Caleb... Por favor. Está doendo muito, eu ao consigo respirar. — ...Fica calma querida, tudo vai ficar bem — Eu estou em um lugar branco deitada em uma cama estreita e cheira a remédio. Ouço a voz da minha mãe, mas não consigo vê-la... — ...Porque o Caleb a levou? — As lágrimas correm pelo meu rosto livremente e a dor no meu peito só aumenta... — Você precisa sair desse quarto Sophie, eu não posso... Eu não aguento mais te ver desse jeito. — Então você pode ir embora pelo que me importa — Meus olhos parecem lixa e eu estou segurando um colar com um pingente de anjo em minhas mãos. — Eu nunca vou te deixar Tulipa, não importa o quanto você me empurre. — Caleb fala com a voz cansada e eu consigo vê-lo pela nevoa branca em meus olhos, ele parece tão destruído que tenho vontade de chorar... ...Eu estou chorando novamente dessa vez dentro
Sophie Kat chega mais ou menos uma hora que Caleb sai e ela está exatamente como me lembro. Falando pelos cotovelos sem nenhum filtro e totalmente descontrolada, os pais de Caleb podem ter nascido com o pau no meio da bunda, mas evidentemente nenhum de seus filhos graças a Deus puxou a eles. Katherine é uma força da natureza tanto quanto Caleb é. — Você não está entediada de ficar presa aqui todo o tempo? Sei que meu irmão está dando total uma de carcereiro da penitenciaria para criminosos de alto escalão. — Existe esse tipo de penitenciaria? — Pergunto a Kat enquanto cutuco um lado do pote de sorvete que estamos dividindo na ilha da cozinha — É claro que existe — Ele fala soltando a colher dentro da pia — Agora anda, troca de roupa e vamos dar uma volta, pegar um ar fresco e sol nessa sua cara pálida — Eu não estou pálida — Retruco batendo a mão em minha bochecha — Sim você está — Ela retruca virando os olhos — E se depender do meu irmão ele te enrola em plástico bolha