Vitor curvou levemente os lábios.

- Não tenha medo, se mais tarde você se preocupar, eu te acompanho até lá em cima.

Fernanda respirou fundo. Como Vitor havia dito, a essa altura, não havia mais possibilidade de voltar atrás.

Então que assim seja, Xavier não teve piedade, então não era culpa dela não ser misericordiosa.

Naquele momento, Hélio ainda estava no palco, com um sorriso nos lábios.

- Normalmente, nestas reuniões, todos discutem em privado algumas colaborações. Hoje, vou abrir um atalho para todos. Preparei um mural aqui.

Uma parede?

A curiosidade tomou conta de todos, e viram quando ele acenou com a mão e duas mulheres esguias empurraram um mural para a frente.

Nele, havia muitos papéis brancos colados, claramente para ocultar as palavras atrás deles.

Hélio sorriu levemente.

- Isso é o que preparei especialmente: os nomes de todos vocês.

O público estava confuso.

“O que, afinal, Hélio queria fazer?”

Fernanda apertou os lábios, sabendo que um dos nomes ali era o dela.

- Para s