46. Não vou parar nunca
SEBASTIAN

Passo a mão no rosto com um nó na garganta. Procuro nas paredes pego um isqueiro para iluminar esse maldito lugar, preciso saber quem é essa pessoa, preciso saber se é ela...

Eu me viro muito rapidamente e meu mundo cai aos meus pés. É ela.

Minha mente não processa isso, minha visão fica escura e meu pulso é completamente interrompido, dificultando a respiração. Tudo na minha cabeça quer explodir ao imaginar uma vida sem ela.

Engulo em seco, permanecendo atordoado e perplexo com o que meus olhos capturam. O que eles fizeram?

Minha garotinha está amarrada com as mãos e os pés em correntes, seu pequeno corpo encostado na parede. Sua pele estava tão pálida que eu não conseguia mais diferenciar os lábios anteriormente vermelhos e carnudos. Contusões por todo o corpo, arranhões e até sangue. Coloco as mãos no rosto e sufoco um soluço rouco.

A dor de vê-la estava me matando, de vê-la tão quebrada e destruída. Porra.

Aproximo dela e caio de joelhos ao lado dela. Seus
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