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35. Quem vai cortar a língua de quem?
LAYLAEstou ouvindo Vinícius com atenção ao lado da Melissa. Há algum tempo saímos do clube onde deixei Sebastian. Os irmãos me convidaram para um café e eu realmente não pude recusar.A Sra. Viviam e o Sr. Alexandro nos informaram que eles se aposentarão em alguns meses, deixando Max encarregado de sua parte no negócio. Já que ele é o mais velho. Depois disso, os dois nos levaram até um bar, mas tiveram que sair, e aqui estamos nós, em um café com alguns drinks por minha conta enquanto me divirto com alguns assassinos malucos.Por outro lado, não conseguia parar de pensar no Bas, querendo correr e afundar em seu peito. Mas ele precisa aprender uma lição. Se ele quer que eu seja dele, ele terá que me dar o mesmo. É a coisa mais justa e não espero receber menos que isso. Ele nunca vai me deixar ir, eu sei, mas isso não significa que eu serei a tola dele, suportando seus erros. Ou pelo menos foi isso que a Sra. Viviam deixou claro para mim.— Essa é minha amiga! — A ruiva engraçada me a
36. O vício de Layla
SEBASTIANCerro a mandíbula e fecho as mãos, cravando as unhas com muita força. Bato na janela com tanta força que os nós dos dedos sangraram.— Droga, encontre mais rápido! — Grito com muita fúria.Estou rastreando a pirralha há mais de meia hora, o que é realmente um pé no saco. Por que diabos ela tem que ser tão teimosa? Eu disse a ela para vir para casa comigo e o que ela fez? foi junto com o bastardo do Vinícius.Amaldiçoo dentro de mim. Reli a mensagem que ela me enviou há algum tempo dizendo que alguém a estava seguindo. Daquele momento em diante fiquei como um louco procurando por ela até debaixo das pedras.Infelizmente para mim, o único que não tem rastreador é Juan, sendo meu padrinho e chefe de segurança, é ele quem, depois de mim, comanda meus homens. Como diabos vou encontrá-la?Passo as mãos pelo cabelo em frustração. Quem está fazendo estará dentro porra de um túmulo.— Acabaram de me informar que Juan estava indo para a casa segura! — Orus fala ao microfone.— O que d
37. Um sonho
LAYLA Acordo um pouco desorientada, minha cabeça está pesada e minhas pernas parecem não funcionar. Eu faço o meu melhor e me seguro nas paredes. Saio do quarto e a brisa quente me atinge, fazendo com que um cheiro delicioso tome conta de mim. semicerro os olhos para que eles se acostumem com a luz do sol.Olho para o meu corpo, não entendo. Tenho um lindo vestido branco, minhas mãos não têm mais as marcas. Meus pés entram em contato com a areia quente e relaxante.Ando devagar ainda tentando processar tudo. A última coisa que me lembro é de estar num lugar frio e escuro. Não entendi quando cheguei a esse paraíso. O pôr do sol podia ser visto ao longe, o lindo mar amplo tornava a vista linda.— Layla...Um arrepio percorre minha espinha, sinto meu pulso acelerar e minha mente, alma e coração relaxarem ao ouvi-lo. Ele me abraça pela cintura enquanto suas mãos grandes e tatuadas acariciam minha barriga. Sorri satisfeita e completamente feliz, mas então...Não. Pode. SerViro-me rapida
38. Helicóptero
LAYLATento conter uma risada quando vejo seu rosto vermelho de raiva. Balanço a cabeça e estalo a língua zombeteiramente.— A aluna superou a professora? — e como se eu a tivesse insultado, ela se lança sobre mim com força, fazendo nós duas cair no chão.— Na sua cara, vadia! — ela grita, sentindo-se uma vencedora. Dou um olhar de reprovação para a morena e ela estende as mãos para eu pegar.As últimas semanas foram terrivelmente pesadas. Depois de sair daquela cama onde, aliás, Sebastian não me abandonou um segundo, tive que começar do zero com meus treinos e outros aprendizados. Jessie é uma ótima professora.— Sabe, sempre mantenha seu rival na sua frente e não hesite na hora de bater. — ela explica calmamente e eu aceno com a cabeça, me posicionando. Dou alguns golpes no saco e ele se move em várias direções.Pelo menos não me sinto mais tão dolorido ou fraca como antes, talvez o descanso e uma alimentação tão saudável tenham me proporcionado um bom desempenho nessas semanas.Min
39. Caverna
LAYLA Por alguma razão, meus nervos desapareceram, agora estou muito animada e maravilhada com a bela vista que estar nesta altura me oferece. Só estamos lá há alguns minutos e não consigo parar de sorrir.Sebastian acaricia minha cintura com os dedos e seus lábios me dão um sorriso genuíno. O piloto nos conta algo e eu franzo a testa esperando o que vai acontecer. Em um segundo, Sebastian me senta em seu colo e me dá um pequeno beijo nos lábios.— Você confia em mim? — sussurra. Fecho os olhos instintivamente, não gosto nada disso. Aceno com a cabeça como única resposta. — Segure-se em mim e não se mova.Respiro fundo e fecho os olhos nervosamente. Agarro-me com as mãos e as pernas ao seu corpo e ele me abraça pela cintura. As portas se abrem e ele conversa com o piloto enquanto eu pareço que vou morrer a qualquer momento.— Eu peguei você. — ele sussurra e eu aceno. Abro os olhos e o vazio que se vê sob meus pés me deixa tonta. Sufoco um grito eufórico quando Sebastian se joga na
40. Seu braços
LAYLA Suas mãos continuaram correndo pelas minhas pernas nuas, eu lutei e me contorci por não sei quanto tempo. Em um segundo, sua ação parou e meu corpo ficou tenso enquanto meus pensamentos apenas imaginavam o pior.— Tire suas mãos nojentas da minha esposa. — A voz dele é tão rouca e fria que me deixa imediatamente alerta. O aperto suaviza e aproveito a oportunidade para desferir um golpe com a cabeça diretamente no rosto dele.Ele grita de dor e dá alguns passos para trás. Sebastian pega minha mão e me puxa em sua direção. Ele está completamente vermelho, com as veias marcadas enquanto segura a arma com muita força. Sua mandíbula fica tensa quando o bastardo me olha maliciosamente novamente.— Ah, vamos lá, linda. Me deixe mostrar como é estar com um homem. — ele zomba com desdém e Sebastian se livra da trava de segurança. Ele pega a arma nas costas tensas e firmes. Seu rosto zombeteiro mudou e ele tentou pegar sua arma, mas Bas o impediu acertando perto de seu rosto. Senti me
41. Quando o sol encontra a lua
LAYLA Um zumbido soa em meu ouvido. Tudo doía, até meus olhos estavam pesados e a fumaça me fazia respirar com dificuldade. Abri os olhos lentamente e senti como se algo estivesse sobre mim, ou melhor, alguém.Toco em quem estava no meu corpo e tento retirá-lo, era muito grande tornando a tarefa muito difícil. Fico tensa assim que coloco o corpo ao meu lado. Não era o Sebastian.Sento-me e olho em volta. Não havia nada além de fumaça, vestígios de madeira, corpos e água. Minhas lágrimas começaram a sair de dor, medo e horror. Não me lembro de nada além de abraçar Sebastian enquanto vi uma granada cair em nossas cabeças.Onde ele está? A preocupação e a dor em todo o meu corpo iriam me matar a qualquer segundo. Levanto e caminho pelos escombros. Eu estava sozinha, só havia corpos sem vida de pessoas que eu não conhecia. Tento falar, mas minha voz parecia ter desaparecido.Ando com o coração na garganta. Minhas mãos tremiam e meu peito ardia sem entender nada. Tudo estava um caos.Eu
42. Botar fogo no mundo para tê-la
SEBASTIANAcordo com uma dor nas costelas que é insuportável pra caralho. Tento me levantar, mas todo o meu corpo parecia indiferente. O desespero começou a tomar conta do meu corpo e fiquei tenso quando as lembranças do que aconteceu no cais me atingiram com força.Olho ao meu redor e tento novamente me levantar, mas novamente tudo doeu. Droga, o que há de errado comigo?— Não se preocupe, estamos em casa — sussurrou uma voz masculina que reconheci imediatamente. Max me observou com preocupação enquanto verificava meu corpo.— Onde ela está? — Perguntei sem rodeios com a mandíbula cerrada. Preciso vê-la, preciso saber que está bem antes de perder a paciênciaMe sento, faço uma careta e meu abdômen está sangrando. Merda, minha mente está um caos completo, mas meu coração continua batendo forte me dizendo que algo muito sério está acontecendo.— Onde está a Layla?!- Eu estou enlouquecendo. Max vem até mim e suas mãos agarram meu rosto com muita força. Sinto a raiva subindo pelo meu s