Após comprarmos os sabonetes, Camila e eu damos algumas voltas pelo local até pararmos em frente a uma barraquinha de crepe japonês. Nunca havia visto crepe assim na vida. Fazemos nossos pedidos iguais. É uma mistura de sorvete, Nutella, morango e calda de chocolate. Parece muito gostoso. Nós dois temos a mesma paixão por doce. Logo o atendente nos entrega o pedido. Os olhinhos de Camila até dilatam olhando essa delícia em sua mão. Ela está tão fofa. Assim que pago vamos até uns banquinhos de madeira amarelos que há ali próximo e nos sentamos.
— Isso é delicioso! – Camila fala, dando outra colherada no doce e levando à boca. — É mesmo. Nunca havia visto crepe assim, mas se tornou um dos meus doces favoritos a partir de hoje. – Ela concorda comigo animada. – A partir de amanhã vou começar a trabalhar com meu pai na fazenda..vou fazer assim: te deixo cedo na faculdade, depois vou trabalhar, quando parar pro almoço vou lá e te busco. O que vocêCamila riu dasituação,mas não tem como me controlar. Meu corpo pede o dela. Não consigo me concentrar no filme. — Quer ir no meu quarto? – cochicho em seu ouvido. Dou um leve beijo em seu pescoço e a sinto estremecer. — Isso é maldade, Davi. –Suavoz sai baixa. — Vamos, minha linda, você não vai se arrepender. Elase vira para mim. Dá para ver em seus olhos que ela também quer. — E seus pais? Vou ficar muito sem graça se eles desconfiarem de algo. — É só você fazer silêncio. –Seguroseu rosto e inicio um beijo. Quando nos separamos, Camila já está corada. Ela fica tão linda assim. E saber que sou eu que a deixo desse jeito é tão bom. Vamos até meu quarto e tranco a porta com cuidado para não fazer muito barulho. Uma coisa é eles imaginarem que algo está acontecendo, outra é abrirem a porta e darem de cara com nós doi
A semana felizmente passa rápido. Hoje ésexta-feira. Me mantive muito ocupado. Meu pai não me poupou e me fez aprender de tudo um pouco. Ele falou que preciso aprender como cuidar da fazenda, pois um dia ela será minha. Não gosto nem de imaginar minha vida sem meus pais.Estou a caminho de umHortifrutino centro da cidade para conversar com a gerente. Ela está interessada em nossos produtos. Esse é minha última obrigação de hoje. Não vejo a hora de terminar e poder ir para casa. Olho para o céu. O dia está lindo, assim como meu humor. Nem acredito que mais tarde vou para São Paulo, acompanhado de Camila. De primeira, a mãe dela não quis deixar ela viajar, mas após eu e minha mãe conversarmos com ela, Conceição enfim autorizou. Mesmo Camila sendo de maior, ela não queria ir sem o consentimento de sua mãe. Ela realmente é uma menina especial. Se fosse qualquer outra, iria sem nem se importar.Paro meu carro em frente a loja, desço e
A nossa viagem de avião foi tranquila. Camila não parava de sorrir, sempre encantada com tudo. Quando o avião levantouvoo,ficou com um pouco demedo,mas logo passou. Ela ficava admirando a paisagem pela janela, toda encantada. Vez ou outra olhava para mim com os olhinhos brilhando e eu só conseguia sorrir para ela. É estranho, Camila me faz ter sensações novas, e todas elas são boas.Agora estamos em um Uber a caminho do meu apartamento. Já anoiteceu. Vamos chegar em casa na hora do jantar. — Você está com fome? – Ela faz que sim com a cabeça. – Podemos pedir algo pra comer assim que chegarmos no apartamento. Qualquer coisa que você quiser. — Chegando lá, vemos direitinho o que pedir. Nós já estamos chegando? — Sim, mas uns quatro minutos já chegaremos. Eladeita a cabeça no meu ombro. — Obrigada por me trazer com você. Estou adorando. — Não precis
Já são duas da manhã e Camila ainda balança seu corpo no ritmo da música. Sua energia parece não ter fim. Ela já está bemalegrinha, pois bebeu além da conta. Já eu tomei só uma cerveja, precisava cuidar dela. Ela esfrega seu corpo no meu de um jeito sensual, e a vontade de tê-la aqui mesmo é grande. — Estou adorando essa noite, Davi – fala próximo ao meu ouvido. — Estou feliz que esteja gostando, mas já chega de bebida por hoje.Ela concorda. — Eu preciso fazer xixi –cochichaem meu ouvido rindo. — Eu te levo. Você não vai ficar nesse estado andando por aí sozinha. –Segurosua mão e vamos até o banheiro feminino. Fico do lado de fora esperando Camila. Ela demora um pouco, quando estou começando a ficar preocupado, ela sai toda desengonçada. Acabo rindo da situação. Ajudo ela a arrumar sua roupa. — Você quer ir pra casa? Acho que já deu por hoje – falo&
Chegando no apartamento, coloco as coisas que comprei sobre a mesa, me sento na cadeira, coloco meus braços cruzados e minha cabeça sobre eles. Não consigo mais segurar as lágrimas. — Davi, você está chorando? – Ouço a voz de Camila. Ainda de cabeça baixa, limpo as lágrimas e levanto meu rosto. — Não é nada, já vai passar. –Tentoconvencer a mim mesmo sobre isso. Ela vem até mim e me abraça, sua mão acaricia meus cabelos. — Me fala o que aconteceu, estou com você pro que der e vier. Sabe que pode me contar qualquer coisa. Se abra comigo, Davi. Se você ficar guardando tudo pra si, isso vai acabar te fazendo mal. – Sua voz está carregada de carinho. Camila não está falando isso da boca para fora, ela realmente se importa comigo. — Eu acabei de ver Cris, a namorada deLiam. Ela me falou algumas coisas que me abalaram. — Davi, olha pra mim – pede com ca
Assim que entramos no apartamento, Camila já me empurra contra a porta e começou a me beijar. A tensão sexual nesse momento está grande. Tudo que quero é rasgar sua roupa e beijar cada pedaço do seu corpo maravilhoso. Ela tira minha camisa e em seguida tiro a dela. — Vamos para o quarto. –Suarespiração irregular. Vamos juntos até o quarto. Me sento na cama e ela fica de pé na minha frente. Abro o botão de seu short jeans e o tiro. Começo a distribuir beijos por seu corpo.Como amo esse corpo. Eu só quero sentir o gosto de Camila em minha boca. Desço com cuidado sua calcinha, a tirando, e em seguida me levanto e tiro seu sutiã. A deito na cama e fico por cima. Beijo seus lábios e vou descendo com calma, sem pressa. Quero curtir esse momento, essa liberdade que temos.Quando chego no meio de suas pernas, sinto que fica sem graça. Acho que ainda não está acostumada a mostrar as partes mais íntimas de seu corpo.
Saio da sala e vou correndo até o quarto. Chegando lá, posso ver Camila sentada na cama mexendo no celular. Ela tenta disfarçar, mas dá para ver que está chateada. Me sento ao seu lado. — Ele é um idiota, Camila, não liga para o que ele fala. Dificilmente sai alguma coisa que preste daquela boca. Você sabe que é importante pra mim. Eu te amo, não estou te usando. Você é minha namorada, minha pivete linda. – Levo a mão até sua bochecha e lhe dou um beijo. — Davi, por que você correu? – Maiara entra no quarto e olha para Camila surpresa. –Nãosabia que tinha uma garota aqui com você. — Essa é minha namorada. – Maiara olha para Camila dos pés à cabeça. – Vamos até a sala que vou apresentá-la a vocês. –Estendominha mão para Camila. Ela fica na dúvida se vai ou não comigo, mas enfim segura minha mão. Vamos até a sala de mãos dadas. Os três já estão sentados juntos no sofá, como antes. Paramos b
Pela cara deOctávio,já sei que está pensando em mil e uma coisas para se dar bem. — Isso não é coisa de criança? – Luciana fala revirando os olhos. — Vamos, pessoal, é só uma brincadeira –Octáviofala, tentando nos incentivar a participar. — Não sei se é uma boa – Camila fala baixinho. — Tá com medo, criança? – Maiara provoca Camila. — Nenhum pouco! Faço questão de ser a primeira. – Ela pega a garrafa da mão deOctávio. — Assim é que eu gosto! Garota de coragem – ele fala animado. – A ponta da garrafa pergunta e o fundo responde. Quem for a vítima da vez gira a garrafa na próxima rodada. Formamos uma roda. Camila gira a garrafa. — Eu sou a primeira a perguntar a você, Davi. Verdade ou desafio? – Luciana fala animada.Sorte que é ela. Esses outros dois estão com cara de que querem aprontar. — Desafio