Perdida em meio a sua confusão mental, Pilar decidiu espairecer um pouco, e contrariando sua decisão inicial de retornar para o quarto e se trancar nele, e só sair de lá no horário das refeições; ela mudou de rota no último instante e, ao invés de pegar a direção da área dos empregados, ela tomou a liberdade de sentar-se em uma das cadeiras de balanço da varanda da fazenda, e ficou lá embalando-se enquanto seus pensamentos seguiam o ritmo da cadeira e se aquietavam momentaneamente.

Esquecida de que poderia ser surpreendida a qualquer momento por um dos cães de guarda de Javier, ela deixou-se ficar por um considerável tempo naquele lugar tranquilo, aspirando o frescor do cheiro de rosas que vinham do jardim para perfumar aquele momento aconchegante e lembra-la que além dos portões da fazenda havia um mundo inteiro para ela explorar assim que ganhasse sua carta de alforria, ou a tomasse a força.

Mas, aquela tranquilidade tendia a terminar como em um passe de mágicas, já que o estômago d