Capítulo 18

O silêncio da fazenda àquela hora da noite parecia assustador e Pilar pensou algumas vezes em retornar para o quarto, porém o pequeno ser que estava dentro dela parecia que iria engolir o estômago dela a qualquer instante, caso ela não o alimentasse.

Com passos vacilantes ela adentrou a imensa cozinha e saiu tateando as paredes em busca de um interruptor, mas uma luz externa chamou a atenção dela e seguindo em direção ao tímido clarão, ela percebeu que a área de serviço da casa estava aberta e, naquele momento ela se viu correndo em fuga daquele lugar e embrenhando-se na escuridão da noite. Contudo, o medo de não saber o que a esperava além da escuridão a desvaneceu e um medo repentino apoderou-se dela. Ela estava sozinha, em uma cozinha deserta; com a porta entreaberta que parecia chamá-la para fora e, uma vastidão de terra a sua frente, que a separava de sua liberdade.

Temerosa de que o desespero a fizesse embrenhar-se na vastidão da escuridão da noite, que tragava a vinícola, ela d
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