ASTRIDEssa segunda-feira estava ótima.Oliver tem dado muita liberdade para cuidar da parte administrativa da empresa, claro que sempre deixo ele por dentro de tudo.Agora quando recebi a ligação de Kátia, fiquei preocupada. Ela e a sua mãe ajudaram muito quando fiquei desempregada.Por isso decidi ir até lá.Oliver como sempre gentil e prestativo. O que estranhei foi ele não se colocar para me levar e sim mandar um motorista, que parecia um armário.Achei estranho o silêncio, mas segui.Quando a porta abriu e fui puxada por aquele homem, o medo tomou o meu sistema e comecei a chorar com vendo uma arma na minha direção, foi questão de segundos, fui puxada novamente, mas dessa vez para a segurança de Oliver.Ele ficou entre o homem e eu, com uma arma em punho, não usava as roupas do escritório, estava com uma jaqueta de motoqueiro.Fiquei grudada nele, como se dependesse disso para viver.Aquele canalha tentou ofender-me e recebeu um soco de Oliver.O soco foi tão bom que o safado com
OLIVERCheguei ao hospital e encontrei Dona Sandra e Jaime rindo no estacionamento.Conheço ele há alguns anos.Ele serviu quando o meu pai ainda era comandante, ficaram apegados por isso sempre estava em casa.Ele quando deu baixa foi trabalhar na equipe de segurança da família, que e comandada por vovó Sónia.A seis anos atrás ele teve uma perda muito grande.Era casado, a esposa grávida, ele precisou se apresentar no exército e pediu que a esposa ficasse na casa da mãe dele. Porém, o que ele não sabia era que a sua mãe estava de caso com um homem agressivo.O pior aconteceu, numa noite o homem chegou na casa agredindo a sua mãe a esposa vendo tentou ajudar a sogra, o homem que era forte bateu nas duas até a morte. Os vizinhos vendo aquilo chamaram a polícia, o homem estava fora de si, foi baleado e morreu.Na mesma noite Jaime perdeu as duas mulheres da sua vida.Desde então a sua vida é o trabalho, nunca mais tinha visto ele sorrir, mas ali com aquela senhora parecia o velho Jaime
ASTRIDOliver com certeza não sabe o significado da palavra limite.Como assim, piquenique em uma tarde segunda-feira, e estamos a ir para o tal de helicóptero.Pietro está amando.Eu já andei de helicóptero, na minha outra vida.Como copiloto nunca.Percebo que estamos a ir para uma ilha, avisto o local de pouso, onde já tem gente esperando.Quando descemos um casal vem nós cumprimentarmos.— Oliver fiquei feliz em saber que vinha para ca. -Um senhor abraçou ele alegre.— Pedro resolvi desacelerar.— Quem é essa moça bonita e esse menino? — A senhora perguntando para Oliver seria.— Deixa eu apresentar. Esse é Pietro um menino inteligente, esperto e corajoso, meu grande amigo. Essa é Astrid minha assistente e mãe de Pietro.Cumprimento o casal, a mulher fica-me olhando.Deixamos o casal e seguimos de jipe até a praia.Lá havia uma cabana onde ele entregou as sacolas para trocarmos de roupa.Quase caí quando vi a roupa que Fabricy mandou.Um biquíni rosa com flores azuis, era até comp
OLIVERLevei Pietro e Astrid na Ilha Ohana.Aqui a minha família manter para momentos de lazer, mas principalmente para preservação.Ligados a natureza conseguimos recarregar as energias.Quando fazemos uma visita com todos, papai liga o pequeno navio para chegar até aqui.Nas situações mais particulares usamos o helicóptero.Os casais da família usam como refúgio romântico.O espanto dos caseiros quando me viram com Astrid, se da por nunca trazer ninguém aqui.Na verdade, nunca estive num relacionamento, nunca sai com uma mulher mais de uma vez. Na verdade, nunca t**** mais de uma vez com a mesma mulher, nunca quis dar falsas esperanças para ninguém.Porque nunca fui de comprar presentes, levar para refeições.Sinceramente até eu estou espantado comigo.Quando Astrid saiu com aquele short, revelando aquelas belas pernas, ainda bem que o meu calção e super largo.Mesmo assim decidi olhar em outra direção.A tarde foi animada, brincamos muito.Em alguns momentos durante as brincadeiras
ASTRIDEssa tarde e noite aqui, nesse paraíso, fortaleceu as minhas energias.Quando vi no chalé, que iríamos dormir no mesmo ambiente, fiquei constrangida sim.Nunca dormi no mesmo quarto com um homem.Ouvir ele dizer que me respeita, deu uma confiança maior.Sentados em volta da fogueira, lembrei dos meus avôs, eles sempre faziam esses momentos comigo.Estou feliz por Pietro estar a ter essa oportunidade, em poder sentir o que é uma família.Porque já percebi, Oliver vê o meu filho muito mais que um amigo, e o meu filho, sim, esse está a ver em Oliver, um pai, um herói.Decidi ser mais leve, e pedi que Oliver também deitasse na cama para contarmos história para Pietro.Quando Pietro começou a contar a sua história, percebi que Oliver começou a dormir, abraçado a meu filho, que segurou a mão dele.Pietro também começou a dormir.Cena linda, ver os dois ali, o meu filho tinha alguém para protegê-lo.Isso trazia muita felicidade para mim.Fiquei a olhar para os dois, decidi que iria pa
ASTRIDAcho que devo ter congelado, pois Oliver está-me a chacoalhar e chamando o meu nome:-Astrid, por favor me responda.-Oi, oi.— Você está-me a assustar, vou levá-la ao hospital.-Não estou bem. Não preciso de hospital.— Precisa estávamos a conversar e você congelou, olhando para o nada.— A nossa, devo ter-me distraído, mas o que você disse mesmo. — Vai que escutei errado.— Vamos almoçar na casa dos meus pais, saímos em uma hora.Não foi sonho, e agora, como saiu dessa, não estou preparada para conhecer a mãe policial dele, mas porque estou com medo disso, será pelo fato de estar apaixonada pelo filho dela, que vai perceber, julgar-me por ser mãe solteira, vai querer ver-me longe dele, vou perder o meu trabalho, o meu filho como ficará muito triste com isso.-ASTRID!Ele gritou comigo segurando o meu ombro.-O que foi?Ele começou a rir-me olhando.-Astrid você está com medo de conhecer a minha mãe.-Nao, claro que não. Por que preciso?Ele ria muito, já estava para bater naq
OLIVERNão acredito que estou há muitos dias sem t***, e isso não me está a fazer falta.Claro que o meu t***o anda alto, convivendo com a Astrid.Ela é pura, ingénua, não percebe o meu olhar predador para ela.Ando a ter até sonhos impróprios com ela.Se ela soubesse o que já imaginei fazer com ela ali na nossa sala. Cada momento que ela chega perto de mim, o sangue ferve, preciso controlar a vontade de agarrá-la.O que estou a achar estranho é a minha paciência em apenas estar feliz ao lado dela, convivendo com essa mulher poderosa, apoiando ela, sentindo o seu perfume.Mesmo que depois precise tomar banhos frios antes de dormir.Hoje fiquei muito animado com o convite dos meus pais.Eles chegaram faz dois dias, estamos a conversar por mensagem todos os dias, em nem um momento perguntaram sobre Pietro ou Astrid, o que achei estranho.E agora pediu que levasse Astrid nesse almoço.Mandei mensagem para Noah, perguntando se sabia de algo, mas ele disse apenas que dessa vez não poderia
ASTRIDSurtei, sim, mas quem não surtaria.Quem não surtaria, Astrid, quem não deve.Porque quem não deve, não estaria com medo de conhecer os pais do chefe.Agora, eu que não tiro mais esse homem da cabeça, eu que nunca pensei em homem nem um, agora, fico com pensamentos impuros com ele.Talvez por isso, estava com medo de conhecer os pais dele, pois me acho uma pecadora.Que está escrito na minha cara os meus desejos por esse homem, teimoso, que não escuta os meus nãos, e fica a mimar o meu filho o tempo todo, me tratando como uma princesa, ele não colabora, com aquele sorrisinho.Mas, agora estou aqui, com um senhor, que com certeza é pai dele, mas, militar, ele é um doce de pessoa, o tipo de avô que a gente quer para os filhos.O que você está a pensar Astrid.Quando Sophia chegou na sala, aquele abraço, a nossa como precisava dele, e nem sabia, era um abraço de mãe, que eu nunca tive.O senhor Willian levou-me para conhecer o seu quintal, sei que mãe e filho precisavam de privaci