ASTRID

Sai da sala acompanhada da conselheira da escola, e mais duas professoras.

Quando chegamos no teatro da escola, estavam todas as meninas, sabia que precisava ser forte, mesmo que tudo que queria nesse momento era estar com a minha família, protegida por eles.

A conselheira começou:

— Meninas, o motivo de termos reunidos todas vocês aqui, foi para que nos ajudem a limpar a escola. Foram feitas denuncias anónimas sobre um grupo de rapazes que tem abus@do das alunas, aproveitando que alguns pontos ainda não tinham vigilância. Porém, quero dizer que desde domingo a nossa escola está mais segura. Hoje uma aluna resolveu furar a bolha, não deixar o abus@dor livre, denunciou, mas precisamos que outras façam o mesmo.

Ela fez sinal com a cabeça e eu cheguei mais perto, e mesmo com medo, lembrei de todas as mulheres qu não tiveram voz, não tiveram covarde, por todas que se sentem culpadas, sendo que somos vítimas, de pessoas sem caráter, e lembrei da minha mãe que não conheci, que achou