20

Ava

Encarei aquela enorme casa, com um embrulho no estômago. Eu já havia estado nela, onde tudo aconteceu, todavia, fiquei presa em um dos enormes quartos, sem saber onde estava e como fugir.

Dessa vez, eu estava ali de bom grado, e com o meu marido, que era a pessoa que tinha me sequestrado.

Eu achava que tinha alguma coisa errada comigo, com certeza; que não estava com as minhas faculdades mentais em dia.

— Deixa eu ver se entendi. — Ainda encarando a estrutura enorme e bela, cerrei os olhos. Tínhamos acabado de sair do carro escuro e chique, que estava sendo escoltado por outro atrás de nós, como se o presidente do país estivesse dando um passeio pela cidade. — Você quer que eu more na casa em que fui mantida refém, junto com a sua família de criminosos?

O safado deu um sorriso, fazendo-me desejar dar um soco nele, mesmo eu sabendo que não surtiria efeito.

— Minha esposa mora onde eu moro. — O homem encheu a boca para falar isso, como se essa fosse a coisa mais natural da vi
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