— Porque ele deve ir até a delegacia? Meu marido não fez nada . Você que é advogado, prenda esse xerife ,ele sim que é um criminoso, meu marido não. Minhas amigas me ajudaram a pegar minha bolsa ,naquele momento estava nervosa para assimilar o ocorrido. Romeu olhou para mim e sussurrou: _ Não quero que me acompanhe Anny. Será muito difícil para mim,você me ver naquele lugar .Se prepare para imprensa todos irão ficarem em sua cola . Passe um tempo na casa da minha mãe, ficarei mais tranquilo. — Não deixarei você sozinho. Eu irei e ponto final. — Que mulher teimosa . Disse ele . Estava nervosa que a fome tinha passado. Percebi que meu marido estava com medo, mesmo disfarçadamente, para não me deixar ainda mais triste. Peguei em uma de suas mãos, segurando firmemente. Senti que ele estava precisando do meu apoio, não entendia por essa covardia . Peguei o celular de Romeu, procurando em sua agenda o advogado da família, liguei imediatamente para Cristóvão Almay . Naquele momento es
— Olhe para mim filha ? Pediu Cecília . Não estava a fim de ver ninguém ,pela insistência dela ,olhei lentamente pedindo por misericórdia . — Tenha paciência. Disse ela. Ela continuou. _ Em breve meu filho estará do seu lado novamente. — Não sinto isso minha sogra ,porém, esperarei em nossa casa . Não entendo porque Oscar fez essa maldade com o meu marido. Nunca irei perdoá-lo por essa injustiça. — Eu entendo, neste momento você tem que pensar em você. Não pense em Oscar, não vale a pena . Durma um pouquinho, eu estarei ao seu lado. Adormeci pela exaustão. Com a esperança do meu marido voltar . Era um dia mais sinistro. O que as palavras soavam eram do meu chamado. Já era madrugada quando a minha sogra me sacudiu para acordar daquele pesadelo. Ao abrir os olhos Cecília estava em pé com uma bandeja com o jantar. Eu peguei a bandeja, e pedi para ela pegar um café com leite. Menti, para fugir do hospital para estar perto do meu marido. Pela janela dava para ver que estava amanhecend
— O inbecil do seu marido, está em liberdade. Disse ele ,com uma voz rouca pelo ódio.— Foi mais que sua obrigação. Sabia que era um covarde ,a ponto de prender alguém inocente. Estou avisando, fique longe de nós . Desliguei o celular . Mergulhei no chão para os meus agradecimento. Meu corpo tremia de emoção. Saberia que jamais falharia ,por fim,verei novamente o meu marido. Comecei a gritar. Todos ficaram confusos naquela sala . Peguei a minha bolsa ,saí correndo. Pedindo que as garotas me acompanhassem. Meu coração estava pulsando de felicidades. Abri a porta do carro com pressa . Loe olhava para mim ,pelas minhas atitudes inesperadas. Cecília assumiu o volante ,na mesma felicidade que Anny . Rebeca não parava de resmungar. Dei de ombros os incômodos, sorria sem parar. O medo vinha ,me fazia entrar em pânico. Cecília estacionou o carro. Quando avistei meu marido saindo daquele lugar ,pensei : o que vai acontecer depois disso? O dia parecia estar mais colorido. Uns dias atrás esta
— Senhora ? Beba conosco. Enquanto pensamos um pouco mais . Insisto ,por favor! — Posso se juntar a vocês ? — Claro . Respondeu Romeu . Sentei ao lado do meu marido. Cruzando as pernas, mostrando o quão estava torneadas. Peguei na mão dele, lançando as nossas mãos. Senti a pulsação dele , junto com o meu. Me sentia bem novamente ao seu lado. A reunião demorou mais de duas horas. Me despedi dos senhores. Romeu ia saindo primeiro, peguei em sua mão puxando para mais perto, breve sussurrei em seu ouvido : _ Estou feliz em te ver ! Mesmo magoada seu idiota. Batia em sua cara sem parar com todas as minhas forças. — O que isso significa Anny? — Isso? Não é nada por todos os motivos que me fez passar. — Para de me bater Anny. Romeu pediu mais de uma vez. Ao sentir o peso da minha mão em seu rosto. Ergui a minha mão para bater novamente,brevemente ele segurou. começou a gritar : — Pare com isso ,se não . . . — Se não, o que ? — Não me provoque Anny. Fale o que você quer e vá em
— Eu . . . Eu não voltarei para casa ,Romeu . Ficarei no meu apartamento. — Anny, o que a sociedade vai pensar? Vivemos em casas separadas. — Que se dane a sociedade irá pensar . Precisamos desse tempo, Fernando, quero fazer as coisas certas dessa vez. Romeu abraçou - me ,beijando meus lábios. O beijo dele estava ficando quente , não estava aguentando os meus desejos. — Romeu ?— Hum— Precisamos voltar para casa . Anny falou mudando de decisão pelo o calor do momento. — Não podemos ficar aqui na estrada ,pode ser perigoso. — Está bem Anny. Levarei até o seu apartamento, depois sairei com saudades. Sorri. Achando fofo . Seu rosto estava ruborizado, seus lábios estavam vermelhos pelas as mordidas ,pelo o êxtase. Não sabia que o Sr Goz era tão feroz na hora do amor. Estava nas nuvens estando nos braços do homem que eu mais desejei . Romeu brevemente deixou-me no apartamento. O que realmente precisava, era que o meu marido ficasse ao meu lado . Os beijos suaves ,eram mais quentes
Romeu se enrolou na toalha, me observava de longe ,enquanto me vestia . Seus olhos brilhavam de admiração. Olhei para ele ,sorri. Com um sorriso largo, a ponto de sair correndo de volta para os braços dele . Continuei a me vestir. — Anny ?— Hum — Demorei muito para perceber o quanto a minha mulher é atraente. Cheguei para mais perto, colocando-a a minha mão em seu rosto, acariciando sua pele macia e sua barba bem feita ,sussurrei enquanto sentia o calor de sua respiração : _ Não foi tarde . Foi o tempo certo, hã. Eu fui longe demais ,algumas vezes. Apressei você a me amar . Desejava-te,eu ainda a desejo. Eu sorri. Sonhava com você todas as noites, todas as vezes que eu fechava os meus olhos. — Me perdoe pelos meus modos. Não foram as minhas intenções de lhe machucar, jamais . Shii! Vamos aproveitar. Disse ele.— Romeu não é hora de ser pervertido. Meu marido sorriu ,se afastando para se vestir. Seu olhar estava mais atraente,continuava mais safado. Não parava de sorrir. E
— Por Deus, este senso de pervertimento não acaba ,não. — Não mesmo. E pare de ser tímida. — Tímida eu ? — Hã , sim você é. Romeu estava exausto. Tirando-o à sua roupa de gala. Colocando a sua roupa de dormir. Sorri, achando engraçado as etapas de unicórnio. Deixando-se em sua cama ,enrolando com o lençóis de ceda azul. Olhei para o meu marido largado na cama à vontade. Meu desejo fluía em minha pele. Deitei ao seu lado, sentindo seu suspiro abafado e quente . Seus olhos cerrados me faziam as minhas pupilas dilatarem. Eu suspirava ,para que ele percebesse que eu estava precisando mais de amor. Mesmo sem perceber meu marido me abraçou fortemente, aconchegando em seus braços. Deixei-me levar naquele calor .— Anny?— Hum — Como você viveu todo esse tempo sem mim ? Perguntou Romeu pela escuridão do quarto. — Não demorei muito para responder . Sofri muito a ponto de enlouquecer. Não sou de beber, mesmo assim eu saia de bar em bar para te esquecer - te .— Eu sabia que estava fazend
Ao chegar em casa. O telefone não parava de tocar na casa dos Goz . Os meus ouvidos não paravam de doer . Os murmúrios dessa cidade estavam cada vez mais sérios. As pessoas ligavam por insultos ,por uma "plebeia casar com um homem importante da sociedade" . Meus amigos, Loe e Rebeca estavam curiosos pelo o murmúrios de plantão. Parecia" fofocas de esquinão". Não me importava ,porém, as ligações me incomodavam. Estava prestes a ficar louca . Romeu cortou todos os fios telefônicos, assim não ouviu o telefone soar .Subi para o meu quarto, para descansar à minha exaustão. Naquela noite deitei-me na minha cama ,me enrolando aos pés a cabeça. Senti as marteladas na minha cabeça, só de pensar o que as pessoas pensavam da esposa do senhor Goz .— Anny? Chamou Romeu entrando no quarto. — Diga ,estou ouvindo. — O que está havendo com você? —Eu quero sumir, por um ano ,talvez .— Logo você, minha esposa. Querendo fugir da dificuldade. Olhe para mim e responda. — Mesmo não me importando, me