Afrodite Ribeiro— Eu ouvi muito sobre você, doce Afrodite. — Ele fala com um sorriso gigante. — Estava muito ansioso para conhecer a mulher capaz de fazer o meu amigo colocar uma aliança no dedo.— Na verdade, eu me pergunto como ele colocou uma aliança no meu dedo. — Falo e Luca j**a a cabeça para trás gargalhando.Ok, ele não é todo sério daqueles que te olha e te deixa com um frio na espinha, talvez eu tenha gostado dele.— Gostei de você, você é bem humorada, bem diferente deste rabugento. — Ele fala apontando para Rocco, olho para o meu marido e vejo ele com um pequeno sorriso nos lábios. — Figlio di puttana. — Fala fazendo Luca rir. ( Tradução — Filho dá puta)— Bom, aquela é Esther. — Luca fala apontando para a mulher que olha fixamente para a tela do celular.— Bom. — Rocco fala coçando a garganta. — Vejo que anda tendo dor de cabeça! — Sabe como é, eu gosto de uma mulher difícil. — Ele fala lançando um olhar cúmplice para Rocco, Luca anda até Esther e pega o celular da mão
Afrodite Ribeiro— SEU ESCROTO. — Sther grita, porém meus olhos estão focados no salto que voa em direção a Luca.Mas acho que Sther tá tão bêbada que o salto nem chega perto do Luca, a mulher que está chupando Luca não para, pois ele também não deixa, segurando a cabeça da mulher contra seu pau e ela parece está adorando cada segundo.— Não foi ótimo ficar se exibindo, para outros homens? — Ele fala guiando a mulher, juro que dá até pra escutar o barulho do seu pau entrando e saindo da boca dela. — Enquanto você mostrava o que é meu para outros homens, eu dei um jeito de aproveitar.Travada eu estava, travada fiquei totalmente sem reação.Encarei Sther esperando uma reação, um xingamento ou ela ir pra cima dele, mas inesperadamente ela se vira e me surpreendo ao ver as lágrimas caírem, mesmo que ela esteja saído do camarote de cabeça erguidaMe viro para vê onde ela vai e vejo Esther abrindo a porta e se virar novamente, mesmo chorando ela está com um sorriso sarcástico nos lábios ca
Afrodite RibeiroAbro meus olhos, mas fecho rapidamente quando a claridade me atinge.Minha cabeça está latejando de uma maneira que parece que tem uma escola de samba tocando várias músicas ao mesmo tempo.Abro meus olhos mais uma vez e me sento na cama, graças a Deus o meu estômago aparentemente está, ok.Olho para o lado, em busca do meu celular, mas ao invés do celular eu vejo dois comprimidos com um copo de água e um papai escrito “beba-me” sem pensar duas vezes eu os pego e tomo.Desço da cama e não me surpreendo ao ver que estou completamente nua, pego uma blusa de Rocco e visto.Vou para o banheiro e quando vejo meu reflexo no espelho me assusto, maquiagem toda borrada, meus olhos em volta todo preto por causa do rímel e minha boca toda manchada com vestígios do que foi um batom ontem a noite.Escovo meus dentes, lavo meu rosto com todos os meus produtinhos, penteio o meu cabelo e amarro em um coque.Saio do banheiro e já vou recolhendo as roupas que estão pelo o chão do quarto
Afrodite RibeiroTerminamos o nosso café e Rocco foi até o caixa pagar, fiquei sentada só observando a moça toda sorrisos para o lado dele, mesmo quando Rocco se mantém sério.Eu teria tanta vergonha se estivesse no lugar dela.Me levantei e encostei na mesa o esperando, quando Rocco veio na minha direção saímos de mãos dadas do estabelecimento e entramos no carro.— Você sabe onde tem mercado? — Ele pergunta ligando o carro.— Sim. — Falo. — Eu vivia nele com a Kiara sempre que víamos aqui na época de Au Pair, fica naquela rua que tem o restaurante que grita batata com óleo de amendoim.— Não seria mais fácil vocês comprarem comida? — Ele fala me olhando e eu nego — Nós não ganhamos um salário tão bom pra comer todo dia em restaurante quando viajávamos, fora que comida de restaurante cansa, nada como uma comidinha caseira que você mesmo faz sem usar tempero industrializado. — Falo.— Pra mim, é tudo quem ama coisa anjo. — Ele fala e eu nego.— Falou o senhor “pelo menos aqui, eu sei
Afrodite RibeiroEncho uma taça de vinho e entrego para Esther que toma o líquido da taça de uma vez, quando ela coloca a taça novamente na bancada me arranca uma risada sincera.— O negócio tá feio mesmo! — Falo e ela assente.— Você não tem idéia, acho que hoje eu quase perdi o meu réu primário. — Fala e eu nego.— Vai, me conta tudo. — Falo olhando para trás. — Aproveita que eles estão conversando e não vão vir pra cá.— Quando eu terminei a minha faculdade, eu só tive duas opções ou arrumava um emprego em quinze dias ou eu teria que voltar para o meu, país. — Ela fala. — Eu não tenho uma boa relação com os meus pais, meu pai é um tirano e minha mãe uma mulher que aceita absolutamente tudo o que meu pai faz, eu cresci vendo tudo e quando puder ir pra bem longe, escolhi essa faculdade, consegui bolsa, morava nos dormitórios estudantis e só pagava uma taxa e comida, dava para sobreviver.— É bem complicada a sua situação. — Falo e ela assente.— Eu trabalhava em uma lanchonete e trab
Afrodite Ribeiro— O que você achou do nosso jantar? — Rocco desvia o olhar da tela da TV e olha para mim, com atenção.— Não é isso que você quer falar. — Ele diz e eu dou risada, pela sua boa percepção.— Eu amei a sua atitude, fiquei tão orgulhosa. — Falo e vejo um pequeno sorriso em seus lábios. — Seu amigo é um escroto.— Luca não é assim, meu anjo. — Ele fala. — Não acreditei quando ele me contou o que estava fazendo.— Não o defenda. — Falo e ele nega.— Não estou o defendendo, mas eu não posso culpar ele por amar demais. — Ele fala e eu tento me segurar para não rir. — Um homem apaixonado, é capaz de fazer tudo para ter a mulher que ama ao seu lado. Ele fala de uma forma estranha, como se soubesse exatamente do que está falando.— Usar de uma situação e manipular tudo para que ela ficasse aos seus pés, torna a pior pessoa nesta circunstância. — Falo e bocejo morrendo de sono.Rocco desliga a TV, levanta a cabeça do meu colo, já que ele tinha deitado para ver o filme enquanto
Afrodite RibeiroEstou ajudando Amélia a servir os doces para as crianças junto com o bolo, elas estão sentadas na mesa conversando, ao total são trinta crianças, rindo, gritando e pedindo doces.Se um dia eu caí na besteira de querer que Sophia crescesse rápido, agora eu prefiro que demore um pouco, essas crianças têm a energia de mil bebês.Do outro lado, eu vejo Rocco e James bebendo cerveja enquanto estão na churrasqueira.James decidiu fazer um churrasco americano, quando eu disse que Rocco era italiano e preferiu o churrasco brasileiro ele ficou chocado e falou que iria fazer melhor.E depois Rocco teria que escolher entre Brasileiro e Americano. Obviamente Rocco não seria doido de falar que uma salsicha de hot dog e hambúrguer era melhor que um churrasco brasileiro.— MINHA BRASILEIRA. — Escuto a voz grossa de Lucas e me viro vendo meu melhor amigo de braços abertos vindo na minha direção.Solto a bandeja e corro até Lucas, ele me segura nos seus braços e me roda super animada
Afrodite RibeiroSim, eu amo Rocco! Não sei quando esse sentimento surgiu ou como aconteceu, mas eu o amo como nunca amei ninguém, na verdade, Rocco é o meu primeiro amor e eu espero do fundo do meu coração que seja o último e único.Irina gargalha jogando a cabeça para trás, Rocco a pega pela mão a girando com cuidado para não machucar o braço da Irina, a gargalhada dela é tão contagiante que ele rir junto com ela.— Você com toda certeza, está apaixonada! — Escuto Lucas falar e me viro vendo meu melhor amigo. — Está caidinha por ele, morta de amor.— Acho que não tem como não se apaixonar. — Falo. — Nem com a nossa filha ele é assim, Irina desabrochou algo bom nele. Se eu soubesse tinha trazido ele aqui antes.— Que? Você teve uma filha?! — Lucas pergunta abismado, sorrio negando.— Não, Sophia é filha dele mas a considero minha. — Falo. — Rocco teve um lance com a mãe da Sophia, ela engravidou, mas morreu no parto.— Nossa que triste, ainda bem que ela tem você agora. — Ele fala e