Afrodite Ribeiro

Desço do carro e pego a arma a empunhando, se algum dia alguém me dissesse que eu teria que segurar uma arma e aprender a atirar eu daria risada, falaria que isso nunca aconteceria e ficaria por isso mesmo.

Mas hoje é diferente, saber me defender e defender os meus é questão de segurança, uma prioridade.

— Afrodite, fica atenta! — Rocco repete pela décima vez e eu respiro fundo soltando o ar.

Seguro na mão dele e Rocco se vira me encarando, coloco minha mão em seu peito sentindo o quanto seu coração bate forte, bem descompassado.

— Rocco, eu sei que você está preocupada comigo. — Falo olhando bem no fundo dos seus olhos. — Mas eu juro por Deus, Rocco. Se você levar um tiro ou acontecer algo pior, por você estar mais preocupado comigo do que com você, eu nem sei o que eu faço, geralmente ninguém revive por uma segunda vez, ok?

— Nada irá acontecer comigo, anjo! — Ele fala e eu assinto. — Iremos todos entrar e sair em segurança.

— Não se esqueça de que ela é min