Caros leitores,
Venho aqui falar sobre a demora para a postagem dos capitulos deste livro, no começo do mês eu tive que fazer uma cirurgia que teoricamente era rapida, mas eu tive complicações e só agora estou conseguindo sentar e escrever.
Este é o principal motivo que o livro ficou tanto tempo parado. Agora eu estou melhor e vou poder dar atenção a este livro, então todos aqueles que estavam lendo, podem voltar a ler.
Saibam que pretendo lançar um capitulo por semana, sei que muitos queriam mais, mas é que eu trabalho como escritora é onde eu pago minhas contas e como fiquei um mês sem conseguir escrever preciso dar atenção ao meu outro livro, que é o que está me gerando renda para me sustentar.
Mas eu não abandonei este livro, não se preocupem! Se quiserem mais capitulos por semana peço que me ajudem a divulgar ele nas redes, isso com certeza vaia trair mais leitores!
Sempre que eu puder vou lançar mais de um capitulo por semana, mas não garanto que será sempre! O que posso garantir é um capitulo por semana!
Obrigada pela compreensão de todos
Nota: Gente, esse cap tem gatilho sobre est**pro. Não é o ato em si, por completo. Então leia com cuidado. Sophia POV ‘Estou olhando pela janela, a cidade logo abaixo está começando a acordar e me sinto presa neste lugar, eu quase não consigo mais sair do apartamento… Nem mesmo acompanhada. Se eu queria me exercitar, tinha a academia, se eu queria nadar, tinha a piscina interna, se eu queria ler, tinha a biblioteca…Os suprimentos eram sempre trazidos de manhã por um dos seguranças que ficava sempre comigo. Respirei fundo, sentindo essa sensação de não pertencer mais, de ser só mais uma prisioneira…Eu tinha parado de estudar presencialmente, então agora só me restava as aulas online e basicamente eu não tenho mais amigos. Eles são uma lembrança distante, ainda mais porque eu havia me mudado de cidade.Encostei a cabeça no vidro, uma parte de mim quer que esse vidro desapareça, porque talvez, seja melhor, eu simplesmente morrer… Não ter um amigo, estar sempre no mesmo lugar e sequer
Sophia POVNão demorou muito para que a enfermeira me vestisse, mas fui olhar as faixas e percebi que elas estão bem vermelhas, o que significa que eu preciso levar alguns pontos para cicatrizar corretamente. Respirei fundo, sentindo os músculos dos braços doer e também como os cortes se abrem e pressionam contra as faixas brancas, agora manchadas.“Preciso de um kit de sutura.” Falei.“Eu vou falar para o Sr. Lucca vir aqui.” A enfermeira falou.Concordei com a cabeça, afinal de contas eu entendo que pelo protocolo é melhor eu não ficar com nada cortante por perto, mesmo sabendo que a crise já passou, mas eles precisam seguir o protocolo.Não demorou muito e Lucca entrou no banheiro, fiz um breve aceno com a cabeça, ele se aproximou e me sentei perto da pia, ele pegou no kit um pacote de sutura sem ponto. A enfermeira saiu em seguida.“Como você está?” Lucca perguntou enquanto abria o pacote.“Estou bem, na medida do possível." Respondi e respirei fundo, encostando a cabeça na parede
Aquiles POV Meu coração está batendo muito rápido, minha respiração está mais acelerada e apesar de tentar respirar fundo, a ansiedade ainda é muito potente. Estou fazendo um esforço gigantesco para desligar os meus sentidos, para não escutar o que está sendo falado naquele banheiro.O susto que eu e Perseu levamos quando sentimentos Sophia levantar e a sensação de culpa e raiva que emanava dela, foi aterrorizante… Ainda mais a imagem dela se machucando, apesar de não ter visto seu pesadelo eu e Perseu podíamos sentir tão intensamente quanto ela. A sensação de ser violada e só querer tirar qualquer vestígio de si mesmo.Lutar contra esses sentimentos e também tentar segurá-la não foi fácil, mas essa luta só causou mais danos a todos nós. Entendi que nem eu e nem Perseu íamos conseguir ajudá-la e Khalid não está aqui para chamá-lo.Fora isso tem algo me incomodando muito e não sei se é real ou só minha imaginação correndo muito fertil. Quando Perseu conseguiu se aproximar mais de Sophi
Perseu POVNão, não está sendo fácil… Ver Sophia relaxar nos braços de outro, por mais que seja de Aquiles, não é uma sensação muito boa. O ciúmes cresce exponencialmente, mesmo que eu saiba o motivo, que eu veja ela melhorando, ainda assim meu coração dói.É como se meu mundo ficasse um pouco mais escuro, como se Hélios não brilhasse tanto… Eu nunca me senti assim.As palavras de Lucca e Sophia parecem fazer sentido, mas eu não entendo muito bem, nunca fui de estudar essa parte, mas sei que posso acreditar no que eles estão dizendo.“Se for um transplante…” A voz de Aquiles ecoou. “E a pessoa ainda estiver viva…”“Então significa que vamos precisar achar essa pessoa, para então finalizar o ritual da Marca.” Lucca completou.Sempre alguma coisa no caminho, sempre uma pedra para deixar tudo mais complicado… “Então quer dizer que Sophia pode não ser a Destinada de um de nós dois?” Perguntei, para ter certeza que estou entendendo direito.“É uma possibilidade.” Lucca respondeu.Posso se
Essa montanha russa de sentimentos é um pesadelo por si só, perceber o quanto isso afeta Perseu me deixa entristecida, as coisas deveriam melhorar, mas pelo visto antes disso acontecer elas vão piorar e muito.Começo a comer, sentada ao lado de Perseu, Hyperion está conversando sobre o que aconteceu no ataque e parece que Andreas tem algumas coisas a falar, pelo visto o ataque foi sério, ainda não entendi os detalhes, mas sei que Perseu vai tratar da melhor forma possivel isso.“Hum…” Pego um pedaço de bolo de chocolate e mordo, então tomo um gole do suco de laranja. Governar não é algo simples, eu sei que gerenciar as enfermeiras de um hospital já é desafiador, imagina uma cidade inteira, porque é basicamente onde estou agora e é minha nova posição. “Tem algo a falar sobre isso?” Aquiles perguntou, virei o rosto brevemente.“Acho que se isso é uma emboscada, o que deve ser… Então a gente deveria manter as aparências e fingir que não estamos prestando atenção e mesmo quando ajudarmos
Sophia POVOs dois levantaram as cabeças e fizeram uma breve reverencia para Perseu e Aquiles, a expressão de Andreas é de quem não sabe o que fazer.“Relaxa.” Falei e me aproximei. “Nunca fui fã dessas coisas de hierarquia.” Sorri e então olhei para a tela, percebendo que era um terreno visto de cima, há algumas casas que estão destruidas, além das fazendas terem sido destruidas, a estrada que deve vir para cá e também uma floresta ao redor.Quanto mais eu olho para aquelas imagens, mais elas me parecem familiares, não é como se eu já tivesse visto isso, mas é uma sensação de déjà-vu, que eu já vi algo parecido. Sinto a mão de Perseu em minhas costas e sorriu.“Provavelmente é efeito colateral do que eu vi.” Ele me falou. “Deve ser por isso que te parece tão familiar.”Concordo com a cabeça.“Se outra pessoa tivesse me falado algo parecido, eu teria rido.” Andreas comentou. “Mas definitivamente dá para ver vocês três juntos. A princípio, quando vocês entraram, eu estranhei, mas só es
Sophia POVPassei o braço pelo de Hyperion e comecei a andar em direção à saída.“Até mais tarde, temos muitas coisas a fazer!” Falei.Escutei uma risada baixa de Andreas e Lilian, mas a aura de meu Alpha e Beta são complicadas, mostram que estão orgulhosos, mas também em choque com tudo o que aconteceu e a forma que eu penso.Isso mostra o quanto eu evoluí, o quanto mudei… Da garota inocente, até a mulher que sou agora. Eu já tinha lido que eventos traumáticos é o que nos faz amadurecer mais rápido, isso serve tanto para indivíduo quanto para o coletivo.Guerras sempre conseguem fazer a evolução da tecnologia ser bem mais rápida, seja no lado médico, quanto no militar.O caminho até o elevador foi em silêncio.“Você está bem, Sophia?” Hyperion me perguntou.“Hum… Estou pensando sobre como cheguei até aqui.” Respondi e sorri um tanto cansada.“Diga-me, algum dia você vai contar o que aconteceu? Quem é a pessoa responsável por ter te colocado no hospital?” Hyperion perguntou com sincer
Sophia POVApós alguns minutos Angelica se acalmou o suficiente e Hyperion então se afastou, mas antes deu um beijo leve no topo de sua cabeça e entregou um lenço branco que tirou do bolso.Angelica então me olhou, ficando vermelha, provavelmente com vergonha do que tinha acontecido, mas mais uma vez sorri para ela, para assegurá-la que não a julgava menos por ter se expressado, mas estou feliz por conseguir desabafar.Escutei uma batida na porta e logo Hyperion abriu e o cheiro de carne se espalha e sinto minha boca se encher de água, Hyperion rapidamente me serve um prato e comecei a comer, esquecendo qualquer outra coisa ao meu redor.Simplesmente é perfeito, a cada pedaço de carne me sinto mais forte e o cheiro das coisas se torna mais intenso, assim como o som da respiração deles aumenta.Acho que Hyperion falou algo para Angelica, pois sinto sua presença desaparecer da sala de reuniões, mas não levantei a cabeça para ter certeza, apenas continuei comendo, acho que foram pelo men