Rebecca Dias se passaram e eu continuava na cela, ninguém veio me ver, apenas aquela loba de sempre trazia para mim comida e água uma vez por dia. Vestia apenas uma camiseta longa que provavelmente colocaram em mim quando me sequestraram. Já emagreci muito e me sinto fraca. Não consigo me comunicar mentalmente com ninguém. Deve ter algum tipo de magia de bloqueio por aqui. Cada dia que passa minha raiva e indignação aumentam. Isso não é justo! Ouvi o barulho de alguém se aproximando, e vi que era o alfa. - Oi, lobinha! - Disse ele debochado. Me olhando com sorriso maligno, senti vontade de arrancar esse sorriso da boca dele. - Vou direto ao assunto. A proposta é a seguinte: Você pode ter uma vida confortável aqui na casa Lunar trabalhando como nossa feiticeira. Isso nos trará inúmeros benefícios! - Disse ele gesticulando com as mãos. - Com a sua magia e poder de cura, seremos invencíveis! Ou você pode não concordar e fazer as mesmas coisas, só que vivendo o resto da vida a
Colin Depois de visitar aquela lobinha irritante na masmorra, fui para o meu escritório no terceiro andar, tinha muitas coisas a resolver. Será que aquela lobinha de aparência tão fraca não tem mesmo poderes? Sei que ela é filha de Deborah. Quando soube que Deborah tinha sobrevivido ao atropelamento e tinha tido o bebê no hospital Saint Louis, mandei meus guerreiros para captura dela, mas quando chegaram ao hospital ela já tinha desaparecido deixando o bebê para trás, que estava na UTI. Pedi para que meus lobos apenas observassem de longe o que aconteceria com o bebê, e soube que foi entregue para o Beta da alcatéia Lua Crescente. Sabia que o bebê, só desenvolveria seus poderes após a primeira transformação, então apenas esperei durante todos esses anos. Quando ela completou dezoito anos, decidi que era hora de tê-la ao nosso lado, como quis fazer de sua mãe Deborah, feiticeira. Mas ela ficou revoltada depois que matei seu marido e fugiu. Deborah era uma loba especial, de uma alcaté
Rebecca Assim que vi Marlon meu coração acelerou e me senti um pouco mais tranquila. Todos aqueles dias na cela só serviram para fazer todos aqueles sentimentos ruins que sempre lutei para não sentir, virem à tona. A tristeza, raiva, angústia e ansiedade. Observei um dos guardas falar com Marlon e ambos entraram na casa. Então me sentei em um cantinho escondido que ficava atrás de alguns vasos de flores e entrei em contato pela ligação mental com Marlon. - Oi, você veio! Tem algum plano? - Perguntei ansiosa por sua resposta. - Oi amor, você está bem? Eu vou falar com meu pai agora, falo com você quando terminar. - Ele falou, e meu coração acelerou quando ele me chamou de amor. - Vou aguardar então. - Respondi desligando. Meia hora depois, Marlon me contatou. - Rebecca, onde você está? - Estou no terraço. - Estou no terceiro quarto do lado esquerdo no segundo andar, pode vir até mim? Não tem ninguém no corredor agora, vou te esperar na porta. Enquanto ele falava já
Marlon Acordei sentindo uma dor no pescoço, coloquei a mão sentindo a marca dos dentes de Rebecca, doía, mas ao mesmo tempo era prazeroso. Dom está em êxtase na minha cabeça, agora ele tem uma companheira. Olhei para o lado e a vi dormindo confortavelmente ao meu lado, sorri, lembrando de como tínhamos nos amado e marcado algumas horas antes. Ela é tão incrível, linda, forte e corajosa. Agora estamos unidos para sempre. Me virei verificando o horário no relógio de cabeceira, já são oito horas da noite. Tomei banho, e me vesti. Meu pai mandou colocar até roupas para mim no quarto. Coloquei uma camiseta com gola polo, me olhei no espelho. Meu cabelo grande tapava a marca no meu pescoço. Não quero que ninguém veja ainda. Meu pai é tão previsível, deve estar planejando a minha morte, mas eles terão uma bela surpresa amanhã. Antes eu não tinha motivos para viver e lutar, agora eu tenho. Desci para encontrar alguma coisa para comer, chegando na cozinha encontrei a família toda re
Rebecca Marlon me acompanhou até a cela, ainda era de madrugada , pois aqui os funcionários acordam bem cedo. Ele se despediu com um beijo apaixonado e saiu. Me tranquei de volta na cela, tinha tido o cuidado de colocar uma camiseta semelhante à que estava usando antes e me sentei no chão. Assim que o sol nasceu, a loba que trazia todos os dias a comida e água para mim apareceu. Como eu imaginava, ela nem olhou para mim, apenas jogou a garrafa com água e o pote de comida e saiu. Me sinto tão ansiosa e com medo. Sei que Marlon tentou me transmitir confiança para que eu não ficasse com medo. Mas depois que nós marcamos consigo sentir o que ele está sentindo e sei o quanto ele está tenso com essa luta. Marlon perdeu muito peso, um dia é muito pouco para ele se recuperar. A manhã passou lentamente e a tarde quando eu estava quase surtando de ansiedade, Carlos apareceu. - Joshua sumiu, e tive que vir pessoalmente te buscar. - Disse ele. Eu engoli em seco. Então ele abriu a por
Caleb desceu devagar do palco parando em frente a Marlon, olhando fixamente em seus olhos. - É muita ousadia aparecer na minha cerimônia, bastardo! Ele gesticulou apontando para Marlon, e falou para todos: - Esse bastardo acha que pode ser um alfa! - E voltando a olhar Marlon, continuou. - Ninguém aqui conhece você! Você foi um erro, nem deveria ter nascido! - Ele rosnava para Marlon. -Vou lhe mostrar que alfas são feitos de honra! - Disse Marlon. Caleb tentou acertar um soco no rosto de Marlon que se desviou e chutou a sua canela. Caleb novamente avançou contra Marlon acertando-lhe um soco na boca, que começou a sangrar. Caleb é mais forte fisicamente que Marlon, mas Marlon é mais rápido, se esquivando dos socos e acertando Caleb mais vezes. Marlon também conseguiu dar um soco no olho de Caleb, que rugiu, tirando a camisa e mostrando seu peito musculoso, enquanto não tirava seus olhos lupinos dos de Marlon, Caleb se transformou no seu lobo Yan e avançou contra Marlon com
Acordei com o som da minha própria voz chamando: - Marlon! Meu peito doía, e minha cabeça também. Logo as lembranças de Marlon morto no chão vieram à minha mente, e me sentei na cama abraçando os joelhos e deixando as lágrimas rolarem. Mas logo percebi que estava de camisola, quem colocou isso em mim? Pensei. Limpei as lágrimas e olhei para o quarto, esse não era o quarto em que eu dormi, é o meu quarto na alcatéia Lua Crescente. Me levantei rapidamente e corri até o espelho, levantei a camisola e para minha surpresa, não havia marca nenhuma em minha cintura. Abri a porta do quarto descendo as escadas rapidamente, quando notei que várias pessoas me olhavam, parei e minha mãe se aproximou de mim: - Filha, você ainda não se arrumou para festa? Os convidados já estão chegando! Volte para o quarto. Olhei para ela confusa, e para os convidados que me olhavam cochichando e uns até rindo. Fiquei ruborizada e voltei correndo para o quarto. Estava com uma camisola semi transparente e
Me olhei no espelho sorrindo para meu próprio reflexo, meus olhos grandes e verdes brilhavam mostrando a felicidade que eu sentia. Havia esperado meses por esse dia, usava um vestido preto de cetim com alças finas que deixavam meu colo à mostra e uma gargantilha delicada de ouro com um pequeno diamante, nos pés sandálias de salto fino pretas. Acabara a maquiagem que fazia realçar a beleza do meu rosto. Estava tudo perfeito, o que poderia dar errado? Espiei pela janela do segundo andar onde estava, várias pessoas já transitavam felizes com seus copos de champanhe nas mãos conversando ao redor da piscina. É o aniversário de 25 anos de casamento dos meus pais. Meu pai é o Beta da nossa alcatéia Lua Crescente, então todos os membros importantes estão aqui. Zeus o alfa da nossa alcatéia também estará aqui, ele e sua esposa Lia são pais dos gêmeos Luan, nosso futuro alfa e Camille, minha melhor amiga. Eles estudam comigo, estamos no último ano do ensino médio. Olhei para o céu, a lua