Catrina está petrificada. É a primeira vez que ele a maltrata. Soluçando, ela gritou: —Como você pode acreditar no seu avô? Nosso filho tem apenas um dia de vida. Esses testes de DNA levam semanas para entregar os resultados. Seu avô nunca me quis na família e ele vai encontrar uma maneira de me difamar. Com os olhos semicerrados, o idoso observava a cena. —Catrina! Com dinheiro, é possível acelerar as coisas. Kyle, se você quiser, pode fazer o teste de DNA novamente aqui ou em qualquer laboratório. Meu querido neto, antes de fazer esse teste, eu conduzi uma série de investigações. Você ficaria surpreso em saber quem é o pai dessa criança. Kyle, enfurecido, lançou um olhar ao avô. —Diga logo o que você tem para dizer. —O pai desse bebê é o seu primo Maximiliano. Naquela semana em Paris, ele se hospedou no mesmo hotel que você. Depois que essa bruxa saiu do seu quarto, ela foi ao bar do mesmo hotel e encontrou Maximiliano, o mulherengo. O tempo que ele passou em Paris foi com ela.
Lindsey em pouco tempo havia se tornado uma reconhecida designer da cidade, sendo requisitada pelas noivas da região para desenhar seus vestidos de noiva e os das damas de honra. Dois meses depois, Lindsey estava em seu ateliê dando os últimos retoques a um vestido de noiva que seria enviado a uma das casas de moda mais reconhecidas em Florença. —Você viu que horas são e ainda não almoçou? — disse sua assistente, com os braços cruzados e resmungando. —Isa, termine de fazer os últimos ajustes no vestido que deve ser enviado ainda hoje para a Sra. Magnolia — disse sorrindo, levantando-se com dificuldade, já que sua barriga pronunciada mal a deixava trabalhar. — Eu estava esperando por você para irmos almoçar, estou com vontade de um delicioso espaguete à carbonara, acompanhado de um milkshake de chocolate. Isa, dando passos curtos, aproximou-se de sua chefe e ofereceu o braço, repreendendo-a. —Lin! Você precisa se alimentar bem, não pode pular a hora das refeições. Fazendo um bico,
Lindsey estava observando os trigêmeos dormindo no berço. Já haviam se passado três meses desde o nascimento deles. —Lin, vamos para a sala de descanso. É hora de você e eu termos uma conversa sobre Lina. Lindsey ficou inquieta. Meses atrás, ela tinha querido falar com a avó sobre sua mãe, mas com a gravidez, esse assunto tinha sido esquecido. Ela segurou a mão da idosa e elas foram para a sala de descanso, sentando-se uma de frente para a outra. —Minha querida, o que vou contar, aceite com calma. Parte disso foi me contado por sua mãe, e outra parte é resultado de pesquisas que fiz na época. —Tudo bem, eu também estava prestes a te perguntar sobre minha mãe e por que meu pai me odeia tanto. —Eu quero que você saiba que sua mãe não morreu de uma doença. Ela foi assassinada. E a empresa têxtil Rose S.A. e a mansão que era dela são suas. Lindsey congelou ao ouvir que sua mãe foi assassinada. Ela não compreendia completamente o que tinha acabado de ouvir, apenas uma palavra consegui
Quatro anos depois. No aeroporto LaGuardia, a leste de Manhattan, um avião particular estava pousando. Dele desceu uma mulher linda, acompanhada por uma senhora idosa e três crianças, todas com quatro anos de idade. Era uma princesa e dois pequenos cavalheiros. Lindsey se movia com elegância em direção à saída, onde um carro luxuoso os esperava. Do interior, Sussan desceu. Antes que pudesse reagir, três pequenos turbilhões correram e pularam sobre ela. —Vovó... titia, sentimos sua falta —as crianças gaguejavam enquanto abraçavam sua avó pela cintura. —Como vocês cresceram, meus tesouros! Nem os reconheço desde a última vez que os vi. Como estão grandes? —Sussan estava feliz; finalmente passaria mais tempo com suas crianças. —Ah, é? E eu não vou ganhar um beijo babado? —protestou Janna de braços cruzados. Ao ver Janna, as crianças correram para encontrá-la. Leno foi o primeiro a chegar, enquanto Luna e Lucas gritavam. —Tiaaaa... Janna. As mulheres se saudaram com carinho e todos
Lindsey chegou à empresa têxtil Rose S.A. ao lado de Isa. Ela sabia que o que a esperava lá dentro não seria fácil. A empresa estava quase falida, uma das coisas que ela nunca perdoaria ao seu pai. Ela tomaria as rédeas de sua empresa para reerguê-la e continuar com o legado de seu avô. Ela entrou com passos firmes e a cabeça erguida pelo corredor, guiada por guarda-costas. Eles entraram no elevador privado para executivos. Os funcionários a olhavam sem saber o que os aguardava com a nova CEO. Ao chegar ao seu escritório, Janna e Dexter a esperavam. Isa se dirigiu à sala de reuniões para organizar a reunião. Lá estavam 12 pessoas, 9 homens e 3 mulheres. A maioria eram executivos das áreas, além do outro sócio e sua assistente. Isa entrou empoderada na sala para organizar os documentos que seriam entregues aos executivos. —Lin! Todos os executivos e sócios estão na sala de conferências. Podemos começar a reunião. Dexter estava ocupado conversando com Janna. Ao ouvir essa voz, ele ol
Lindsey marchou em direção ao seu escritório sem esperar, entrou circulando sua mesa. No momento em que se sentou, viu pelo canto do olho Kyle desenhar um sorriso satisfeito no canto dos lábios. Ela fez uma careta. Kyle, sem tirar os olhos de sua presa, sentou-se em frente a ela e, com voz fria mas animada, comentou: —Parabéns! Vejo que conseguiu recuperar a empresa de sua mãe. —Obrigada! —com as sobrancelhas franzidas e confiante, ela perguntou—. Você quer vender os 45% das ações que tem em suas mãos? —Essas ações não estão à venda. Estou interessado em fazer negócios com esta empresa. —Você tem suas empresas de publicidade e moda. Esta empresa não é nada para você, está à beira da falência, e eu não vejo o interesse —ela estava tentando persuadi-lo. —Com a minha ajuda, podemos formar uma equipe e você verá que em pouco tempo sua empresa estará no mercado. Além disso, serei o principal comprador de matéria-prima. —Senhor Pratt, eu não quero ter nenhum negócio com você, nem quer
Os seguranças aproximaram-se quando o ambiente estava controlado. Mario, um dos seguranças de Lindsey, aproximou-se junto a Óscar, que estava ferido no ombro. Quando Kyle abraçou Lindsey, o ferido Óscar foi apoiar seu companheiro. — Lin! Não conseguimos pegá-los, atiraram de um carro e fugiram. Temos que levar o Óscar para o hospital, ele levou um tiro ao protegê-la — explicou Mario com a voz tremendo. Lindsey olhou para o ombro sangrando de Óscar e levou a mão à boca. — Ai meu Deus! Vamos para o hospital rápido. Óscar tinha uma expressão de dor no rosto. Isa se aproximou para examiná-lo. — Lin! É melhor você ir para casa e eu vou com Óscar para o hospital. — Eu te acompanho, Isa! Janna, vá com a Lin para a mansão! — soltou Dexter, segurando Óscar pelo braço. — Vamos no meu carro, para que seu outro segurança vá com você. — Eu as levo, não aceito um "NÃO!" como resposta. Antes que você diga algo, olhe os pneus traseiros do seu carro, eles foram baleados. Lindsey, assustada, est
Já se passou um mês desde que Lindsey assumiu o comando da empresa. Todas as manhãs, Kyle tem tentado falar com ela sem sucesso. Ele enviava um buquê de rosas vermelhas todos os dias, por duas semanas via algumas funcionárias saindo felizes com um buquê de rosas do escritório de sua chefe, mas depois desistiu da ideia. Ele estava em seu escritório, mergulhado em papéis, quando levantou a cabeça ao ouvir uma voz familiar. — Bom te ver, Kyle! Tenho tentado entrar em contato contigo há dias — disse Maximiliano com um tom de voz amigável enquanto se acomodava na cadeira em frente à mesa de seu primo. — Oi, Max! Minha vida está complicada no momento. Minha obsessão voltou. Maximiliano levantou as sobrancelhas e pensou: "Será que ele está atraído pela Catrina?" — Primo, não me diga que você caiu novamente nas garras da Catrina. — O que você está dizendo? Catrina foi a pior coisa que deixei entrar na minha vida — ao ouvir esse nome, seu olhar escureceu. — É por isso que estou aqui! Há