ÁGAPE WALKER Assim que tudo acabou, eu fugi dos braços de Nathaniel mais uma vez, e céus… o que eu estava fazendo da minha vida? Por que eu continuava cedendo? Por que eu continuava me entregando para aquele desgraçado? — Não, não, não, não! — Eu praticamente peguei um táxi às pressas enquanto
NATHANIEL BEAUFORT Quando eu senti o salto de Ágape deslizando pela minha perna, eu apenas pude sorrir, porque ao mesmo tempo que ela ficava fugindo de mim, ela parecia querer me manter por perto, querer o mesmo que eu a todo momento. E aquele olhar felino? Aquele rosto levemente corado enquan
ÁGAPE WALKER Nathaniel apenas me levou para o seu quarto depois disso, e céus… como ele parecia conseguir se superar toda bendita vez? E como ele parecia sempre ter o mesmo efeito de uma droga no meu organismo? Uma que apenas me viciava cada vez mais, mesmo que eu desesperadamente, quisesse parar
NATHANIEL BEAUFORT Os dias bons passavam rápido, — eu me dei conta disso enquanto estive naquele hotel com Ágape. Embora ela ainda me abandonasse em meu quarto todas as noites e se recusasse a me deixar entrar no seu, — eu a tive em meus braços diversas vezes, e a forma como ela me olhava, me abra
ÁGAPE WALKER Eu não queria Nathaniel ali, na minha casa, pior ainda, próximo de onde poderia ver o meu filho, mas não tive como recusar e quando eu finalmente entrei em casa, o alívio tomou conta do meu corpo, junto da felicidade do meu filho ter sido a primeira pessoa que eu vi, assim que eu abr
CECILY WALSH Eu estava brava. Não. Na verdade, eu não tinha nem uma palavra que chegasse à altura do quão puta eu estava, porque caralho! Aquele desgraçado do meu marido não tinha me dado uma notícia sequer em todos aqueles malditos dias em que ele ficou fora! E a pior parte? Era que eu nem
NATHANIEL BEAUFORT Depois daquele jantar infeliz, as únicas dúvidas na minha cabeça eram: 1. Me jogar de uma ponte, junto com o meu carro. 2. Jogar a minha esposa de uma ponte. Eu podia fazer alguma dessas coisas? Obviamente que não, mas a vontade de fazer, claramente não me faltava, ainda
A bebida que Marcel tinha na boca, foi cuspida para longe depois que eu terminei de falar, e ele me encarou tentando conter o riso. — Tá bom, chega, eu já entendi… a situação tá horrível, mas relaxa, dá pra sair dessa. — Dá? Por acaso você tem alguma carta na manga? Porque eu só tenho desespero.