Alice narrando
Assim que o enfermeiro sai do quarto eu tiro o remédio de baixo da língua e jogo pelo vaso puxando a descarga , Lorenzo acha que eu sou idiota. Eu iria fugir desse lugar e buscar ajuda do meu pai, eu iria acabar Lorenzo.
Eu estava trancada dentro desse quarto á dois dias, só entra o enfermeiro para me dar remédio apenas e a comida era entregue por uma janelinha ao lado da porta que tinha uma bancada a onde era deixado á bandeja, o quarto todo branco, a cama de cimento com um colchão fino em cima, um vazo e um chuveiro no canto do quarto dividido por uma cortina de plástico, tinha ganchos pelo quarto e até mesmo na parede a onde ficava a cama e na cama para amarrar o paciente. Esse lugar não era uma clinica, era pior que um hospício ou uma prisão.
Eu deveria ter me tocado que homem que ele era desde o começo, protegido meus filhos dele,
Alice narrandoEle sai de cima de mim e me solta, eu me encolho na aquela cama chorando.-Você me julgou por dizer que eu estava com você apenas para proteger meus filhos e vocÊ teve a cara de pau me dizer que me amava - ele veste ás suas roupas - mas eu nunca disse que eu não te amava, eu só queria ter tirado meu filho do mundo que tanto me machucou - ele coloca o cinto na sua calça me encarando - Você matou Hugo e me disse que me protegeria, que tinha feito aquilo para me proteger, mas você mentiu o tempo todo, foram mais de 20 anos de casamento vivendo uma mentira, ao lado de um homem ardiloso, sem escrupulos, que me via apenas como um objeto na sua mão,quantas vezes você deve ter me traido, mentido ou ficou rindo da minha cara, em quanto eu estava em casa rezando para que você voltasse vivo - ele me encara em silêncio.- Eu não posso dizer que eu n&atil
Clara narrandoEu desço para tomar uma água e era de madrugada , eu encontro Lorenzo entrando dentro de casa e sua cara não era muito boa.- Boa noite -Eu falo fazendo ele me olhar.- Boa noite. -Ele diz me encarnado. - Ainda acordada ?- Estou um pouco enjoada e desci para tomar uma água. - Eu falo para ele.- Igor ? - Ele pergunta.- Não chegou em casa - Eu falo.- Ainda não? - Ele arqueia a sonbrancelha.- Não. - Eu falo para el
Alice narrandoEu não conseguia dormir, eu sentia uma dor imensa dentro de mim, eu só conseguia chorar.Eu estava a horas deitada nessa cama , da mesma forma que ele me deixou , nua e violada.Uma sirene na clínica começa a tocar e eu me levanto rapidamente da cama.- Fogo - Wscutava os gritos. - Fogo.Eu me desespero tentando olhar para fora pelas flesta que tinha na porta mas não conseguia.- alguém me ajuda - Eu digo batendo na porta. - Alguém me ajuda.Eram muitos gritos pelos corre
Igor narrandoEu me sento na cama vendo que Clara está nervosa.- Aconteceu algo? - E7 pergunto para ela.- Não. - Ela diz me olhando.- Você já andou o quarto todo Clara. - eu falo para ela. -O que você tem?- Voce ainda me faria mal? - Ela para me encarando.- Porque está dizendo isso? - Eu pergunto para ela.- Eu não me sinto segura aqui - Eu falo para ele. - Você ainda me faria mal ? Por favor me responde. Eu sei que não tenho par aonde fugir.
Lorenzo narrandoEu acordo com meu celular tocando e ainda era madrugada.a- alô? - Eu falo meio dormindo.- Senhor alorenzo. - A voz de uma mulher soa no outro lado. - E Fabíola.- Fabíola? Sim da clínica. - E7 falo. - Aconteceu algo? Alice aprontou algo?- Eu preciso que o senhor venha imediatamente para cá. A clinica está pegando fogo e ainda não encontramos rastro ou corpo da sua esposa -Ela fala.Eu desligo o celular nervoso , me visto rapidamente e vou em direção ao carro. Entro no carro e vou desesperado para empresa.
CLARA NARRANDOEu não sei o que me espantava mais era ver o choro de crocodilo de Lorenzo ou Igor sem derrubar uma lagrima sofrendo em silêncio.Demorou um dia para liberarem o corpo de Alice para fazer o velorio, caixão fechado. Milena acha que a mãe ainda está viajando e eu nem sei como Lorenzo iria lidar com essa situação com á filha, porquepelo menos com a filha ele parecia ter algum sentimento.Eu o encarava e ele me encarava de longe, eu não conseguia tirar os olhos dele, de observar cada ação dele, eu não queria medir sofrimento de ninguem, mas ele lembrava meu pai em todos os quesitos.- Clara - O pai de Alice, o senhor Willians se aproxima de mim.-Oi , eu sinto muito - eu falo para ele .-Obrigado - ele fala - não está sendo facil perder a minha filha dessa forma.-Eu imagino a sua dor - eu respondo.
LORENZO NARRANDOClara entra no carro e eu entro rapidamente no outro lado, ligando o carro e saindo da ali.-Eu vi o Igor - ela diz - eu preciso falar com ele antes de ir,por favor pare o carro.-Igor está ocupado - eu falo grosso para ela. - Ele mandou tirar você daqui porque você acaba trazendo problemas para ele, por causa que ele tem que ficar cuidando de voce o tempo todo.-Mas eu queria ficar e eu estava quieta - ela diz.-Então continue quieta - eu falo para ela.Eu percebi que Willians queria saber um pouco mais sobre a internação da Alice e Clara poderia abrir a boca e falar um pouco mais do que sabe até porque eu não sei exatamente o que as duas conversavam quando ficavam juntas, e Clara me olha estranho o tempo,então eu iria precisar colocar ela no lugar dela e mostrar que aqui quem manda sou eu e eu não sou como pai dela que d&aacu
IGOR NARRANDO - Meus pesames - Vinicius fala quando chega, eu estava no patio , eu não conseguia ficar lá dentro. - Eu sinto muito pela sua mãe- ele coloca a mão no meu ombro e meu avô se aproxima. - Meus pesames senhor Willians. -Obrigado - ele responde. Eu permaneco em silêncio. - Alguem viu Clara? - eu pergunto. -Seu pai levou ela para casa - meu avô responde. -Levou para casa? - eu pergunto. - porque? - Ele disse que ela queria ficar com a Milena e Clara concordou - Ele responde - ela deveria está cansada, gravida e em um velorio, ela parece ter pego bastante intimidade com Alice. Meu pai para o carro e desce. -Você está ai - Ele diz se aproximando - acabei de deixar Clara em casa, ela me pediu para levar ela para ficar com a Milena. - Ela está bem? - eu pergunto para ele. -Acho que sim , foi o caminho todo em silêncio - ele me responde - não falou muita coisa comigo.