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Lorenzo  narrando

- Hugo vivo? - Marcio  pergunta - Impossível.

- Alguém  aqui viu o corpo dele? - Eles negam - Então tudo é possível.

- Ela desmaiou - Tuca fala - Ela já esta no quarto.

- Ótimo  - Eu respondo.

- Lorenzo  ta achando que Hugo está vivo  - Marcio fala para o Tuca.

- A garota não abre a boca - Marau fala - Concordo com Lorenzo.

- Também ja estou  achando isso - Tuca fala - Se ele não tiver vivo, então acho  que Hugo jogou verde falando que a garota sabia para que a gente foque na Alice e não na pessoa certa.

- E na realidade é outra pessoa que tem a chave - Adriana fala - Ela não iria aguentar tudo isso e continuar de bico fechado, nem mesmo se Hugo tivesse vivo. Ela já  esta aqui há algumas semanas, se ele tivesse vivo ele ja deveria ter vindo atrás dela.

- Tem alguma coisa errada nessa história  - Eu falo  - Para mim ele está vivo.

- E como você vai descobrir isso? - Marcio pergunta .

- A garota vai nos trazer ele até aqui - Eu falo pensando em Alice.

Abro a porta do quarto a onde Tuca tinha colocado ela e realmente ela estava desmaiada, a descarga eletrica deve ter feito ela desmaiar, vou até perto dela e pego no seu pulso vendo que ela estava  viva.

Não seria tão ruim se ela tivesse morrido , assim não carregaria essa culpa sozinho.

Levanto a blusa que ela usava e vejo que ela tinha uma pequena cicatriz no canto da barriga.

Sera que ela tem filhos?

Três anos com Hugo e ela não aprendeu nada de como uma mulher de mafioso tem que reagir em uma situação dessa. A sala cheia de inimigos, a onde poderiam ter feito uma festa com ela e mesmo assim ela se manteve calada.

Confesso que Hugo tinha ao seu lado uma mulher de confiança mesmo.

Ela se meche na cama e começa a tossir, logo seus olhos se abre e ela para o seu olhar em mim, ela se encolhe na cama.

- Por favor não me machuca - Ela susurra para mim - Eu não sei de nada, eu não sei do que você está falando, eu não tenho nada.

Ela vestia um vestido e quando ela se encolheu fez mostrar a sua bunda, meu olhar percorre por todo o seu corpo, meus olhos param em seu pescoço a onde ela levava um colar delicado de um coração. Minha atencao volta para o seu rosto quando as lagrimas começam a escorrer pelo seu rosto.

- Você so sabe chorar? - Eu falo para ela e ela engole o choro e limpa as lagrimas.

- Você pode olhar lá em casa pode  ser que tenha alguma pista - Ela fala me olhando.

Ela queria me armar uma emboscada, talvez Hugo fosse salvar ela.

- Na sua casa? - Eu pergunto

Alice narrando

Meu corpo estava todo mole, eu nunca me senti tao mal na vida, pareica que estava me torrando tudo por dentro em cada choques que eles me deram.

Eles queriam algo que eu não tinha, que eu não sei oque era e nem porque  tinha tanta importância assim para eles.

- Na sua casa? - Ele pergunta depois que eu lembro que no escritorio do Hugo tinha um cofre atrás de um quadro. Ele tinha outro no closet em um fundo falso.

- Hugo sempre  teve um cofre no escritorio - Ele arqueia a sua sombrancelha - Eu não sei oque ele guardava dentro então não posso te garantir que tenha algo que você queira lá.

- Você sabe a senha para abrir ele? - Ele pergunta

- Ele guarda as senhas em um livro na estante do escritorio - Eu falo

- Senhas? - Ele pergunta - Ele guarda senhas em um livro e você só abre a boca para falar agora. - Ele se aproxima de mim.

- Desculpa, eu só lembrei disso agora  - Eu falo me encolhendo mais ainda e ele senta na minha frente.

- Eu vou fingir que eu acredito nisso - Ele fala passando a sua mão pelas minhas pernas.

Flash black onn

- Isso é um cofre - Eu falo para ele enquanto ele guardava uns papeis.

- Voce nao viu nada - Ele fala

- E para que tanto dinheiro Hugo? - Eu pergunto

- Ja falei para voce nao se meter nisso - Ele fala fechando o cofre.

- Não acredito você está guardando esse dinheiro sujo aqui - Eu falo - Eu ja falei que eu não quero isso na minha casa - Vou para cima dele e ele me empurra fazendo cortar um canto da minha barriga na porta do guarda roupa que ele tinha lascado para mecher no cofre.

Flash black off

Mas eu não iria falar para ele sobre o do closet, aquele eu não sei a onde estava a senha e muito menos como abrir e seria mais um motivo  para ele me torturar.

Ele passa levemente a sua mão pelo meu corpo, ele passa seus dedos pelo meu colar, e coloca a sua mão no meu pescoço me enforcando.

- Por favor - Eu falo me debatendo.

- Espero que esse cofre esteja lá mesmo  - Ele fala no meu houvido e me solta.

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