Mundo de ficçãoIniciar sessão
CLARA NARRANDO
Eu desço as escadas e já encontro o meu segurança na porta me esperando , o meu pai me obrigava andar com ele para onde eu ia.
- Oque você já está fazendo aqui? - eu pergunto para ele.
- Senhora Clara São ordens do seu pai - Ele responde.
- Pinguim dos infernos - Eu falo indo em direção ao escritório e encontro meu pai conversando com seu cachorro de estimação.
- Bom dia Dona Clara. - Juan fala me olhando.
- Vão tudo para o inferno -Eu falo. - O senhor não tem vergonha de colocar
Capítulos relacionados
111
Clara narrandoEra noite e eu ainda estou no gramado na frente da torre Eifel , olhando ela e pensando no nada. Meu segurança está parado dentro do carro a alguns metros atrás de mim, ele e outros que com certeza deveria está por aqui e eu não sabia.Eu sentia raiva de ter nascido filha da aquele homem, eu não tinha paz e nem liberdade , algo me dizia que tinha sido ele que matou a minha mãe, eu tinha certeza que sim. Eu era uma criança e lembro muito bem das inúmeras brigas que os dois tinha, ele odiava quando eu chorava e mandava ela sumir comigo e sempre os motivos da briga entre eles , era eu.Eu limpo as lágrimas que descia pelo meu rosto. Eu não aguentava mais , eu estava a ponto de fazer uma loucura , aquele homem fazia a minha vida um inferno e eu sabia do que ele era capaz , ele era um homem terrível.Meu telefone toca e era a minha única amiga, Joana , mas
112
Alice narrandoTento ligar para Igor mas ele não me responde,olho para cama de Milena e ela dormia tranquila, escuto um barulho de carro e olho pela janela vendo Lorenzo chegar, um segurança anda ate ele e os dois conversam sobre algo, Lorenzo fazia movimentos rapidos e parecia está exaltado, porque conseguia escutar a sua voz aqui de cima, mas não conseguia entender oque ele dizia. Eu fecho a janela do quarto de Milena, abaixo a persiana, arrumo a temperatura do ar condiconado e cronometro ele para desligar na hora que gelasse o quarto para que ela não passase frio, ligo seu abajur, tampo ela, dou um beijo em sua testa e saio com cuidado do seu quarto, seu sono era leve, ainda mais se ela dormia esperando seu pai como ela dormiu hoje.Ela era muito apegada com Lorenzo e lorenzo com ela, mas tinha vezes que ele não conseguia cumprir o seu papel de pai com ela, a mafia e as empr
113
Igor narrandoEu não achei que seria tão facil me envolver com a filha de Bernardo como foi, ela foi até mim rapidamente, sem eu menos fazer sequer um esforço, agora era hora de colocar tudo em prática, me envolver com ela e entrar na casa de Bernardo Martins e assim conseguir recuperar á nossa carga.Ela estava podre de bebada, ela sai do carro vomitando tudo que poderia vomitar em uma vida toda.- Você não está nada bem - eu comento com ela.- Você acha ? - ela diz e eu estendo uma garrafa de água - minha vida é uma merda, estou aqui com um estranho sem saber quem você é, se você é um assasino ou inimigo do meu pai, se quer me matar, me estuprar ou me deixar viva.- Se fosse para fazer alguma coisa dessas, eu ja teria feito - eu falo para ela que me encara - até porque ja estamos juntos quase a noite toda francesa.
114
Bernardo narrando- Ela não pode ter sumido - eu falo para Juca - mande revirar Paris, a frança toda e ache a minah filha.- Irei fazer isso agora mesmo - ele fala saindo da minha sala.Eu dou vários socos na mesa e respiro fundo, aonde essa garota teria se metido, ela estava querendo medir forças comigo ,mas Clara iria ter oque ela merecia, eu ia deixar essa garota trancada na aquele quarto até os ultimos dias de sua vida.- Senhor - Juca fala entrando na sala - Recebemos uma ligação avisando sobre o paradeiro dela, parece que ela está com um dos homens do seu primo Martinez , ele encontrou ela na boate passando mal.- Ele vai trazer ela aqui ? - Eu falo - agora ?- Eles não estão em Paris e sim em um pequena cidade ao redor de Paris - ele fala me olhando.- Já enviei homens para lá.- Eu mesmo vou - eu falo para ele. - arrume o carro
115
ClaranarrandoEu me afasto dele e ele me encara.- Me desculpa - Ele fala me olhando. - Eu não queria passar dos limites te beujando.- Você não passou dos limites - Eu falo para ele e ele me encara. - Só é engraçado que isso torna tudo meio clichê, você me ajudando a fugir do meu pai, uma cidade pequena no país do amor , chuva e uma casa em ruínas para a gente se esconder. Parece até filme. - Eu digo sorrindo para ele.- Então porque não aproveitamos que esta tudo ao nosso favor ? - Ele fala me encostando contra a parede da aquela casa e passa os seus dedos pela minha boca e beija novament
116
Igor narrandoEu me sento em um bar na frente da torre e ligo meu notebook tentando entrar na câmera do meu celular e acessar o microfone quw eu tinha colocado na bolsa dela.- Perdido por aí - Turco fala .- Tentando acessar a câmera do celular que deixei com Clara - Eu falo.- Mas já? - Ele pergunta. - Achei que ia demorar mais um pouco para conseguir ter acesso lá dentro.- você está falando comigo, acha que eu ia perder tempo de tirar uma lasquinha de mulher bonita ? - Falo rindo.- Espero que não misture as coisas - Ele fala.
117
Clara narrandoEu batia na porta da aquele quarto desesperada o dia todo, mas ninguém abria. Meu corpo doia e estava marcado e eu só sabia chorar.- Abre - Eu gritava batendo na porta e nada. - você não pode me deixar trancada aqui o dia todo.Eu não conseguia fechar os olhos e imaginar um dia que a minha vida tenha sido diferente. Ela sempre foi um inferno, um inferno, eu não tinha ninguém, não podia contar com ninguém.Eu me deito no tapete do quarto e começo a chorar , ele tinha tirado tudo, meu celular , computador e até mesmo a televisão.Escuto um celular t
118
IGOR NARRANDOEu tinha passado a noite conversando com a Clara e ela não me respondia , já era quase 15h da tarde.- Oi Pai - Eu falo para ele.- Conseguiu o endereço? - Ele pergunta.- Sim - Eu falo para ele. - Estou te enviando.- Ok. Alguns homens já estão chegando aí. - Ele fala. - Vamos introduzir eles aí dentro ainda hoje.- Ok. Vou entrar com eles - Eu falo para ele. - Essa noite.- Porque isso? -Ele pergunta.- Estou pegand