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Capítulo -2- Receio

Pov- Elidia.

Elidia - Olhei para a televisão uma última vez pensando em tudo que havia acontecido naquela reunião e esse homem me olhando daquela forma tão intensa que fez com que eu pudesse negar com a cabeça e desligar a televisão, não iria adiantar nada ficar fazendo drama agora e ficar pensando no que poderia ter acontecido, sei que tenho uma boca suja e que deveria ter ficado em silêncio naquela tarde onde houve aquele mal entendido onde acabei tirando sarro da cara daquele homem, como um cara tão bonito daquele ficava escolhendo mulheres a dedo como se ele fosse melhor do que todo mundo?

Elidia - mas esse problema não é meu - balancei a mão na frente do meu rosto antes de desligar a televisão e apagar as luzes, fui para o meu quarto onde me deitei e olhei para o lado de fora, a janela estava aberta pois ela ficava ao lado da minha cama e eu tinha total Liberdade para olhar para o céu, era o que eu mais gostava de morar nesse apartamento, a liberdade que eu tenho e a segurança de que ninguém iria tentar invadir a minha casa, pelo menos agora pois eu moro no sexto andar mas nem por isso significa que vou estar segura quando eu chegar na empresa daquele homem depois de amanhã, mas vou aproveitar o máximo que posso na empresa Goulart assim que acordar e ter certeza absoluta de que vou aproveitar e matar a saudade de comer aqueles doces e bolos antes de trabalhar em uma empresa que fica longe da própria fábrica de chocolate.

No dia seguinte me levantei apressada, me arrumar foi a pior dor de cabeça que poderia ter porque sabia que iria ter uma reunião com aquele homem hoje, Marcos Crawford era um homem completamente vingativo e eu podia ver isso em seus olhos, não podia acreditar que um homem poderia ser tão bonito e ao mesmo tempo tão perigoso apenas porque tinha dinheiro suficiente para conseguir se vingar de outras pessoas que não tinham para se defender, aproveitei para passar um creme pelos meus cabelos e deixar que eles pudessem ficar soltos, saber que tinha que os prender antes de ir para o trabalho então coloquei apenas uma roupa social e um salto alto nos pés, eu não gostava de ter que trabalhar com eles mas seria o suficiente para que eu pudesse andar tranquilamente do lado de Joana uma última vez na empresa antes de ter que me mudar para a empresa Crawford. 

Esquentei no microondas mais um pedaço de pizza e comi como café da manhã,  peguei mais uma latinha de energético antes de pegar a minha bolsa e jogar pelo meu ombro e logo em seguida comecei a tomar, joguei no lixo antes de sair de dentro de casa e acabei trancando tudo para ter certeza absoluta de quê não iria deixar nada aberto e logo em seguida aparecer meu passo saindo de dentro do do meu apartamento e caminhei até chegar ao elevador, estava batendo no meu pé no chão ansiosa para que o elevador pudesse abrir logo e assim que se fez, quase passei correndo pelo pequeno saguão e apressei meu passo pela rua, não podia pegar um ônibus porque eu trabalhava no centro da cidade então era perto para que pudesse ir a pé.

Nesse momento eu senti um arrepio pelo meu corpo quando um carro negro passou, ele não passou lentamente perto de mim ou buzinou, ou fez qualquer coisa que pudesse me deixar com medo mas ainda assim foi um pouco estranho sentir esse tipo de arrepio. Neguei com a cabeça e continuei andando pela rua até chegar na frente da empresa Goulart, entrei na cafeteria que ficava no primeiro andar e já me aproximei do balcão onde uma das minhas amigas já estava trabalhando.

Regan - bom dia Elidia - sorriu - alguma coisa?

Elidia - um copo de chocolate quente com marshmallow por favor também vou pegar um pedaço de bolo de canela com banana- ela formou com a cabeça e logo em seguida e entregou o meu pedido, O bom de trabalhar nesse lugar é que as pessoas que trabalhavam aqui não precisavam pagar aquilo que comiam então eu apenas peguei o meu pedido e me sentei em uma cadeira que deixava com o que eu pudesse tomar o meu café da manhã olhando para o lado de fora enquanto isso estava com o iPad nas minhas mãos deixando a agenda de Joana completamente perfeita para que ela pudesse começar a trabalhar, agora tenho certeza absoluta de que ela vai ficar com o tempo muito mais corrido com o fato de que não vou estar aqui para ajudar lá o tempo todo mas vou fazer o possível para ajudar mesmo que esteja dentro daquela m*****a empresa.

Joana - te achei- eu levantei os meus olhos olhando para ela percebendo que estava com um pedido basicamente igual ao meu, ela soltou o celular em cima da mesa e rapidamente começou a tomar o seu café da manhã como se estivesse com medo de que ele pudesse fugir dela- temos mais algumas reuniões para trabalhar Antes de você ir para casa, vou deixar que possa descansar porque alguma coisa me diz que Marcos Crawford não vai te deixar descansar tão cedo ainda mais depois do que aconteceu.

Elidia - acha que ele vai tentar se vingar de mim?- pergunta aí levantando a sobrancelha porque era basicamente impossível acreditar que aquele homem ainda pudesse fazer isso, todo mundo estava falando que ele era um ótimo presidente de uma empresa que provavelmente tinha a cabeça o suficiente para pensar no trabalho, mas ele parecia ser um homem arrogante e prepotente, nada das qualidades de que eu gostava em um homem, ainda mais em um homem que tem tanto poder como ele. - não creio nem que ele deva se lembrar de mim.

Joana - então eu espero que você possa realmente estar certa, pelo que acabei olhando pelo rosto daquele homem naquele dia, a forma é que ele te olhou, até  eu fiquei com medo- eu tomei um pouco do meu chocolate quente tentando não pensar no que ela me disse, mas desejava aqui pelo menos pudesse estar certa...

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