Michael Narrando Eu acordei com um toque suave no rosto. Abri os olhos e encontrei Daisy dormindo tranquilamente ao meu lado. O sorriso dela me fez sorrir também. Mas onde estava Eloise? Aquela mulher é incansável! Nem a gravidez conseguiu segurá-la. Levantei-me e fui até a sala, tropeçando em brinquedos e roupas espalhadas pelo chão. O apartamento estava uma bagunça desde que Eloise voltou. Ela já estava planejando vendê-lo e comprar uma casa maior para nossa família em crescimento. Resolvi organizar a casa enquanto Eloise estava fora. Comecei a arrumar os móveis, dobrar as roupas e limpar o pó. A cozinha estava um desastre! Encontrei pratos sujos, panelas queimadas e restos de comida no micro-ondas. Depois de uma limpeza intensa, o apartamento finalmente estava apresentável. Quando terminei, me joguei no sofá, exausto. Daisy acordou e sentou-se ao meu lado. — Tio Michael, cadê a mamãe Eloise? — perguntou com seus olhos grandes. — Ela foi trabalhar, querida. Vai voltar logo. Da
— Prontinho! — disse a médica, sorrindo após o exame. — O bebê já está na posição certa para nascer.Michael, franziu a testa, preocupado.— E o que isso significa exatamente?Eu mal consegui conter o riso, sentindo uma mistura de emoções: ansiedade, empolgação e um pouco de medo. — Significa que nosso pequeno pode chegar a qualquer momento! — expliquei, tentando controlar a excitação.A médica confirmou com um sorriso caloroso. — Exatamente. O bebê está pronto para sair. Por favor, evite esforços desnecessários e descanse o máximo possível.Olhando para meu corpo, pensei: estou enorme! Meus pés pareciam pães franceses inchados, o rosto estava redondo e a barriga... bem, parecia que ia explodir a qualquer instante. E meus seios, antes tão discretos, agora pareciam querer pular para fora da blusa.— Quer saber o sexo do bebê? — perguntou a médica, curiosa.— Não! — respondi firmemente, como já havia dito anteriormente. — Quero a surpresa no parto! É uma tradição que quero manter.Mic
Eu estava completamente dilacerada pelas contrações. A dor era insuportável, como se meu corpo estivesse sendo despedaçado por dentro. Deitada na maca, eu fixava os olhos na luz do corredor do hospital, tentando me concentrar nas palavras do enfermeiro.— Respire fundo, Eloise! Fique calma! Empurre quando eu disser! — ele orientava, enquanto me empurrava para a sala de parto.Michael segurava firmemente minha mão, seu olhar cheio de preocupação e amor.— Eu estou aqui, amor. Você consegue! Você é incrível! — ele sussurrava, beijando minha mão.A dor era intensa, mas sua presença me dava forças. Eu sentia meu corpo se contorcer, suor frio escorria pela minha testa. Minha respiração era rápida e superficial.— Estou aqui, Eloise. Não solte minha mão — Michael repetia.Eu apertava sua mão com todas as minhas forças, sentindo-me fragilizada, mas determinada. O enfermeiro monitorava o bebê.— Ele está bem, Eloise. Você está quase lá! — ele incentivava.Eu fechava os olhos, respirava fundo
Michael Narrando Um mês depoisEsses últimos dias tem sido uma experiência nova para mim. Fazia mais ou menos um mês que Gregory havia nascido, e eu estava dando todo o meu suporte a Eloise. Como acordar todas as noites de madrugada, trocar fraldas, dar mamadeira, colocar ele para arrotar e fazer ele dormir novamente. Essa com certeza é a melhor experiência da minha vida.Olho para Eloise que dormia tranquilamente e sorrio. Ela era a mulher mais linda que eu já conheci.Dou um beijo na testa dela e saio do quarto sem fazer barulho. Passo pelo quarto da Daisy e vejo que ela estava quase acordando, caminho até a cozinha e preparo seu chocolate quente. Não demorou muito para a loirinha aparecer na cozinha descalça, descabelada e coçando os olhinhos enquanto pedia biscoito e chocolate.A pego no colo com carinho e dou um abraço longo e apertado nela. Aquela garotinha despertava o melhor em mim. Coloco Daisy na sala para assistir seus desenhos animados, enquanto preparo a mamadeira do
Eloise Narrando — Sam, você precisa colocar o nome do filiador no contrato! Não é possível que não aprendeu nada?! — exclamei, deseperada. Gregory começou a murmurar no meu peito e eu suspirei, tentando manter a calma. — Me desculpa! Eu fico nervoso com muita pressão em cima de mim! — Sam explicou, enquanto procurava algo no meio das papeladas. Eu ri, sabendo que Sam estava apenas um pouco estressado. — Tudo bem, Sam. Vamos começar de novo. Onde está o contrato? — perguntei, tentando manter a paciência. — Está aqui em algum lugar! — ele folheava documentos por documentos. — Sam, você precisa organizar melhor seus papéis! — Sem contar que ele quase perdeu um contrato importante por um atraso! — contou Kristal, rindo. Eu não pude evitar um grito de frustração ao ver meu peito todo coberto de vômito de Gregory. — Eu não acredito! — esbravejei, enquanto Gregory parecia rir da situação, como se estivesse se divertindo. — Sra. Thompson, não seria melhor ligarmos um
Nós dois ficamos em silêncio por um momento, apenas nos abraçando e tentando relaxar após o estresse das entrevistas.De repente ouço meu celular tocar. Era a Sophie.— Alô? — disse eu, atendendo a ligação.— Eloise! — respondeu minha irmã do outro lado. — a mamãe disse que vocês estão procurando uma babá. Eu tenho uma sugestão!Eu me sentei mais ereta, interessada.— E qual é a sugestão? — perguntei eu.— A Elise, acabou de ficar desempregada. Ela é incrível com crianças e eu sei que ela adoraria trabalhar para vocês — disse Sophie.Michael se aproximou de mim, curioso.— Quem é? — perguntou ele.— É a Sophie. Ela está sugerindo que contratemos a Elise, como babá — expliquei eu.Michael levantou uma sobrancelha.— É uma boa ideia? — perguntou ele.Soltei um suspiro lembrando que Sophie, esperava ansiosamente pela minha resposta.— Sim, eu acho que é uma boa ideia. Vamos conversar com a Elise e ver como ela é — disse eu.Sophie gritou de alegria do outro lado da linha.— Ótimo! Eu vou
Depois que chegamos em casa, deixei Gregory com Michael e fui para o quarto da Daisy. Desde que o Gregory nasceu eu não tenho tido muito tempo com Daisy, tenho medo de ela sentir falta, já que ela e May sempre foram muito próxima.— Daisy? — a chamo. — Oi mamãe Eloise! — a observo brincando com seu castelo que Thomas deu de presente a ela.— Queria conversar com você. Me sento em seu tapete rosa de pelo e ela se senta ao meu lado.— O que é mamãe?— Tenho uma novidade, na verdade. — ela me olha com curiosidade. — Bom, você sabe que eu e o Michael vamos ter que voltar a trabalhar né?— Sim.— Então, a gente decidiu contratar uma pessoa para tomar conta de você e do Gregory quando não estivermos aqui.— É aquela moça que estava aqui?— Sim, ela é muito boa com crianças. Ela vai brincar com você, ler histórias para você e cuidar de você quando você estiver doente.Daisy sorriu, parecendo satisfeita.— E qual o nome dela?— Elise.— Eu estou ansiosa para conhecer a Elise! — disse ela.—
1 mês depois Foi um mês de muitas mudanças e ajustes, mas finalmente nossas vidas haviam voltado ao normal. Eu havia retornado à empresa e estava mais determinada do que nunca a fazer com que ela prosperasse.E um dos principais motivos para isso era Sam. Ele havia sido fundamental na última crise que enfrentamos e sua ideia inovadora havia nos tirado de uma quase falência.Por isso, eu decidi promovê-lo como meu braço direito. Ele merecia essa promoção e eu não imaginava ninguém além dele para ocupar esse cargo.Sam estava surpreso e emocionado com a notícia e eu pude ver o orgulho em seus olhos. Ele era um profissional excepcional e eu sabia que juntos, nós poderíamos conquistar grandes coisas.Michael havia retornado ao trabalho e estava mais determinado do que nunca a proteger aqueles que precisavam de sua ajuda. E dessa vez, sua missão era proteger uma garotinha da idade da Daisy, chamada Luna.Luna era uma menina doce e inocente, com olhos grandes e curiosos. Ela havia sido ame