Balanço….

O som ofegante da minha voz era o único barulho que aquela floresta estava ouvindo, o pisar forte, mas silencioso da minha corrida não denunciavam minha localização. Era o meu desespero que fazia esse serviço. Era uma adrenalina que não conseguia descrever em palavras, um pulsar dentro do corpo que te deixar sem ar e sem chão.

Corri pela estrada de terra e eu não olhei se quer para trás nenhum segundo, o tempo estava frio e eu podia sentir minhas bochechas queimarem pelo tempo gelado e pelo meu esforço físico. Não fazia sentido e nem tinha ideia que Christian tinha me notado, se tivesse estava demorando muito para aparecer, mas eu tentei concentrar apenas nos meus esforços em correr o mais longe possível.

Devo ter alçado alguns quilômetros de chão até avistar uma barreira, que por conta da noite escura só conseguia enxerga

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