— O que você faz aqui?— Sun interrogou recuperando o fôlego.
— A menina está bem?— o instinto do segurança falou mas alto. Por isso sua pergunta surgiu em automático.
— O que fazem na minha casa?— ignorando a preocupação do segurança, Sun bradou.
— Mas respeito comigo e...— Calisto ia dar mais um de seus descurços mas foi interrompido
— Essa casa e da minha mãe, eu faço o que quiser aqui!
Calisto massageou as sobrancelhas percebendo que havia saído do roteiro que havia preparado.
— Me diga Sun, o que você quer de mim? O que você quer que eu faça para parares de me ver como um inimigo?
Sun ainda estava assustada pelo que havia acontecido a poucos minutos, e ainda ter que lidar com seu pai. Suas emoções estavam descontroladas, seus nervos a flor da pele, quando ia dizer a primeira coisa que a veio a mente –que não é nada sútil– a porta do quintal foi aberta sem mui
Não há amor que mais facilmente perdoe, e mais benignamente intérprete e dissimule defeitos, que o amor de Pai.Antônio Vieira.Chegado na casa, Calisto ordenou que uma das trabalhadoras fosse preparar um quarto para ela. E ainda deixou bem claro que a queria na mesa para o jantar. Sun sentia-se deslocada naquela casa com Ele.— Estou pensando em ti colocar numa escola privada. Depois do que aconteceu creio que seja mas indicado a fazer. — Sun sentiu seu coração falhar uma batida. Trocar de escola? Definitivamente não. Deixar seus amigos, os gêmeos? Pessoas que a acolheram com tanto carinho, a defenderam com unhas e garras? Ele só pode estar ficando louco.— Eu não quero muda
No dia seguinte na escola, os gêmeos procuraram saber dela como estavam indo as coisas na casa de seu pai. Ele não entrou em muitos detalhes, na verdade não tinha muito o que contar. Mas deixou bem explícito.— Eu não gosto dele.Seus irmãos estavam curiosos para saber como seria sua convivência. Mas Sun, mostrou-se reservada não dando espaço para afinidade. Não era só por não gostar de seu pai que ela se mantinha fechada, mais pelos pesadelos que a atormentavam.Começava a tomar remédios para insônia para poder dormir, queria poder desligar sua mente. Ficar num completo breu, mas nem sempre isso funcionava.Pesadelo online...Dessa vez Sun se viu no corpo de Tamar.Absalão, filho de Davi tinha uma irmã muito bonita com nome d
Be cause I'm out of my mindQuem dera que a explicação de Calisto se aplica-se a este caso. Sun não se sentia bem rodeada de tanto luxo e vigilância, sentia-se sufocada. Não tinha mesma liberdade de antes, quando estava na casa de sua mãe, sentia que a qualquer momento aquele ar paterno a asfixiaria, precisava rapidamente de ar, se sentir livre, fugir da gaiola que sua mente criará. Se estivesse na casa de sua mãe, ela cantaria enquanto faz as tarefas domésticas, gritaria sem precisar justificar para ninguém o motivo, colocar o som da música ao estremo chegando ao ponto de estourar sua mente. Sentia falta de ficar sozinha.Durante o jantar, sua mente traiçoeira projetou a imagem de um homem de estrutura primitiva. Negro e musculosos, com marcas assustadoras em seu corpo como se tivesse lutado durante várias l
Peço desculpa por seus paisParece que são pessoas másSeu pai parece um idiotaAcho que sua mãe não sabeO presente que ela tem quando ela te pegou…Me desculpe por sua vida, você foi muito duroForçando a barra, nunca é bom o suficienteCoitadinho de você, isso deve ser um saco pra você…E eu sei que não é sua culpaNunca é, é, é isso, não é?Yukito San ( Sorry About your parente)
Eu sei como é ficar acordado a noite toda para apagar as mágoasÉ preciso mais do que eu tenhoBrigo com o passado, eu sempre percoOh, você não sabe? Isso não é maneira de viverEu sei como é ficar acordado a noite toda para apagar as mágoasYukito San ( Sorry about your parents)Manuel pensou consigo se teria sido indelicado com a jovem, chegou a conclusão que não. Ele não erra o tipo de psiquiatra que cometia esse erro. A jovem de feição calma, tinha argumentos tão profundos que parecia estar numa batalha de gladiadores.Isso só aumentou a certeza dele quanto a não adentrar na mente de jovens. Eles s
Eu entendo, me dê um pouco de créditoEu me lembro quando eu era tão patéticoUsar minhas cicatrizes na minha manga para todo mundo verGosto de olhar o que eles fizeram comigo rápidoColoque a simpatia espessuraVocê provavelmente tem o direito de se sentir como fazerVocê foi maltratado e enganadoFora da infância que precisavaE agora você nunca vai ter sucessoSe você está tão convencido que é derrotadoSe você está obcecado com seu ontemEntão você está destinado a repeti-lo
Quem costuma vir de onde eu souÀs vezes não tem motivos pra seguir!…Mas eu sei que vai, que o sonho te trazCoisas que te faz prosseguir!Emicida.Levanta e Anda.— Aquilo que eu penso afeta diretamente naquilo que eu sou?— Sun questionou.— Sim e não em certos casos. As suas acções vão de acordo com os seus pensamentos, mas nem sempre as pessoas agem de acordo com os seus ideais. Passo a explicar: se um indivíduo vê um mendigo na estrada, os seus pensamentos se resumiram em pena e solidariedade, se o mendigo lhe pedir esmola obviamente que ele o dará sem questionar, mas se ele ousar lhe tocar certamente que o indivíduo ficará indignado e correrá para se desinfectar como s
Nossas mãos ainda encaixam certoPeço um anjo que me acompanheEm tudo eu via a voz de minha mãeEmicida ( mãe)- Eu sempre tive uma educação conturbada. - começou Khalife - diferente de você ricasso!- falou sarcástico - eu vim de uma família humilde. Minha mãe é enfermeira meu pai contabilista. Enfim, eu acho que comecei a sofrer de transtorno de personalidade quando tia nove ou doze anos. A primeira vez que eu questionei realmente as ordens dos meus pais. Na catequese ensinam a seguir os dez mandamentos, em casa ensinam a mentir pra obter vantagem. E quando meus próprios pais que insistiam que eu fosse a catequese me diziam para mentir para benefícios deles, eu fique em dúvida. As coisas perderam seu sentido. Foi aí que comecei a obs