Aino suspirou. "Vou te mostrar agora, então”."Não! Será melhor que sua tia Yvonne veja primeiro, tia Ruth não vai olhar para o presente dela agora". Ruth sorriu maliciosamente. Ela sentiu tanto medo e queria que Yvonne experimentasse o mesmo.'He, He, He! Sinto muito, Yvonne, mas a culpa é sua por não ter vindo aqui ver Sabrina!’, ela pensou.Ao ouvir as palavras de Ruth, Aino parou de correr para pegar o presente. Na verdade, ela não queria mostrar a Ruth seu presente para Yvonne, porque queria que fosse uma surpresa.Depois de distribuir todos os presentes, finalmente Sabrina, Aino e Sebastian voltariam para casa. Kingston os levaria. Ao entrarem no carro, ficaram impressionados com a sensação de voltar para casa depois de tanto tempo longe. Ruas familiares, estradas familiares, até as luzes da rua pareciam um lar. Sabrina olhou pela janela.O carro seguiu em direção à área residencial e antes de chegarem aos portões, Sabrina acidentalmente viu aqueles olhos há muito perdidos,
Sebastian puxou Sabrina em seus braços, com o coração pesado de culpa."Mãe, estou com muitas saudades de você. É você mesmo, mãe?", Sabrina soluçava incontrolavelmente. "Por que não vem me ver? Mãe, Aino, o pai de Aino e eu, todos nós sentimos sua falta. Mãe! poderia, por favor, sair? Mãe...". Seu choro começou a chamar a atenção dos transeuntes e até mesmo Aino ficou chocada com a visão."Sabrina, você está assustando Aino. Não chore", Sebastian sussurrou gentilmente.Sabrina fez o possível para se acalmar e se virou para Aino, que também estava prestes a chorar.“Mamãe…”, Aino deu um passo em direção a Sabrina e disse: “Mamãe, não fique triste, certo?”."Querida...", Sabrina murmurou."Na verdade, eu comprei um presente para você também. Queria esperar até chegarmos em casa para te surpreender, mas mamãe, quero te contar o que comprei para você agora", Aino estendeu a mão para confortá-la.Sabrina passou os braços em volta de Aino. "Sinto muito, querida, a mamãe assustou você
Isso fez Sabrina se lembrar de sua mãe novamente. Aqueles olhos que ela tinha visto estavam atordoados e, embora Sabrina não pudesse ver seu rosto, ela tinha certeza de que aqueles eram os olhos de sua mãe. A ideia do que ela poderia estar passando perfurou seu coração como uma lâmina afiada. Ela saiu do banho sentindo uma tristeza silenciosa, nem mesmo o banho com Aino a ajudou em seu humor. A criança percebeu a luta da mãe e decidiu ficar quieta também. Depois que tomaram banho, Sabrina colocou Aino para uma soneca e ela lentamente adormeceu depois de Aino. Ela estava exausta, mas não conseguia encontrar paz no sono.Sebastian também estava cansado, mas não tinha tempo para descansar. Depois de ver que Sabrina e Aino haviam ido dormir, ele foi ao escritório trabalhar, afinal, já havia se passado meio mês desde a última vez que esteve ali. Tudo funcionava normalmente, acumulando-se em um drive eletrônico apenas os documentos que estavam pendentes de aprovação. Quando conseguiu termin
Sebastian olhou para ela, seus olhos arregalados de surpresa. "O que há de errado, Sabrina?"."Não faça isso, Sebastian. Por favor, não!".Ele segurou o rosto dela com as palmas das mãos e disse: "Sabrina, assim que o velho Mestre Shaw vir que Selene é uma impostora, ele não tentará mais protegê-la. E você poderá cuidar da Família Lynn como quiser”.Ela balançou a cabeça e forçou um sorriso amargo para ele, apesar das lágrimas nos olhos, e disse: — “Você não entende, Sebastian? O velho Mestre Shaw me odeia”.Sebastian suspirou."Ele me odeia profundamente", ela continuou se sentindo miserável, "Marcus me disse que sou parecida com a tia dele desde nossa primeira conversa. Se até Marcus reconheceu a semelhança, você realmente acha que o velho Mestre Shaw não reconheceria também? Mesmo assim, ele insistiu em reconhecer Selene como sua neta, porque naturalmente gosta dela e a queria como sua neta. Isso nada mais é do que um ato de enganar a si mesmo para encontrar conforto em seu ego
Sabrina sempre tinha sido muito compreensiva e aceitava tudo nele. Ela nunca pediu nada em troca e tudo o que fez foi por considerá-lo demais. Naquele momento, Sebastian estava sem palavras. Ele só conseguia segurá-la com força, com os braços firmemente ao redor dela. Ele estava com tanto medo de perdê-la.Por mais de trinta anos, ele sempre esteve sozinho. Sempre. Ele foi desprezado pela família Ford, foi exilado em terras estrangeiras, deixado para sobreviver com sua mãe. Ele não nasceu assim, mas o ambiente em que cresceu o tornou um homem cruel, isso até conhecer Sabrina. Ele ainda se lembrava do filtro eletrônico que ganhou dela em uma noite, da torta cremosa de limão que ela preparou para ele e do sorriso tão brilhante quanto o sol que aparecia em seu rosto ao menor gesto de gentileza que recebia. Tudo isso era uma prova do quanto solitária Sabrina se sentia e do quanto ela ansiava por um amor verdadeiro. Ele também estava sozinho. Ele também compartilhou o desejo dela por um am
No dia seguinte. Estava ensolarado e claro lá fora quando Sabrina acordou. Ela sentiu como se todo o seu corpo tivesse sido desmontado e depois tinha sido mal colado, mas de alguma forma, ela se sentiu energizada e revigorada. Um sorriso tímido apareceu em seu rosto. Os dois já eram um casal há algum tempo, e quando estiveram na Ilha da Estrela estavam atribulados e não tiveram intimidade por meio mês, mas ao voltaram para casa e ficarem a sós, viveram uma nova lua de mel. Ele tinha alguns truques na manga e ela também.Depois de dormir um pouco, ela se sentiu com um humor muito melhor, talvez também devido ao bom tempo. Embora ainda não conseguisse encontrar a mãe, Sabrina tinha noventa por cento de certeza de que ela ainda estava viva. E enquanto ela estivesse viva, sempre haveria esperança. Isso já era muito melhor do que vinha sentindo nos últimos seis anos, quando imaginou que sua mãe estivesse morta.Sebastian não estava mais ao lado dela. Ela então saiu da cama e escolheu alea
”Sebastian...”, Ela não imaginava que Sebastian seria o primeiro a se curvar diante dela.“Assim que Nigel se recuperar da lesão, leve-o ao Grupo Ford para assinar um contrato comigo. Esse terreno nos limites da Cidade do Sul será desenvolvido pelo Grupo Ford junto com o Grupo Conor”, disse Sebastian.Nigel, sua tia e seu tio congelaram."Sebastian...", Nigel olhou para ele com os olhos vermelhos.Ele retribuiu o olhar de maneira zombeteira. "Seu pirralho indefeso!"."Você está certo, Sebastian", disse Nigel enquanto ria em resposta."Apresse-se e se recupere. Aino continua nos incomodando, dizendo que ela não tem um tio para deixá-la cavalgar. Esse deve ser você de agora em diante!"."Aquela coisinha escolheu a pessoa certa para ser seu cavalo, então", disse Nigel enquanto sua risada ficava ainda mais alegre.Ao lado dele, Minerva também sorria. "Aquela coisinha safada da Aino adora andar a cavalo”.A atenção de Sebastian foi instantaneamente atraída para as palavras de Min
"Sim, minha querida...". A Sra. Conor respondeu com entusiasmo.Sabrina se sentiu um pouco melhor. Ela desligou depois de uma conversa simples com a tia de Sebastian antes de voltar para o quarto para se lavar. Ela acordou Aino para o café da manhã e, quando estava prestes a sair para deixá-la na escola e depois ir para o trabalho, seu telefone tocou. Ela viu quem era e sorriu. Atendeu imediatamente, pois era Yvonne: "Minha linda Yvonne, por que não foi nos buscar no aeroporto ontem?"."Está trazendo isso à tona por quê? Ruth e eu íamos buscá-los no aeroporto. Foi você quem disse que iriam conversar sobre algo importante com o velho Mestre Shaw! Então? Falou com ele?". Yvonne perguntou.Sabrina assentiu. "Sim, nós conversamos"."Sabrina, aquela coisa velha não te incomodou, não é?". Yvonne perguntou, preocupada."Yvonne, você irá se casar com alguém da família Shaw, então não deveria odiar o velho Mestre Shaw simplesmente porque eu odeio", sussurrou Sabrina.Ela sempre pensou que