Todos voltaram o olhar para o local de onde vinha aquela voz rouca e viram uma mulher na casa dos cinquenta anos parada perto das maçanetas do segundo andar. A mulher estava pálida, provavelmente porque não via a luz do sol há muito tempo e porque seu rosto estava coberto de cabelos a maior parte do tempo. Havia uma linha tênue entre suas sobrancelhas, mas isso não afetava nem um pouco sua beleza, dando-lhe uma sensação de maturidade e dignidade. Se ela não tivesse chamado Sabrina, ninguém saberia que a mulher na frente deles era aquela mesma mulher perdida de antes. Eles ficaram pasmos com a visão.

O pai de Marcus foi o primeiro a reagir. "Mana!".

A mãe de Sabrina não respondeu e permaneceu inexpressiva.

"Irmã! Você é minha irmã mais nova! Eu a vi algumas vezes quando éramos jovens, então posso dizer que você é minha irmã com apenas um olhar!".

O pai de Marcus esfregou as mãos de excitação. Muitos anos haviam se passado e ele procurou por sua irmã todo esse tempo sob o comando de