POV LUNA SWAN
Despertei na manhã seguinte com comichões em minhas costas, me remexi, resmungando alguma coisa e um sorriso nasceu em meus lábios ao perceber que os comichões na verdade eram beijos do meu parceiro, seu corpo quente colado em minhas costas lançou vibrações quentes pelo meu interior.
Dizer que tínhamos dormido algumas horas seria uma mentira, Peter era voraz e eu não fiquei para trás, não conseguia me cansar dos seus toques e beijos, da sensação de tê— lo dentro de mim. Peter não tinha somente reivindicado meu corpo noite passada, mas ele me marcou, alma e coração, de uma forma que eu jamais conseguiria entender.
Me virei no colchão, e me esforcei para abrir os olhos, grunhindo devido a claridade da cabana. O rosto de Peter foi a primeira coisa que vi ao abrir os olhos naquela man
POV LUNA SWANAo seu lado, de costas para a sacada, pude finalmente ver o rosto do meu parceiro, e a dor que eu vi ali doeu em meu peito. Apertei os lábios em uma linha rígida.— Eu sinto muito.— Não sinta— sua voz saiu rouca.— Eu comecei isso, sabia? Você não precisava ter declarado guerra aos vampiros por um ato que eu fui responsável.Peter bufou pelo nariz.— Você não entende que todos que te atacarem, estão me atacando também?Enfiei os dedos em meus cabelos soltos, empurrando— os para trás.— Isso vai se tornar um banho de sangue, não temos a força necessária para acabar com a ameaça dos vampiros, você sabe disso. Com os Crescentes amaldiçoados, não temos muito o que fazer.— Por isso mandei Toni convocar
POV LUNA SWAN— Eu não vou te matar, bruxa, mas quando eu acabar com você, desejará a morte. Mas a imortalidade será seu maior castigo, Celeste.Senti a aproximação do meu irmão pelas minhas costas. O rosto de Celeste permaneceu branco ao visualizar Lucca atrás de mim, somente reforçando minha teoria de que Celeste estava morta por dentro, nada provocaria medo nela e talvez isso pudesse se tornar um problema, já que Celeste não temia pela própria vida e não seríamos capazes de barganhar pela quebra da maldição dos Crescentes.— Você não vai facilitar, não é?— Lucca perguntou a bruxa num rosnado perigoso.Celeste abriu um sorriso sombrio que me causou arrepios.— É agora que você vai começar a me implorar de joelhos para salvar sua
POV LUNA SWAN— Não seja uma tola, Alina, você realmente não quer enfrentar um Alfa Ballard, não é? A parceira dele está grávida, não vamos deixar o pequeno lobinho órfão, isso se ele sobreviver até o fim da gestação levando em consideração a fraqueza da fêmea em conceber.Lucca fechou as mãos em punhos e provavelmente teria arrancado a cabeça do vampiro se um terceiro homem não tivesse aparecido, acompanhado de duas jovens. O que me chamou mais atenção no bruxo foram os cabelos brancos como a neve e os olhos azuis, ele era um ancião, disso não restava dúvidas, o poder que vinha dele me fez estremecer.— Você não deve ameaçar o filhote de um Ballard, Kai— disse o ancião. — Não é todos os dias que
POV LUNA SWANCom um golpe fatal, Lucca arrancou o coração de um dos últimos sobreviventes da linhagem Constantino e o comeu diante de Alina, ela soltou um grito estridente e chorou violentamente ao perder o irmão, mesmo sabendo que lhe restava pouco tempo de vida. Olhei para os olhos vermelhos da vampira ao ver veias negras subirem pelo pescoço dela.— Espalhe para todos o que aconteceu aqui, e diga que os lobos estão de volta para tomar a cidade. Aproveite suas últimas horas de vida, Alina Constantino.Silêncio recaiu na Catedral de St Louis, o sangue dos gêmeos Constantinos escorria pelo altar da igreja e se espalhava pelo azulejo do chão, formando um cenário mórbido e assustador. Olhei para minhas mãos sujas de sangue e não ousei me encolher diante dos atos sujos que estava disposta a fazer para salvar meu povo.<
POV LUNA SWANDei de ombros.— Não sei o sobrenome dele.Celeste encarou a parede atrás de mim, em silêncio.— Mas você o conhece muito bem, não é?Ela não me respondeu, uma pontada de curiosidade martelou na minha mente.— Conte— me sobre ele ou eu posso te causar muita dor.— Nada será comparado ao que Gaspar fará se colocar suas mãos em mim.Levantei uma sobrancelha, inclinando meu corpo para frente.— Quem é Gaspar Salomoni, Celeste? Seja sincera e podemos chegar a um acordo.A bruxa rapidamente voltou sua atenção para mim novamente.— Eu não vou sair dessa com vida, Luna, poupe— me das suas mentiras.— Prefere então que seja o Gaspar conversando com você?Celeste avançou em mi
POV LUNA SWAN— Peter, me diga o que aconteceu, agora.Peter apoiou as mãos suavemente em meu rosto e puxou uma lufada profunda de ar para dentro dos seus pulmões, buscando coragem para me revelar a verdade.— Lucca e Sarah foram atacados por um clã de vampiros em uma emboscada.Engoli em seco.— Eles estão bem?Eu vi a verdade nos olhos de Peter antes que ele abrisse a boca.— Lucca está bem, mas Sarah...O medo fez meu corpo estremecer.— Peter, o que aconteceu com Becky?Peter apertou os olhos com força antes de revelar:— O vampiro, o Constantino, que atacou Sarah matou o filhote no ventre dela diante de Lucca como uma punição pela morte dos gêmeos.Uma súbita ânsia subiu pela minha garganta e eu recuei alguns passos, aquela verdade me abaten
POV LUNA SWANLucca vestiu roupas limpas e sentou— se no colchão da cama, observando a sacada do quarto. Joguei o tecido sujo de sangue no lixo antes de ir ao encontro do meu irmão, me ajoelhando diante dele e segurando suas mãos frias. Meu toque chamou sua atenção.— Eu preciso que me escute com muita atenção, Lucca— ele se esforçou para focar em minhas palavras. — Eu quero que saiba que eu respeito seu luto e sua dor, mas eu também preciso de você para lutar ao meu lado esta noite. Celeste vai quebrar a maldição dos Crescentes quando a lua crescente surgir no céu, mas antes, vou usar os lobos amaldiçoados para destruir o império dos vampiros e assumir o controle da cidade.Lucca piscou lentamente, gotículas de água escorrendo pela testa.— Atacaremos a cidade hoj
POV LUNA SWANArthur esbravejou, o rosto assumindo uma coloração avermelhada. Ele lançou um olhar enfurecido para meu parceiro.— Me diga que tem um plano para fazê— los sofrer.Peter apontou para o mapa com um aceno.— Estávamos traçando o plano quando você chegou.Arthur engoliu em seco a saliva.— Estou dentro.Lisa batucou o pé no chão, ela fitava Arthur com desconfiança.— Não tem medo de se sujar de sangue, lobinho?Os cílios de Arthur tremeluziram quando ele piscou e sem nenhuma emoção na voz, declarou:— Eu vou matar aqueles que derramaram o sangue da minha família, custe o que custar, raposa.Pelo laço de companheirismo, uma fraca vibração vinda de Peter quase me fez chutá— lo discretament