Capítulo 5

Não há como saber qual é o lugar mais seguro, então o melhor a fazer é estar em boa companhia.

Elizabeth (Júlia)

Eu sair do hospital com o meu filho mesmo sem receber alta com ajuda do Noah a vovó linda cuidou de mim em um hotel distante dali no primeiro mês do Ângelo, ainda me dói não ter a Angelina comigo e mesmo não conseguindo acreditar que a perdi tive que anteder a lidar com a dor.

Contei toda a verdade para a vovó Linda, e ela prometeu me ajudar ela tem uma sobrinha que morava no Bananal no interior de São Paulo, e que a pedido dela e nos acolheu, ela é uma fofa assim como a dona Linda, a tia Maria me ajudou muito até conseguiu um emprego para mim em uma fábrica da Felizes para sempre, eu ia trabalhar na minha área e só no turno da manhã o que me ajudava já que eu precisava trabalhar, mas aí mesmo tempo não queria ficar longe do meu filho.

- Olha a mamãe Ângelo - a tia Maria chamou a atenção do meu bebê para mim.

- Oi Filhinho lindo - falei pegando ele e o enchendo de beijo o meu pequeno já está com quadro meses é a coisinha mais linda deste mundo.

- Júlia, o Ângelo não aceitou a mamadeira hoje de novo - a tia Maria falou e desde que comecei a trabalhar começou está luta ele só quer mamar no seio eu tiro o leite todos os dias mas ele não aceita a mamadeira.

- Filhinho ajuda a mamãe - falei indo com ele para o nosso quarto. - Meu amor a mamãe te ama tanto - fale me ajeitando para ele mamar.

Mesmo a tia Maria sendo um docinho comigo e com o Ângelo, me sinto um peso na casa dela e esperando o meu apartamento do Rio de janeiro alugar para mim poder alugar uma casinha aqui para nós dois, toda vez que vejo o meu menininho eu penso na Angelina nós dois crescendo juntos, como ela séria, se é parecida com o Ângelo eu sei que não faz bem para mim ficar pensando nela.

- Sabe meu anjinho, eu quero muito que você seja feliz de verdade, que você não viva com medo como eu, eu vou fazer de tudo para você ser feliz de verdade - falei brincando com a sua mãozinha.

Ele é a única coisa boa que eu tenho, as vezes me olho no espelho e me sinto um lixo, as cicatrizes pelo meu corpo são mínimas, mas na minha alma são eternas.

- A mamãe sempre sonhou com um príncipe encantado, que me salvava da bruxa má, você é o meu príncipe Ângelo, eu te amo tanto, nunca esqueça disso filhinho, você é bom, lindo e muito amado - quando eu falei isso minhas lembranças me levaram para quando eu tinha 6 anos.

Flashback

Estava no quintal brincando com o coelhinho que o papai tinha me dado, senhor fofinho, ele era lindo, neste dia a casa está em paz a mamãe tinha viajado a trabalhar o Noah já não morava mais com a gente, o papai foi trabalhar e fiquei com os empregados e o fofinho.

- Senhor fofinho, você quer ser meu amigo? - Perguntei a ele alisando o seu pelo.

- ELIZABETH - ouvi o grito da minha mãe e meu corpo inteiro se estremeceu. - Eu já disse que você não pode brincar aqui e que bicho imundo é este?

- Ele não é imundo mamãe, ele é o senhor fofinho o papai me deu de presente, ontem foi meu aniversário, ele né lindo mamãe - falei pegando o coelhinho.

- Este bicho imundo é igual a você, FEIO, UMA PRAGA, UMA CRIATURA NOJENTA - ela pegou o fofinho da minha mão pelas orelhas.

- Assim vai machucar ele - falei e levei um tapa no rosto - Cala a boca Elizabeth e já que você gosta tanto do quintal hoje será você que vai limpar todo o quintal...

- Senhora... - o jardineiro ia falar

- Cale-se se não quiser perde o emprego, e você pode começar...

- Vem Elizabeth vamos colocar luva...

- Já mandei você se calar e eu quero que ela limpe tudo com estas mãozinhas imundas e já sabe se não fizer tudo vou te trancar no quarto escuro...

- Não o quarto escuro não por favor...

- Então comece - minha mãe falou.

Era outono tinha muitas folhas no chão e ganhos o quintal era enorme e comecei a juntar as folhas vendo a minha mãe Sorrir pela janela do segundo andar.

Depois de duas horas fazendo isso eu já não aguentava mais as minhas mãos estava cortadas e ardia muito meus braçinhos estavam doendo e a minha mãe não falava nada, parei para sobra as minhas mãos elas estação sangrando e eu não estava nem na metade do jardim.

- Elizabeth por que você está chorando? - ouvi a voz do meu pai.

Eu não falei nada se não ela faria coisa pior ele viu as minhas mãos e me pegou no colo, e entramos em casa.

- ELIZABETH O QUE EU JÁ FALEI DE BRINCAR DE JARDINEIRA -  a minha mãe falou e o meu pai me abraçou foi a primeira vez que ele fez isso. - Pode deixar querido que eu cuido dela - minha mãe falou com o sorriso doce que ela usava para o meu pai.

- Não precisa se quiser me ajudar eu esquece uma pasta, onde está o senhor fofinho?

- Senhor fofinho? - minha mãe se fez de desentendida.

- Sim o coelhinho que dei para a Elizabeth, ela precisa de uma companhia...

- Eu não gosto de bichos já mandei a Mary da um fim nele...

- Mas ele é da Elizabeth...

- Na minha casa não entra bichos e fim de assunto - ela falou subindo as escadas.

Fomos para a cozinha e o papai pegou o kit de primeiros socorros.

- Vamos cuidar destas mãozinha, ele falou e tinha várias farpas ele lavou depois veio com uma pinça, dói muito a minha mão e eu segurava os gritos. - Você é muito corajosa Elizabeth, você vai ser grande, desculpa pelo Senhor fofinho você gostou muito dele não foi? - eu só fiz que sim com a cabeça, e ele me deu um chocolate a mamãe não deixava eu comer doce então não peguei.

- Achei a tal pasta agora para de mimar a garota e vai trabalhar - ela falou e ele sorriu para mim e beijou minha testa.

- Não esqueça você é muito corajosa - ele falou e saiu puxando a minha mãe.

Neste dia eu ouvi muito gritou e sai correndo quanto eu estava dormindo eu ouvi a voz da minha mãe:

" Você é feia, você é má e ninguém ama você, você sempre vai está sozinha porque ninguém nunca vai amar uma criatura horrível como você"

Flashback off

Abracei o meu bebê com força eu nunca mais vou está sozinha, falei cheirando o meu Filho.

👼🏻6 meses depois 👼🏻

Hoje eu estou morando em uma casinha perto da casa da tia Maria, a casa e menor que o meu apartamento no Rio, mas é boa para nós dois.

Mês passado consegui uma vaga na creche da empresa o que era perfeito, já que eu estou trabalhando em tempo integral, mas posso ver o meu filho sempre que tenho um tempinho.

Como eu ia entra só as 11:30 resolvi tomar café na padaria, e pois levei ele no parquinho o Ângelo ama ver pessoas ele é muito sociável e tão bonzinho, ele aprendeu a engatinha e agora é um perigo.

Fui andando para a empresa e as pessoas lá estávamos bem nervosas.

- Júlia acho bom você ir para a sua mesa, o CEO da empresa está vindo para cá e já avisaram que ele vai demitir algumas pessoas... - Flávia minha colega falou toda afobada.

- Eu só vou deixa o Ângelo na creche...

- Não dá tempo o carro dele acabou de estacionar ele está dormindo coloca ele no cercadinho ele deixando no trocador - ela falou e me ajudou a colocar ele, não posso me dá ao luxo de perder o emprego.

Ele passou pelas baías, mas não consegui vê-lo, todos falam que ele é muito bonito, mas só conhece a Senhora Sangrend ela foi uma fofa comigo quando me contratou, já liguei meu computador para começa a trabalhar quando olhei para o lado e não vi o Ângelo e já fiquei despertada

Procurei por todas as baias feito louca quando ouvi uma voz grossa.

- O que você está fazendo aqui baixinho, você fugiu da creche foi - o homem de terno falou e já sei que vou ser mandada embora.

- Ângelo - falei tomando o meu filho dele - filho não pode sair assim, me desculpa senhor isso não vai mais acontecer - falei beijando o meu bebê sem nem olha para ele.

- Olha rapazinho não pode assustar a sua mãe assim não - ele falou de um jeito doce.

- Obrigada...

- Senhor a podemos falar sobre...

- Sim claro - ele falou e me virei para saí .

- Tchau Ângelo, seja um anjinho - ele falou e o meu filho sorrio um sorriso todo aberto e encantador.

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