No entanto, no momento seguinte, ele recebeu uma mensagem de WhatsApp de Viviane. Ao ver o conteúdo, se virou e saiu do quarto.Vitória percebeu que ele tinha saído do quarto e, lentamente, abriu os olhos, com um olhar carregado de sarcasmo.Ela acariciou sua barriga e, depois de se acalmar, rapidamente adormeceu.No dia seguinte, Vitória voltou para casa, arrumou suas coisas e se preparou para ir à universidade se matricular.Hanna, um pouco preocupada, segurou sua mão:— Você realmente vai morar no campus? Eu posso fazer comida gostosa para você todo dia quando voltar.— Tia Hanna, agora eu não sou mais uma criança. Posso me cuidar sozinha.Vitória tinha certeza de que precisava morar no campus. Caso contrário, se Hanna soubesse que ela estava passando as noites na casa da família Lopes, ficaria preocupada e talvez acabasse descobrindo tudo, até mesmo deixando escapar algo na frente do irmão.Ela não queria complicações. De qualquer forma, sua avó ia fazer a cirurgia na próxima seman
Viviane estava um pouco irritada:— O Bryan não quer me ver, e a cirurgia da Sra. Solange está se aproximando. Se ele não aparecer, como vou negociar com o Dario?Fazer com que Bryan realizasse a cirurgia em Solange era sua única carta na manga.— Srta. Viviane, de qualquer forma, o médico que o Dario trouxe não pode mais realizar a cirurgia. Só ele pode procurar seu irmão para fazer isso, então não há pressa.— Como não há pressa? Você não viu no hospital? O Dario acabou salvando aquela mulher, a Vitória, antes. E ele ainda não aceitou minha proposta, até foi procurar outro médico para operar a Sra. Solange.Viviane sentia que a situação estava fugindo do seu controle, especialmente com a atitude do Dario em relação à Vitória, o que a deixava muito insegura.— Srta. Viviane, enquanto o Dario ainda precisar de você, há uma chance.— Você tem razão, mas o Dario ainda não me procurou.Viviane estava muito ansiosa, não conseguia prever qual decisão o Dario tomaria.Ela rapidamente disse:
Vitória saiu do restaurante e, ao ver o carro de luxo preto estacionado na calçada, sentiu um leve tremor nas pálpebras. Será que era o Dario? Ela parou por um momento e olhou para Raquel: — Peça para os colegas irem embora primeiro, eu vou ao banheiro. Vitória se virou e voltou para o restaurante, se escondendo lá dentro por mais de dez minutos. Precisava esperar até que os colegas se dispersassem antes de sair. O telefone tocou. Vitória atendeu e, do outro lado, a voz baixa do homem ecoou: — Saia. — Estou indo. Após desligar o telefone, Vitória saiu lentamente do restaurante. Quando viu que os colegas já haviam se afastado, ela seguiu em direção ao carro preto. Abriu a porta e entrou rapidamente, como se estivesse fugindo de algo. Os olhos de Dario se estreitaram levemente: — Você ainda tem compromissos na universidade? — Eu voltei para as aulas, saí para jantar com os colegas, isso é uma relação social normal, não um compromisso. O caminho foi silencioso e
Vitória, ao ouvir as palavras do diretor, imediatamente se sentiu desconfortável. Ela olhou para Dario, que estava de pé do outro lado, com os olhos cheios de rejeição. Finalmente, Dario respondeu com frieza: — Não precisa. Vitória suspirou aliviada ao ver o diretor acompanhando Dario até o meio da primeira fileira para se sentar, claramente um homem de posição. Ela não entendia o que Dario, aquele homem tão ocupado, estava fazendo ali. Mas logo ela descobriria a razão. Quando subiu ao palco, Dario, como patrocinador da bolsa de estudos, subiu pessoalmente para entregar o prêmio aos alunos vencedores. Vitória observava aquele homem arrogante, bem vestido, se aproximando. Dario segurava o certificado de premiação e a olhava de cima a baixo: — Continue se esforçando. Vitória hesitou por um momento. Ela sorriu, mas de forma tensa, pegando o certificado das mãos dele, querendo mais do que tudo poder jogar aquele certificado na cara dele. A cerimônia de premiação l
Vitória desligou o telefone e, logo em seguida, recebeu o dinheiro que Raul havia lhe enviado para comprar café. Ela não sabia se ria ou chorava, afinal estava grávida e não podia tomar café!Dez minutos depois, Raul lhe enviou os documentos. O nome associado ao endereço IP era exatamente de quem ela esperava: Sophia. Com uma expressão séria, Raul perguntou: — Vivi, quer que eu exponha as informações dela? — Não precisa, eu sei como resolver isso. A situação no fórum da faculdade se espalhou rapidamente. Praticamente todos na universidade já sabiam do ocorrido. Como não tinha aulas à tarde, Vitória foi direto para o estúdio. Assim que se sentou, o veterano Paulo saiu do escritório: — Vivi, já fiquei sabendo do que aconteceu no fórum da faculdade. Não se preocupe, quem não deve, não teme. — Eu sei. Vitória sabia quem estava por trás disso e também sabia como resolver o problema. Bruna, que ouviu a conversa, imediatamente pegou o celular, enviou o link para Sarah e
Uma voz fria e profunda ecoou, rompendo a atmosfera do escritório. Vitória se virou e viu aquele homem parado na porta. Sua figura alta e esguia bloqueava a luz do corredor e seu coração vacilou por um instante. Ela observou Dario entrando, exalando uma presença imponente. O diretor reagiu imediatamente: — Sr. Dario, o que o traz aqui? — Vim esclarecer. — O olhar de Dario era penetrante. — O carro da foto é meu. A expressão do diretor endureceu. Ele demorou alguns segundos para processar a informação, incapaz de imaginar que aquele veículo pertencesse a Dario. Gaguejando, respondeu: — Sr. Dario, nós também estamos investigando esse assunto, não há qualquer outra intenção. Dario se sentou no sofá ao lado. — Então continuem investigando. Vitória se voltou para o diretor e entregou as provas em suas mãos: — Este é o endereço IP do difamador. O diretor pegou os documentos e assentiu: — Investigaremos com cautela. Não toleramos a existência de difamadores. — Depo
Vitória não sentia pena de Sophia. Se ela quis armar contra os outros, deveria ter previsto as consequências. Com a confusão resolvida na universidade, Vitória foi direto ao hospital depois da aula para visitar Solange. Afinal, a cirurgia estava marcada para o fim de semana. Assim que saiu do elevador, encontrou Daise, que a olhou com arrogância e disse: — Vitória, parece que você está de bom humor, hein? Você acha que conseguiu resolver tudo na universidade sozinha? Se não fosse pela influência da nossa família Lopes, você não teria conseguido nada. A expressão de Vitória esfriou consideravelmente. — Eu conseguiria resolver sozinha. — Ah, para com isso! Me diz logo, Vitória, que tipo de feitiço você lançou no meu filho? Ele foi até a universidade explicar tudo por você e agora se recusa a ficar noivo da Srta. Viviane. Ainda por cima, fez questão de procurar outro médico para operar a Sra. Solange, o que acabou atrasando a cirurgia. O rosto de Vitória mudou de repente.
Dario colocou os talheres sobre a mesa e olhou para ela com um olhar firme e controlado.Vitória respirou fundo:— Por que você trocou o médico da vovó? O irmão da Viviane é o melhor especialista da área; fazer a cirurgia com ele seria a escolha mais segura.O olhar de Dario escureceu um pouco, e sua garganta se moveu ligeiramente:— Quem te contou isso?— Hoje, quando fui ao hospital visitar a vovó, encontrei sua mãe.Dario se recostou na cadeira e seus lábios finos se apertaram:— E daí? Isso é tudo o que você queria dizer?— Dario, acho que você deveria aceitar as condições do irmão da Viviane. Afinal, isso não vai trazer nenhum prejuízo para você.Após essas palavras, o ambiente no restaurante ficou tenso.Ela olhava para o homem à sua frente e, de repente, teve a sensação de não entendê-lo mais.Dario sorriu de forma irônica:— Sem prejuízo nenhum? Então você quer se divorciar logo, para cair nos braços de outro homem, e ainda arranja uma desculpa esfarrapada para isso?— Sim, voc