-Você sabe que eu não vou tentar fugir. Mais também não vou descer para jantar com você, não pode me obrigar a ficar do seu lado, eu tenho nojo de você. Ela parte para cima de mim e antes que eu possa conter sua unha arranha meu rosto. Eu empurro ela que cai sentada na cama e saio do quarto.
— Alguma ordem chefe? — Amadeu me acompanhou quando cheguei à porta do elevador. — Siga os planos conforme combinado. — digo e noto que ele olhou o arranhão em meu rosto.
As portas do elevador se fecham atrás de mim e preso sozinho na caixa metálica, eu olho o meu reflexo no espelho, um pequeno arranhão adorna a minha face próximo ao olho esquerdo. Eu não acredito que não matei quem fez isso, ao contrário permiti que fizesse.
Apoio as mãos no corrimão e encaro os meus olhos não me reconhecendo, compaixão,
BRUNA:Eu não esperava ser afastada do meu pai tão rapidamente e, definitivamente, eu não queria isso, eu gostava de tê-lo por perto, ele é o meu refúgio, a minha segurança e fortaleza assim como sei que eu também sou dele. Eu precisava que ele se recuperasse, não sabia por quanto tempo seriamos mantidos aqui nesse lugar minúsculo e sem qualquer ventilação natural. Para ser sincera, pouco ar circulava pelo ambiente e até o ato de respirar eu fazia com cautela para que sobrasse mais para ele. O homem que nos servia de carrasco, sempre deixava pão, café e água, não trocávamos nenhuma palavra, com exceção do último dia que ele me tirou da cela e praticamente exigiu que eu me alimentasse, disse saber que eu apenas bebia o café para me manter aquecida e estava deixando todo o pão para o meu pa
— Relaxa, mulher. — Uma loira deslumbrante se aproximou de mim. — Aqui eles não nos obrigam a fazer nada que a gente não queira, o difícil é resistir ao dinheiro dos velhos que frequentam.— engulo seco e ela continua — Sabe, quando cheguei aqui, assim como você, fiquei assustada, fui tomada como pagamento de dívida e comecei apenas servindo as mesas, mas depois percebi que eu poderia ganhar mais fazendo o que faço hoje, nem sempre é bom, mas a gente se acostuma, as vezes temos sorte de sermos escolhidas para ficar com um dos chefes, são homens lindos e muito gostosos quem sabe você não tem sorte. — Pisca para mim. — Você já ficou com um deles? — Pergunto curiosa, porém um pouco incomodada. — Qual? — Questiono após ela confirmar com a cabeça, de repente o meu coração está acelerado com a expectati
~~Beatriz~~Eu me recusava a ter que estar perto de Matheus, mais tinha consciência que não poderia fazer muita coisa, ou ao menos tentar fugir se ficasse dentro desse quarto, talvez, se tivesse contato com os outros funcionários da casa além de Úrsula, eu poderia ter a ajuda que preciso, poderia enviar um bilhete para Nick, que viria ao meu socorro imediatamente. As lágrimas rolam por meu rosto, penso que Marco já deve estar com outra mulher, ele já havia feito isso quando achou que eu tinha traído ele, tinha se deitado com uma qualquer puramente por vingança, agora que estava livre, nãos seria estranho se estivesse já conseguido outra mulher para colocar no meu lugar, estou aqui a algum tempo, não sei dizer exatamente a quanto tempo, mais imagino que já tenha tido tempo de que ele conseguisse alguém para esquentar suas noites frias. E por ma
~~~MARCO~~Nick e Fabrizio, com certeza não acreditarão que eu consegui decapitar um homem com a minha M9 Baioneta, que ela é extremamente letal nós já sabíamos, porém decapitar uma pessoa não é fácil, já tentamos outras vezes, mas ficamos no quase, a morte sempre foi certa, mas a decapitação ainda não tínhamos conseguido. Acho que foi o ódio que me dominou, eu já senti isso apenas quando vi o sorriso de Antônio dizendo que Beatriz não seria mais minha, saber que ela estava morta acabou comigo, mas eu me reergui. Assumi a posição para a qual fui treinado e matei todos aqueles que estiveram envolvidos. Menos Matheus, aquele anda pelas sombras, é quase um demônio, impossível de ser encontrado. Mais eu sei que não vai conseguir se esconder por muito tempo.De longe, a mul
~~Beatriz~~-Ver a luz do dia de novo é como sentir as energias renovadas, tudo que consigo pensar é no meu filho, e de que forma posso conseguir ajuda. Eu preciso conseguir algum tipo de ajuda, preciso sair daqui. Me sento em um banco próximo de algumas roseiras, apreciar o perfume das rosas depois de tanto tempo trancada é eu, alívio para minha alma. Observo os passarinhos em uma árvore e o belo jardim que a casa possuí. Muito bem cuidado. O que me faz lembrar Maria, que sempre gostou de jardinagem. A casa é cercada de muros tão altos que precisaria de uma super escada para conseguir alcançar o topo. Séria uma loucura, qualquer tentativa. Não vejo os portões que devem ficar mais afastados da casa. Respiro fundo percebendo que jamais conseguiria sair daqui. Estou fadada a aceitar os termor de Matheus, se quiser ao menos sobreviver e poupar meu Filho. Passo a mão na barriga. - Ou
Desço logo em seguida, já sabendo o que me aguarda. Quando chego á sala, está Maria e tia Regina sentadas, procuro por Bruna, mais não está. - Vocês duas deveriam saber, que é falta de educação aparecer na casa dos outros sem ser convidada.Eu vou até tia Regina e dou um beijo em seu rosto. -Se você está áspero pela criança que encontrei descendo pode ficar tranquilo, eu não acredito que possa ter qualquer tipo de relacionamento com uma menina tão jovem. Você não chegaria tão baixo. Não foi por esse homem que Beatriz se apaixonou, não é mesmo? -Vocês não vieram até aqui só para me lembrar que Beatriz não está mais aqui, o que trouxeram vocês até aqui?-Maria não lhe contou? Ela e fala e olha para Maria. -Não me contou o que? Eu falo já pr
~~ MARCO~~Chego na Itália 5 horas depois, vou direto de encontro ao Nick. Ele está fumando no grande portão de ferro e parece que estava a minha espera. Ele joga o cigarro no chão e pisa, assim que eu desço do carro. Ele estica a mão para me cumprimenta e eu apenas olho para o gesto, ainda estava furioso com Nick, por não ter me contado o que sabia, e que havia uma possibilidade de Beatriz estar viva. Ele não tinha esse direito de tomar essa decisão. -Marco precisamos conversar, eu quero que você saiba por mim antes de entrar nesse galpão. Eu olho para Nick, e vejo que seu olhar é sério. -Acho que você teve a oportunidade me me contar as coisas e traiu minha confiança.-Eu nunca trairia nosso pacto, somos irmãos de sangue, só não queria alimentar uma esperança em você sem ter certeza as consequências pod
-Eu não consigo acreditar no que eu acabei de ouvir, isso não pode ser verdade, Beatriz não pode ser filha dele, Não! Eu soco a parede com tanta força que sinto os ossos estalarem. Mais estou anestesiado pela dor no meu peito que é maior, As malditas palavras que eu acabei de ouvir naquele escritório ficam ecoando na minha cabeça. " Ela é minha filha". Isso não pode ser verdade, eu não posso ter conseguido a chance de ter Beatriz novamente, para perde-la. EU não posso aceitar o destino não pode ser tão cruel. É como se o meu mundo estivesse desabando! Bem diante de mim, e eu não pudesse fazer nada. O que eu vou fazer com todo o meu amor? Ele agora era mais forte. Mais poderoso. Em pensar que Beatriz estava viva, e que estaria de volta nos meus braços quase me enlouquecia E agora eu não podia toca- lá! Não mais.- Filho! Está tudo bem