“O fogo, que é nossa essência, vem das estrelas, e é às estrelas que nossas essências retornarão. A Terra é a Mãe, que nos concedeu nossos corpos. Após nossa caminhada pela Terra, nossos corpos a ela retornarão. Nossos espíritos pertencem ao vento, assim como nossa respiração. Nossas palavras são aquilo que respiramos, e é por isso que são sagradas.”
(Jamie Sams, em As Cartas do Caminho Sagrado)
Esta obra é um conjunto de textos reflexivos e motivadores de minha autoria que vão se alinhavando, seguindo o mesmo fio condutor: a metamorfose para a felicidade. Em cada capítulo você encontrará temas que dialogam entre si e têm a possibilidade de lhe levar a uma oitava acima no caminho da autorrealização.
A minha proposta é de levar uma “nova” visão de vida às pessoas, ajudando-as a encontrarem a felicidade dentro de si, e a construírem uma realidade de vida mais harmônica e saudável. O que permitirá a construção de um novo mundo, com mais amor, liberdade, paz, respeito e sanidade. Não é nenhuma fórmula mágica, muito pelo contrário, vai ser preciso desconstruir padrões e elevar a consciência para aprender a olhar para o mundo e para si com outros olhos. Mas nada que não seja natural, aliás, a espontaneidade e a autenticidade são de suma importância para um bom viver.
A abordagem que utilizo na presente obra faz parte da minha filosofia de vida fundamentada em meu próprio processo infindável de autoconhecimento, criatividade e aprendizado. Aprendizado, este, coletado de diversas fontes de sabedoria ao longo da minha vida, aplicado em meu dia a dia, e que contribuíram e contribuem para o meu processo contínuo de crescimento e realização.
Para encerrar esta introdução, falo de minhas poesias contidas nesta obra. Elas vêm “ilustrar” alguns textos. Uma forma de dar oportunidade a você de conhecer, também, a minha veia poética, que flui espontaneamente através de mim.
Desejo-lhe uma ótima leitura, esperando que ela possa contribuir para a sua felicidade.
Anna de Leão
A porta
A confiança num caminho há muito esquecido
É a luz da minha vida agora.
Pedras deslocaram-se,
Árvores derrubadas,
Geleiras derretidas...
Mas a porta continuou aberta.
Meus castelos imaginários
Sedimentaram-se num plano maior
Minha fé inabalável se solidificou
Minhas buscas incessantes o vento levou
Pois a porta mágica a mim se manifestou.
Passam-se horas, minutos, segundos
Passaram-se décadas, séculos, milênios
A certeza se declarou, o caminho se iluminou.
De um lado, dourada, a porta se abriu
Para eu ver do outro lado a prata que me surgiu.
Passei pela porta,
A chave entrou
Encontrei o caminho,
Iniciada eu sou.
”A vida é o filme que você vê através dos seus próprios olhos. Faz pouca diferença o que está acontecendo. É como você percebe que faz a diferença.” Denis WaitleyFelicidadeComo todo domingo, eu acordei tarde e com isso o café da manhã vira almoço; o almoço vira lanche; o lanche, jantar, e este f
Falando da Inveja Não acredito em pecados, mas acredito em sentimentos nocivos que, como uma erva daninha, podem crescer e minar um ser humano. Vou falar da inveja, esse sentimento tão mesquinho que todos nós temos, em maior ou menor escala. O primeiro passo para não sucumbirmos à inveja, assim como a qualquer outro sentimento nocivo, é reconhecê-la dentro de nós. Não adianta fingir que ela não existe dentro de você, reconheça-a e transforme-a. Sabe em quê? Em ADMIRAÇÃO! Assim como dizem que amor e ódio são lados da mesma moeda, digo que a inveja é o lado negativo da admiração, ambas estão na mesma moeda. Hoje em dia as pessoas estão criando uma inveja “boa”, chamando-a de inveja branca, em oposição à inveja má, chamada de inveja vermelha. Para mim isto é fruto da nossa inversão de valores, pois inveja será sempre inveja, um sentimento mesquinho e nocivo, independente da cor que tiver. Não estou dizendo que eu não tenha esse sentimento. Todo
Entrando na caverna Entrarmos em nossa própria caverna periodicamente é de vital importância. Nossa caverna é o nosso refúgio e também o nosso interior mais profundo. Lá é o local do autoconhecimento. É ali que nos encontramos com nós mesmos, nossas particularidades, nossa identidade, nossa ancestralidade, nossa autenticidade. Ninguém pode ser autêntico se não está em contato com sua própria caverna, com o seu íntimo. Aquele livro Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, afirma a necessidade dos homens de entrarem na caverna. Mas um livro escrito totalmente dentro da ótica patriarcal e mundana não percebe que as mulheres também têm esta mesma necessidade de estarem em suas próprias cavernas; a meu ver, uma necessidade muito maior. Aliás, esse tipo de literatura está sempre colocando a mulher como uma chata e o homem como um ser livre. Sem a noção de como também a liberdade é vital para a mulher. Talvez a liberdade almejada p
“As opiniões dos outros acabam misturando-se às nossas próprias dúvidas, transformando-se em limitações, sempre que nos esquecemos de entrar em nosso próprio silêncio.” Jamie SamsO outro é nosso eseplhoJá faz algum tempo, passei por uma situação que
“Cada vez que algo me comove profundamente, seja poesia, música, ou paisagem, tomo consciência que vivo num universo significativo, que merece de mim mais do que as pequenas preguiças que manifesto na vida diária.” Colin WilsonO poder da ousadiaEm certos momentos das nossas vidas, tudo de que precisamos é nos renovarmos e acreditarmos. Tudo de que precisamos é, simplesmente, ousar. Com isto conseguimos dar uma virada em tudo o que queremos, em todas as áreas de nossas vidas. Isso porque nos “viramos” internamente. Isso porque atiçamos o fogo
“Quem tiver entusiasmo alcançará grandes coisas e reunirá sempre amigos ao seu redor” I ChingQuando as coisas não vão bem...Muitas vezes quando as coisas não vão bem, quando parece que tudo saiu dos trilhos, quando parece que tudo deu pra trás, a melhor coisa é se aquietar e esperar os ventos ruins mudarem o seu curso. Tendemos, nesses momentos, a nos afobarmos, a querer fazer mais alguma coisa, mas já estamos nos sentindo para baixo, completamente down
A Lei do Distanciamento - a arte do desapegoO Universo é regido por várias Leis Espirituais, ou se preferir, Leis Universais. Essas leis comandam tudo que há no mundo, inclusive nós, seres humanos, que fazemos parte deste mundo. Estarmos sintonizados com essas leis é a garantia de fluirmos com o Universo, numa prosperidade constante e contínua em todos os níveis de nossas vidas. Uma dessas leis é a Lei do Distanciamento, explanada no livro As sete Leis Espirituais do Sucesso, de Deepak Chopra. Esta lei talvez seja uma das mais difíceis de serem compreendidas e postas em prática, devido ao apego existente e estimulado em nossa sociedade ocidental.A Lei do Distanciamento se baseia no desapego, no soltar. Não devemos nos apegar ao que queremos, aos resultados, aos objetivos finais, a nada. É um pouco daquele preceito: o importante é a jornada.
“O Sagrado Feminino, há muito tempo, foi desprezado e desvalorizado. Por ignorância, medo e prepotência o real poder da mulher foi massacrado e deturpado. No entanto, o Sagrado Feminino é tudo o que o mundo precisa nos dias atuais, para se curar, se reerguer e se equilibrar.” Anna de LeãoA beleza de uma mulherOnde está a beleza de uma mulher? No corpo, no rosto, num olhar, no andar, no conjunto? A beleza de uma mulher é mais do que todas essas coisas juntas. A beleza de uma mulher está em sua luz própria, na própria singu