( Passado)KlausNo apartamento de Alyssa, um filme de ação era exibido sem expectadores.Mesmo após as explorações audaciosas e múltiplos orgasmos, desde o momento em que pôs os pés ali, os dois não conseguiam ficsr longe um do outro. Desejam se descobrir mais e mais. Até que tentaram apenas comer pipoca e tomar um vinho, abraçados diante da tela.Não deu certo. Eles queriam outro tipo de ação. Uma em que eles próprios fossem os protagonistas. E com menos de quinze minutos de filme, decidiram se estender a mais uma sessão tentadora.E dessa vez, Alyssa por cima, dava-lhe uma visão privilegiada de seus seios, do seu corpo lindo, do seu balançar num ritmo de pura magia. Os cabelos castanhos dela pareciam um lindo véu, roçando seu peito. Ela o provocava num movimento cadenciado, na posição em que ela o controlava com seu poder de fêmea no cio, deixando-o à mercê de mais uma deliciosa expressão de prazer.Poderia ser comparada a uma miragem em meio ao seu deserto, ou quem sabe um
Faltava meia hora para a saída do trabalho e Klaus trabalhava em seu laptop, absorto no cronograma das atividades de marketing de Alyssa.Uma notificação no seu dispositivo, porém, tirou-o da sua concentração. Antes de pegar o aparelho, a sua atenção foi direcionada para Alyssa que o olhava de maneira suspeita, como se estivesse na expectativa de ver a sua reação. Desconfiou que Alyssa estava aprontando das suas. Tão certo que assim que os olhos se encontraram, ela baixou a cabeça e tinha um sorriso travesso nos lábios. Curioso, virou o celular e encontrou as seguintes mensagens dela:" Oi, gostoso""Na sua casa hj?"Surpreso, conteve-se para não dar mancada diante das câmeras, mas não resistiu a um sorriso divertido. Alyssa tinha esse poder de mexer com suas sensações impuras, bastava um gesto seu. Uma vibração começou a se espalhar em seu corpo até concentrar-se em seu sexo. Apesar do clima de constante tensão, estava gostando do que estavam vivendo. Insaciável era a palavra
Eleni, com um sorriso contido que mal disfarçava a sua antipatia pelos Petrakis, cumprimentou Alyssa com uma formalidade glacial.Depois, colocou a bagagem de mão no canto da sala e sem cerimônia deitou-se no sofá.— Desculpe-me, Alyssa, a viagem foi tão cansativa! — Fez uma careta, massageou as têmporas.— Essas companhias aéreas estão cada vez mais desorganizadas.Atento aos gestos da mãe, notou que toda aquela cena era um pretexto para irritá-lo.— Mãe, é mais confortável ficar no quarto...— Ah, filho, estou conversando com a moça! Você não tem esse problema, não é querida? É rica. Não viaja em classe econômica, né?— V-verdade. — Alyssa confirmou e para mudar o assunto, perguntou: — Está se sentindo bem?— Não mesmo. Você tem um analgésico, Klaus? Estou com uma terrível dor de cabeça. —Vou ver...— Se não tiver, Klaus, posso ir à farmácia e comprar. — Alyssa se ofereceu.— Não, não precisa gastar comigo. Creio que um bom descanso me ajude a relaxar e logo a dor de cabeça
(Segundo Dia do Festival)Alyssa Alyssa observava as escoriações e arranhões no rosto e corpo de Saulo que estava num sono profundo. Sentia o coração apertado, por ter que deixá-lo sozinho no hotel. — Saulo?Ele abriu os olhos devagar, as pálpebras meio caídas.— Hum, por que me acordou? Eu estava sonhando com um anjo...Alyssa revirou os olhos. Mesmo após virar um saco de pancadas, o irmão não perdia o senso de humor invejável. — E esse anjo tem nome?Ele suspirou e sorriu de leve.— Uma pessoa do passado... Deixa pra lá. — Não faz isso! Fiquei curiosa agora...Nem deu tempo de ele responder. Ao se movimentar, começou a gemer.— Oh, Saulo! Ainda está com muita dor? Vou pegar o analgésico pra você. — Só daqui a uma hora, não se preocupe tanto!— Como não? Você vai ficar sozinho no hotel. Estou pensando em conseguir um cuidador para te ajudar, pelo menos por alguns dias. o que acha?— Nem pensar, irmãzinha! Vou ficar ótimo Esqueceu que a alguns anos quebrei perna e braço
A repórter que cobria o evento, a mesma que abordou Klaus no primeiro dia do evento, vinha acompanhada por sua equipe."Por que justo no momento que tentava evitar a publicidade indesejada, foi acontecer aquela situação constrangedora entre Klaus e Phil? Ódio!"Ficou imóvel. O jeito era enfrentar o problema de frente.— Senhorita Petrakis? Você poderia nos dizer o que aconteceu aqui?Alyssa, pousou um olhar gracial sobre a moça.— Sinto muito, mas não tenho interesse em dar nenhuma entrevista. —disse, tentando se afastar. — Estou muito ocupada, então, com licença.A repórter insistiu:— Mas senhorita, é uma história interessante. Esse clima de rivalidade entre seu ex- noivo e ex-marido ainda são resquícios do que sentem por você? — A repórter arriscou, com um sorriso malicioso. Alyssa sentiu a vista escurecer de raiva. O atrevimento por parte daquela abelhuda estava passando do limite. — Não é da sua conta! — A voz saiu ameaçadora e baixa, mas com o impacto que fez a mulher se
( Passado)AlyssaHoras depois, a porta se abriu, revelando Phil, com um sorriso confiante no rosto, que morreu, assim que observou o sala sem as flores. — Alyssa? Onde estão as flores que mandei pra você?Ela se levantou com a fisionomia fechada. — Conversaremos no caminho sobre isso. — Consultou o relógio. — Estou com fome. Ele voltou a sorrir.— Perfeito! Então... — Nesse instante ele parou de falar assim que pôs os olhos em Klaus. Alyssa percebeu sua tensão. — Quem é esse?Alyssa olhou para Klaus, que estava a ponto de explodir. Seus punhos estavam cerrados, a mandíbula tensa. Mas ele se manteve em silêncio, a máscara de profissionalismo em seu rosto, escondendo a fúria que o consumia. — É o meu assistente. O nome dele é Klaus Ferranti. Naquele momento, Phil fixou os olhos em Klaus numa evidente rivalidade. Apenas acenou de leve com a cabeça. — Certo. Então vamos!Ele a pegou pela cintura, mas Alyssa se desvencilhou do contato. — Vá na frente. Preciso passar umas in
Alyssa, coração acelerado, respirando fundo, deixou lágrimas fluírem de emoção. A surpresa inicial, foi logo substituída pela paixão que estava contida pelos momentos de tensão. Mas agora, nada mais os impediria. Trêmula com a intensidade nas palavras de Klaus, sussurrou: — Eu também te amo. Mais do que imagina. Ele exibiu um sorriso lindo de acelerar mais ainda seu coração apaixonado. — Oh, princesa... Você é tudo o que eu sempre quis.Ele a carregou em seus braços, distribuindo beijos curtos em seu rosto úmido pelas lágrimas. Sentou-a na mesa, encaixando-a entre suas pernas. Suspiraram ante o contato entre seus sexos sedentos de paixão. Um beijo explosivo, audacioso e que os consumia em prazer, tragava-os para um mar de delícias que só eles conseguiam explorar.As mãos inquietas deslizavam por cada curva, cada canto do corpo do outro, intensificando o fogo que ardia entre eles. O beijo terminou, não por falta de desejo, mas pela necessidade de ar. Ambos ofegantes,
No dia seguinte, Alyssa havia acabado de entrar na sua sala, quando recebeu uma notificação inesperada no celular corporativo." Damon? O que seria desta vez?"Uma onda de apreensão, misturada com uma pitada de curiosidade, a invadiu. Seu coração batia forte no peito, um ritmo frenético que ecoava o turbilhão de emoções em seu interior.Não era o perfil do seu irmão metódico, o caçula e braço direito de seu pai na Companhia Petrakis, chamá-la para conversar tão cedo, a menos que algo muito sério estivesse ocorrido na empresa." Será que ele sabia que ela e Klaus estavam juntos? Ou pior, o pai descobriu?"Um nó se formou em sua garganta. Damon raramente a contatava. Não eram tão próximos, pois ele e Lucca eram os queridinhos do pai e aquilo por muitos anos a magoou. Na empresa se limitavam às mensagens formais, cada um respeitando seus espaços, embora não gostasse nem um pouco da namorada de Damon, Nayra uma atriz grega considerada vulgar e interesseira.Estava tão perdida em pensa