Hansen tinha-me nos seus braços, beijando-me apaixonadamente, e eu correspondia-lhe. Separamo-nos para podermos respirar e os nossos olhos encontraram-se. Ficamos em silêncio, sem palavras.

Nosso olhar dizia mais que mil palavras. "Não sei o que está acontecendo entre nós, mas posso sentir uma atração que nos consome, e não ouse negar isso, porque seria uma mentira", disse Hansen.

Ele estava dizendo a verdade, e eu não podia mais negar o que era mais do que evidente entre nós.

"Só peço que nos demos a oportunidade de descobrir o que sentimos, de nos conhecermos, permita-me me aproximar de você, não me rejeite", disse Hansen, e eu podia sentir a verdade em suas palavras, ele não mentia em seu coração.

Eu abaixei a cabeça, evitando seu olhar. "Não vou negar, porque seria estúpido depois de como nós... mmmmm, é evidente que há algo", disse insegura, tentando não expor a verdade.

"Te convido para jantar, só nós dois?", perguntou ele seriamente.

"Eu não sei, ainda não estou pronta para um