Depois que ela me responde com um emoji com sorriso, largo o celular na mesinha de cabeceira e bolo um plano para chamar atenção da Sarah e conseguir dispersá-la. Abrindo a porta, ela rapidamente se põe ao meu lado perguntando se preciso de alguma coisa e com a cara mais lavada do mundo, digo que estou morrendo de vontade de brigadeiros que tem no restaurante brasileiro, se ela consegue ir até lá ou localizar o telefone para delivery. Ela enruga o nariz desconfortável e me encara por uns minutos.

— Não posso sair senhorita e deixá-la desprotegida.

— Então me forneça o número.

— Claro, só um momento. — Ela fala olhando distraidamente para o celular, seria a deixa perfeita para correr, mas preciso de roupas, então, agindo despretensiosamente volto novamente para dentro e sigo direto para o closet onde a escondi, pego a mala pesada no colo sem fazer alarde e deixo escondida na lateral da mesa. Se eu conseguir fazê-la entrar no closet, talvez consiga correr antes que perceba o meu intento