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Capítulo 7: Minha última chance.

Lucas Andrade

A Camilly veio me consolar e acabou que as coisas saíram do controle. Acabei confundindo o sonho com a realidade e o real com o imaginário.

Sem falar que após ver a Camilly nua, não consigo imaginar mais nada. A Camilly é perfeita e quero ela para mim. Peço que ela se entregue ao momento e poucos minutos ela já estava se desmanchando em minha boca.

Tão doce e tão viciante, quero muito mais dela.

Em poucos minutos já estava tomando posse de cada perte do seu corpo. Ela gemia e fechava as pernas involuntariamente, cheguei a imaginar que ela tivesse pouca experiência, em minha mente ela tinha tido apenas um homem.

Jamais imaginei que ela fosse virgem, mas ao começar penetra-la, percebi que estava violando a pureza dela e me senti o pior dos homens, embora estivesse sendo carinhoso ela merecia alguém que a amasse.

O sexo com a Camilly foi maravilhoso, mas ela merece flores e chocolates e perdi essa essência, não sou romântico nem posso amar ninguém. Matei minha mulher e meu filho não posso ser feliz, nem tenho direito a felicidade e por mais que tenha relações para suprir minhas necessidades, jamais poderei ter um filho, construir uma família.

Esses pensamentos me assolam no pós sexo e quando minha respiração se acalma sou tomado por um choro de culpa e arrependimento, ao tentar resolver tudo falo:

— Camilly, me perdoa isso foi um erro.

Ela não fala nada, apenas levanta da cama e sai do meu quarto sem olhar para trás.

Mas uma vez o choro e a culpa são meus companheiros, me sinto culpado por ter tirado a virgindade da Camilly, por ter traído a Marisa e por não ter pensado no meu filho que nem sabia da sua existência.

— Não posso ser feliz, não tenho esse direitos, por minha culpa perdi as duas pessoas mais importantes na minha vida.

Amanhã converso melhor com a Camilly, ela não vai ficar magoada comigo para sempre, fui um canalha com ela, mas vou explicar tudo para que ela me entenda. Vou falar para ela o que me perturba.

Vou dar esse tempo para ela e amanhã com calma conto minha história e sei que ela vai me entender.

— Me perdoa Camilly, mas não sou homem para você. — Falo baixinho deixando o sono me consumir.

Acordo cedo determinado a conversar com a Camilly, sigo para cozinha preparar o café da manhã e levar na cama como pedido de desculpas e depois falar sobre todos meus problemas.

Sigo para o quarto onde a Camilly estava e ela não está mais na cama, procuro por toda casa e nada dela ao passar pela garagem encontro apenas meu carro e de imediato imagino que ela tenha voltado para cidade.

— Droga. Sou um imbecil mesmo. Foi a primeira vez dela seu idiota como você queria que ela ficasse depois de tudo?

Vou para cachoeira pensar na besteira que fiz, magoei alguém muito especial para minha família e também para mim.

Durante o caminho até a cachoeira penso em ligar para a Sabrina e parece que estamos em conexão pois a mesma me liga no momento em que estou pegando o celular.

— Você é um babaca não é Lucas Andrade? — Dispara ela do outro lado da linha.

— Sabrina, não tive a intenção de magoar a Camilly.

— Não teve a intenção? Faça-me rir. Deveria guardar essa merda que você chama de pau, assim não teria cagado na minha amiga.

— Olha o palavreado Sabrina. Se o sr. Augusto vê você falando dessa forma vai se decepcionado com sua forma de falar.

— Se fosse você, me preocuparia pois o papai não está nada feliz com suas atitudes com a Camilly.

— Puta que pariu, porque você foi falar para ele? Essa é uma situação que só diz respeito a mim e a Camilly, ela não tinha o direito de sair anunciando o que aconteceu entre nós...

— E você falou que foi um erro. Lucas, não tenho mais irmão, porque pessoas da minha família não são covardes, não fogem dos problemas.

— O que sua amiga estava fazendo aqui mesmo?

— Ela foi passar alguns dias para esfriar a cabeça e o que você fez? Aumentou os problemas dela.

— Vou resolver tudo, hoje mesmo chego a cidade e vou resolver tudo isso com a Camilly.

Desligo o telefone e fico imaginando toda merda que fiz, deveria mesmo ter me segurado e não ter levado as coisas a diante quando percebi que a Camilly era virgem.

Mas pensei apenas em me satisfazer e esqueci completamente quem estava comigo minhas palavras causaram um impacto maior ainda, quando falei que era um erro.

Não quis dizer que ela era o erro, quis dizer que minha atitude foi o erro.

Quando cheguei na casa novamente fui direto para o quarto da Sabrina, onde a Camilly estava e a roupa da noite anterior estava sobre a cama, sem pensar direito peguei para sentir seu cheiro e as imagens da noite anterior invadem minha mente. A imagem dela delirando de prazer quando propus seu primeiro orgasmo não sai da minha mente.

Sua voz gemendo meu nome são a música mais linda que já ouvi. Tenho que resolver toda essa história.

Sigo para meu quarto e lá lembranças da noite passada ainda estão vividas e quando meus olhos se voltam para o lençol da cama lá está o vestígio que ela foi inteiramente minha, fui o primeiro na vida da Camilly, ela é minha...

Tomo meu banho me arrumo pego as chaves do carro e sigo em direção à casa dos meus pais, um lugar que não vou a um ano. Desde que a Marisa morreu que me isolei, resolvia aparecia apenas para resolver as questões da empresa que não podia ser resolvida pela Internet ou celular, mas agora tenho que resolver uma questão pessoal.

Meus pais e os pais da Camilly são muito próximos e se a Sabrina falou que o papai já está sabendo o tio Fábio com certeza esta sabendo.

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